sábado, 27 de fevereiro de 2010

Trânsito matou 188 pessoas na Grande Cuiabá no ano de 2009


O setor de estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) fechou o balanço anual com número de vítimas fatais no trânsito da Grande Cuiabá, no ano de 2009. Cinco mortes a menos que em 2008 foram registradas. Somadas, as cidades de Cuiabá e Várzea Grande, tiveram 188 mortes. O número reflete apenas os casos de morte no local do acidente, não entrando na estatística, portanto, os casos de mortes ocorridas em hospitais e no Pronto Socorro.

Em 2008 as mortes totalizaram 193. Já em comparação com 2007 a redução foi maior, naquele ano foram 200 vítimas. Se for levado em conta que o número de veículos nas ruas, de 2007 para cá, cresceu quase 30%, os dados de redução se tornam significativos. Hoje são cerca de 60 mil veículos a mais circulando, somente na Capital.

Segundo a coordenadora de estatísticas do Detran, Sandra do Egito, os dados são apurados em parceria com o Instituto Médico Legal (IML-MT). A estatística aponta que Cuiabá apresenta praticamente o dobro das vítimas fatais de Várzea Grande, 120 contra 68. Do total de 188, a maioria é composta de homens, 151 contra 37. A faixa etária com maior incidência de vítimas fatais vai de 30 a 59 anos. Nessa faixa estão 84 mortos. Em 2008 foram 81 mortes e em 2007, 90 mortes na mesma faixa de idade.

Para o presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, apesar de proporcionalmente ao número de veículos ter havido queda, não há o que comemorar. “Estamos com uma fiscalização preventiva mais eficiente, mas as pessoas ainda carecem muito de conscientização. Elas precisam sentir que o poder público está “de olho”, não só através de campanhas educativas, como também com medidas punitivas, mais severas”, avalia. Segundo o presidente, o Detran Investe pesado em campanhas educativas e em meios para proporcionar à PM mais eficácia na fiscalização.

A autarquia adquiriu vários equipamentos para a polícia, como bafômetros, cones, sinalizadores e coletes. “O Estado está fazendo sua parte, mas os dois municípios precisam tomar atitudes mais eficazes também; o trânsito em Cuiabá e Várzea Grande é de responsabilidade das prefeituras e, enquanto os prefeitos não tiverem a coragem de instalar câmeras de monitoramento de tráfego e radares, a situação via continuar crítica”, avisa. Dóia afirma também que as prefeituras precisam investir mais em sinalização e ampliação de vias, além da contratação de mais agentes de trânsito.

PESQUISA: Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Voice de Cuiabá, no final de 2009, apontou que 49,8% consideram o trânsito ruim ou péssimo em sua cidade. Já 48,3% disseram que a estrutura urbana é péssima. A pesquisa ouviu 1,2 mil pessoas em sete cidades-pólos de MT. A maioria das entrevistas, 53%, dada a proporção, se concentrou em Cuiabá. A pesquisa foi realizada entre dos dias 27 de novembro e 02 de dezembro e ouviu pessoas com idades acima de 18 anos, habilitadas ou que possuam veículo automotor. A margem de erro é de 2,8%.

Fonte: Detran/MT

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Trânsito seguro. É possível?

Um tema que tem nos preocupado muito nos últimos anos é a segurança no trânsito. A cada ano que passa aumenta e muito o número de veículos em circulação, principalmente automóveis e motocicletas. Isso em decorrência, principalmente, da estabilidade financeira e o constante crescimento econômico.

Em 2009 Mato Grosso teve queda de 5,8% nas vendas, enquanto isso Cuiabá teve alta de 8,5% em relação á 2008. No mês de janeiro deste ano, o estado teve acréscimo de 6,09% no número de veículos vendidos. Já em Cuiabá a alta foi de 27,19% em todo o segmento. No mês de janeiro foram licenciados mais de dois mil veículos novos. Isso porque, historicamente, janeiro é um mês fraco, dizem os concessionários e distribuidores de veículos.

Tomando-se o mês de janeiro como parâmetro, serão quase 30 mil novos veículos em 2010, ou seja, um acréscimo entre 10 a 15% ao ano. Isso se o ano eleitoral e a euforia da copa do mundo não influenciar ainda mais as vendas. Levando-se em consideração que nossa frota é de aproximadamente 250 mil veículos, chegaremos aos 300 mil em poucos meses.

Diante do crescimento da frota, seria natural que o poder público investisse em infra-estrutura na mesma proporção. O problema é que isso não acontece, pelo contrário, quase não há investimento nem na manutenção do que há, seja em sinalização, recapeamento, modernização do transporte público, abertura de novas ruas, avenidas, pontes, etc. Se nada for feito, em breve, teremos lentidão e congestionamentos dignos de grandes cidades como Porto Alegre e Belo Horizonte.

Bom, já que o tema é segurança no trânsito, além de infra-estrutura, precisamos ter uma fiscalização constante, ostensiva e eficiente. Além de fiscais de trânsito em toda a cidade, diuturnamente, Cuiabá precisa urgentemente de fiscalização eletrônica. Os motoristas infratores já se acostumaram a não ser punidos. Abusam da velocidade a avançam sinal vermelho como se fosse normal. Raramente são multados e quando são se dizem injustiçados e se apegam á ladainha inventada por políticos populistas, a indústria da multa.

Daqui a quatro anos teremos a copa do mundo em Cuiabá. Será que teremos tempo para resolver todos os problemas que temos no trânsito? Será que motoristas e pedestres se conscientizarão? Será que a prefeitura fará o dever de casa? Espero que sim.

Torço para que a Prefeitura de Cuiabá, através de projetos e estudos técnicos, estude a possibilidade da volta da fiscalização eletrônica. Urgente! Será a vitória do bom senso na luta contra a impunidade no trânsito.

Só com aplicação de ações de engenharia, fiscalização e educação teremos um trânsito seguro e poderemos conquistar a tão sonhada Paz no Trânsito.

Sílvio Furtado de Mendonça Filho

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Guarda Municipal só nas escolas e creches na região sul de Cuiabá

A Guarda Municipal (GM), que está em fase final de capacitação, vai atuar na segurança de 25 escolas e 13 creches da região sul de Cuiabá.

A idéia inical de implantar a Guarda para proteger o patrimônio municipal, com outras funções, não vingou e os poucos GMs atuarão somente na operacionalização escolar, atuando, inicialmente nas escolas e creches da região sul da cidade.

Na fase inicial os guardas vão trabalhar munidos de armas não letais, como bastão policial, algemas, e sob o suporte de infra-estrutura com motos, veículos, rádio amador e celulares.


10 tipos de infrações resultaram em 110,5 mil multas no estado em 2009

Um levantamento feito pelo setor de estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) aponta que, de todas as infrações cometidas por motoristas em Mato Grosso, apenas 10 são foram responsáveis por 110.582 multas aplicadas no ano passado. Deixar de usar o cinto de segurança continua sendo a campeã e autuações.

Foram 18.711 multas aplicadas no período. Em segundo lugar vem a falta de licenciamento do veículo, com 15.628 autuações. Dirigir sem Carteira de Habilitação somou 14.072 multas e falar ao celular dirigindo, resultou em 12.748 ocorrências. A maioria foi aplicada na Capital, 64.226 infrações. Isso contando apenas as 10 mais cometidas. Levadas em conta todas as infrações, o número sobe para 83.890.

Outra infração bastante comum é o estacionamento em local proibido. Somente em Cuiabá, se somados os estacionamentos em faixa amarela e os estacionamentos em calçadas, passeios, canteiros e jardins públicos, o número chega a 15 mil. No total, as multas aplicadas em Mato Grosso, em todos os níveis em 2009 foi de 172.739.

De acordo com o presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, os números refletem a falta de educação das pessoas e também a uma fiscalização mais efetiva por parte do Estado e dos municípios, onde o trânsito é municipalizado. “Nós podemos perceber que a maioria das falhas, vem origem comportamental, ou seja, é uma coisa cultural e, mudar isso, levará vários anos ainda”, avalia.

Para o diretor de Habilitação do Detran, Eugênio Destri, o caminho para mudar o quadro é investir pesado em educação com forte ênfase em fiscalização. “Não tem como ser diferente, as pessoas que cometem infrações assim, só vão aprender a respeitar as leis de trânsito quando sentirem que estão sendo “vigiadas” pelo Estado e as multas forem mais pesadas”, argumenta.

Destri avalia que educação é um trabalho de longo prazo, que vai se refletir nas futuras gerações, mas no curto prazo, só a fiscalização rigorosa, seguida de punição exemplar, irá reverter a situação.

Além dessas, outras 47.995 multas foram aplicadas a motoristas de Mato Grosso, transitando em outras unidades da federação. A maioria por excesso de velociade, somando 22.941. Já multas por dirigir sob influência de álcool, ao contrário do que muitos imaginam, somaram apenas 988 ocorrências. Destas, 222 foram autuações de mato-grossenses em outros estados. Mais estatísticas podem ser conferidas no site do Detran, www.detran.mt.gov.br .

Fonte: Detran-MT

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Prefeitura e artistas democratizam a arte aos cuiabanos
















A arte do povo para o povo. Foi com esse ideal que em 1989 um grupo de artistas cuiabanos de nascimento e de coração decidiu espalhar sua arte pelas ruas de Cuiabá. O resultado foi impressionante. A cidade era o ateliê, os andaimes que outrora eram usados em construções, se transformaram em plataformas para que os muros fossem as telas. Tudo foi reutilizado de uma maneira inusitada, para que as pinturas emoldurassem a chamada “Cidade Verde”. Episódios da história do projeto Arte Pública que há mais de 20 anos faz parte da cultura de Cuiabá e que está sendo resgatado pela gestão do prefeito Wilson Santos.

Cultura que também está sendo transmitida na arte ao povo cuiabano, como explicou o idealizador do projeto, o artista plástico Gervani de Paula. “Nossa proposta inicial, na década de 80, era socializar o acesso à arte. Somos todos artistas com origem popular, eu sou do bairro Araés o Adir Sodré do Pedregal, enfim, quando resolvemos pintar nas ruas de Cuiabá foi uma forma de devolver ao povo e à cidade tudo o que ela nos deu, especialmente essa cultura maravilhosa”, pontuou.

Gervani detalha que o projeto está em sua terceira edição, mantendo os mesmos princípios e artistas, mas fazendo uma alusão à Copa do Mundo de 2014. "A primeira edição do projeto foi lançada em 1989, com apoio da iniciativa privada. Em 2002, tivemos o apoio do poder público municipal e agora em 2010 a Prefeitura de Cuiabá reativa o Arte Pública, atualizando e levando mais arte à sociedade cuiabana. Todos os artistas que compõem esse projeto só têm a agradecer essa oportunidade, valorizando os profissionais e democratizando a arte", ressaltou Gervani de Paula.

As pinturas estão no tradicional muro de arrimo localizado na Avenida Miguel Sutil, onde as telas antigas foram contextualizadas com os motivos da Copa, exceto a de alguns artistas que já não moram mais em Cuiabá ou que já faleceram, como é o caso de Maurílio Barcelos, que teve sua pintura original mantida e restaurada, recebendo apenas alguns novos elementos como bolas de futebol e a inscrição do ano de 2014, ano da Copa.

Gervani também observa que outros pontos da cidade estão servindo como tela para os artistas, como os viadutos da Avenida do CPA, o muro da igreja Bom Despacho, além de pinturas na rodoviária da cidade, escola Liceu Cuiabano, dentre outros pontos. "Tivemos a preocupação de distribuir nossa arte em vários pontos de Cuiabá, para que todas as pessoas possam ter acesso a ela", afirmou. O artista lembra que o projeto também já foi levado aos ônibus de Cuiabá, dando movimento à arte de rua dos cuiabanos.

Entre os artistas que mudaram o cenário de Cuiabá, estão: Gervani de Paula, Adil Sodré, Dalva de Barros, Regina Pena, João Sebastião, Maty Vitart, Jonas Barros, Alcides Pereira dos Santos, Carlos Lopes, Sebastião Silva, Nilson Pimenta, Aleixo Cortex, Maurílio Barcelos e Antônio Pereira da Silva (Sitó).


Secom/Cuiabá - Raoni Ricci

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Guarda Municipal vai garantir a segurança de escolas e creches de Cuiabá


O prefeito Wilson Santos deu um importante passo para a implantação definitiva da Guarda Municipal (GM) em Cuiabá. Na manhã de hoje (08-05), no Sest Senac, Wilson deu a largada para o último processo de preparação dos futuros guardas municipais, que após serem selecionados via concurso público estão sendo capacitados para atuarem na Capital de Mato Grosso.

“Hoje é um dia muito especial para mim. Estou cumprindo mais uma promessa que fiz aos cuiabanos, implantando a Guarda Municipal, que vai garantir mais segurança à nossa população, que convive com a violência urbana todos os dias”, observou o prefeito de Cuiabá.

Wilson Santos explicou que a GM deve ser colocada oficialmente nas ruas a partir do dia 1º de Março deste ano, inicialmente atendendo as escolas e creches da região Sul da cidade.

“Nas eleições de 2004, quando começamos a estudar esse projeto, eu sabia que poderia colocar a GM para proteger o patrimônio público, as estruturas físicas da Prefeitura. Porém, meu projeto era outro. Vamos iniciar esse trabalho na rede municipal de ensino, onde nossas crianças estão tendo a oportunidade de construir um futuro melhor”, disse.

O prefeito pontuou que Cuiabá, assim como quase todas as cidades mato-grossenses, precisa conviver diariamente com os problemas da violência, que tem como o carro chefe o tráfico de drogas.

“Escolhi começar pelas escolas por uma necessidade urgente. A violência está em todos os cantos da cidade. Entretanto, não podemos deixar que nossas crianças sejam reféns de traficantes, que atuam na porta das escolas. Nossa Guarda Municipal vai trabalhar para garantir a segurança dos nossos estudantes, defendendo e protegendo o futuro desta cidade, deste estado e deste país”, afirmou Wilson Santos.

Raoni Ricci - Assessoria - PMC

Multa por dirigir com CNH vencida é de R$ 950,00


A cada cinco anos a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) deve ser renovada. Muita gente, por desatenção, acaba percebendo que está com o documento vencido, somente quando abordada pela autoridade policial e já é tarde demais. A multa é certa e pesada, R$ 950,00. Para evitar aborrecimentos e prejuízos financeiros, fique de olho na data de validade da CNH e procure o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) para renovar, com pelo menos um mês de antecedência. Assim você evita transtornos e não corre o risco de circular por ai com o documento vencido. Para renovar a CNH é muito simples.

Basta procurar uma unidade do Detran em sua cidade, munido de documentos pessoais e um comprovante de endereço para atualizar os dados. Não é necessário procurar despachantes ou auto-escolas. O interessado pode se dirigir diretamente ao Detran. O condutor deve pagar uma taxa de R$ 80,00 para confecção da CNH, R$ 54,00 para o exame médico.

Os condutores que tiraram a primeira habilitação antes de 1998 terão que passar pelo Curso de Atualização de Direção Defensiva e Primeiros Socorros ou, se preferir, podem optar por fazer uma prova escrita. Para fazer o curso, basta procurar um Centro de Formação de Condutores (CFC). Para quem optar por prova escrita a taxa é de R$ 20,00. Caso o condutor exerça atividade remunerada, como transporte de cargas ou passageiros, por exemplo, deve passar por avaliação psicológica. A taxa é de R$ 70,00.

Vale ressaltar que as únicas taxas cobradas pelo Detran são as de prova escrita e confecção da CNH. As demais são taxas de serviços arrecadadas por médicos e psicólogos credenciados.

Nas unidades do Detran das cidades de Cuiabá, Cáceres, Sinop, Tangará da Serra, Rondonópolis e Barra do Garças, não é necessário levar fotografia. As fotos são tiradas no local. Nas demais localidades é preciso que o condutor leve uma foto 3x4 de boa qualidade. Depois disso basta dar entrada no processo de confecção e aguardar por até cinco dias úteis. Vale lembrar que a CNH é válida ainda por 30 dias após a data de vencimento, passado o prazo, pode ser apreendida pela autoridade de trânsito.
Fonte: Detran/MT (André Michells)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Renovação da CNH

Em cumprimento à Resolução 168, os condutores que tiraram sua Primeira Habilitação com data inferior ao ano de 1998, terão de passar pelo Curso de Atualização.

Para regularizar sua situação os condutores podem escolher uma das modalidades abaixo:

PRESENCIAL INTEGRAL: para os condutores que optarem em realizar integralmente (Direção Defensiva - 10horas/aula e Primeiros Socorros 5horas/aula) o curso em um CFC-A. Ressalta-se que após a conclusão do Curso será necessária a realização de um teste teórico com questões referentes às matérias do curso e sem nenhum custo adicional ao usuário. Lembrando que caso o condutor falte no dia do teste ou venha a reprovar terá que pagar a taxa de reteste e aguardar 5 dias para um novo agendamento.


PRESENCIAL PARCIAL: para o condutor que optar em fazer somente uma das matérias em um CFC-A , a outra ele pode estar fazendo aproveitamento de Curso já realizado anteriormente; é o caso de profissionais da saúde, por exemplo, que já tenham realizado a matéria de Primeiros Socorros (para tanto deverá apresentar um certificado de conclusão do Curso que conste a carga horária da matéria a ser aproveitada).


APROVEITAMENTO DE ESTUDOS: para o caso dos condutores que tenham realizado o Curso anteriormente. É o caso dos condutores que tenham cursos Especiais (MOPP, Transporte de Escolares, Transporte Coletivo de Passageiros, etc.), para tanto será necessário apresentar um Certificado que conste a carga horária da matéria a ser aproveitada, lembrando que são necessárias um mínimo de 10h/aula para Direção Defensiva e um mínimo de 5h/(aula para Primeiros Socorros).


AUTODIDATA: para os condutores que optarem em estudar de forma autodidata, lembrando que o mesmo deverá realizar o teste teórico com questões referentes a matéria estudada.

1º PASSO

Fornecer informações pessoais para preenchimento do documento RENACH.

Fornecer obrigatoriamente cópias da Carteira de Identidade comprovante de residência e CPF.

Se a habilitação estiver vencida mais de 30 dias não será necessária a sua cópia, pois a CNH será juntada ao processo.

Nos locais abaixo listados, não há a necessidade de trazer fotos, tira-se uma foto digital gratuita.

Sede Detran/MT - Cuiabá

CIRETRAN de Várzea Grande

Ganha Tempo - Centro Cuiabá

Shopping Goiabeiras - Cuiabá

Galeria Itália Center - Cuiabá

CIRETRAN de SINOP

CIRETRAN de Tangará da Serra

CIRETRAN de Rondonópolis

CIRETRAN de Cáceres

CIRETRAN de Barra do Garças

Nos demais locais, trazer uma foto colorida (3x4) de boa qualidade.


2º PASSO

Dirigir-se a um dos guichês de atendimento para a emissão do RENACH e da Taxa de RENOVAÇÃO.

Paga-se a taxa no caixa do Banco. Para pagamentos com cheques, serão necessários até 10 dias úteis para que o mesmo seja arrecadado em nosso sistema.


OBS: Você pode iniciar o processo pessoalmente ou delegar este serviço a um CFC escolhido por você.


3º PASSO

Na Sede (Capital): dirigir-se ao bloco de Exames Médicos e realizar o exame necessário para seu processo, a tarifa do exame é paga no mesmo bloco.

Para os demais locais: informar-se com o atendente onde deverá ser realizado o exame.

Para os condutores que pretendem exercer atividade remunerada será necessária a realização da Avaliação Psicológica. Caso não queira exercer atividade remunerada será necessário preencher uma declaração que pode ser adquirida com um de nossos atendentes.


OBS: Caso haja a necessidade do seu exame médico ser realizado por uma junta médica, o valor cobrado será de R$ 58,00.


4º PASSO

Depois de realizado o Exame Médico, o usuário deverá retornar ao Setor de Habilitação ou à CIRETRAN do seu município para protocolar o processo e dar entrada na confecção da nova CNH.


5º PASSO

Depois de realizado o Exame Médico, o usuário deverá retornar ao Setor de Habilitação para protocolar o processo e dar entrada na confecção da nova CNH.


INFORMAÇÕES

Se preferir, você pode contratar uma Auto-Escola para auxiliar no processo de renovação de sua carteira de habilitação.

No momento da renovação da carteira de motorista deve-se observar a data do vencimento dos exames, pois há um prazo de 30 dias para que seja renovada, após este período a carteira será retida.

Fonte: Detran/MT

Licenciamento e IPVA - Fique ligado

Tabela Licenciamento

Final Data

1 31/Janeiro
2 29/Fevereiro
3 31/Março
4 30/Abril
5 31/Maio
6 30/Junho
7 31/Julho
8 31/Agosto
9 30/Setembro
0 31/Outubro



Calendário para recolhimento do IPVA

Recolhimento em Cota Única Desc. de 5%

Final 1 Até 28.01.2010
Final 2 e 3 Até 25.02.2010
Final 4 e 5 Até 30.03.2010
Final 6 e 7 Até 29.04.2010
Final 8 e 9 Até 28.05.2010
Final 0 Até 29.06.2010

BURACOS, SINALIZAÇÃO E IMPRUDÊNCIA SÃO VILÕES DO TRÂNSITO

Uma pesquisa encomendada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), nas sete maiores cidades do estado, apontou vias públicas, sinalização e imprudência como sendo os maiores “vilões” do trânsito. O Instituto Voice, de Cuiabá, ouviu 1,2 mil pessoas.

A amostra foi distribuída de forma proporcional com a população de cada município concentrando-se em Cuiabá 53,3% dos entrevistados. O número de entrevistas representa um universo de 855 mil pessoas, com idade igual ou superior a 18 anos, com habilitação e propriedade de veículo.

Sobre as vias públicas, 48,3% consideraram ruins ou péssimas. A sinalização teve avaliação negativa de 43,2% e a imprudência, ficou com 39%. Na percepção dos entrevistados, somados, os três itens, são os grandes responsáveis pelos problemas do trânsito e precisam de melhorias. Para 49,8% dos entrevistados o trânsito nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra, Barra do Garças e Cáceres é ruim ou péssimo. Em contrapartida 84% aprovam o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Já sobre a atuação do Detran, a aprovação também é grande, 81%.

Em relação ao gênero, 61,5% são homens . A faixa de idade predominante 25 a 59 anos. 45,8% dos entrevistados possuem e ensino médio. 25,4% são graduandos ou graduados. A renda familiar de 30,7% é de dois a quatro salários mínimos. 61,3% dos entrevistados possuem renda familiar acima de quatro salários mínimos. A margem de erro da pesquisa é de 2,8%. Os dados foram coletados no período de 27 de novembro a 2 de dezembro de 2009.

Fonte: Detran/MT

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Os três artigos da Lei do mais forte no trânsito

A LEI DO MAIS FORTE E O DESEJO DE MUDANÇA


E. J. Daros


A melhor forma de se conhecer um povo é observando e analisando seu comportamento no dia-a-dia, principalmente em situações de conflito. A partir da observação empírica, procura-se descobrir as regras de convivência social e a hierarquia dos valores sobre a qual se estrutura a personalidade e o comportamento dos indivíduos.


Importante, também, é se conhecer o grau de esquizofrenia prevalecente na sociedade. Para isso nada melhor do que comparar a realidade vivida e sentida por meio da observação empírica, com as leis, regulamentos e valores constantes de textos escritos.


Faz muito tempo que observo, com a máxima atenção, e o mais profundamente possível, nosso comportamento, isto é, meu comportamento e o das pessoas com quem me relaciono no dia-a-dia. Por razões de trabalho, tenho tido a oportunidade de conhecer pessoas de todas as regiões do País e de diferentes camadas sociais. Mais recentemente, na condição de fundador e presidente da Associação Brasileira de Pedestres–Abraspe, passei a pesquisar as causas mais remotas da chamada violência no trânsito.


Depois de muito pensar e observar cheguei à LEI DO MAIS FORTE. A importância dessa Lei já é conhecida pelo povo brasileiro desde tempos remotos. Ela está na raiz e na origem de nossa cultura. Todas as outras leis e regulamentos são-lhe hierarquicamente inferiores. Na realidade, a Lei do Mais Forte está inserida na Constituição Invisível que rege soberanamente nossas relações sociais. São três artigos que devem ser analisados e bem entendidos pelos cidadãos para não sofrerem as conseqüências de sua desobediência.


Artº 1º: Nas soluções de conflito entre pessoas e grupos prevalecem os interesses do mais forte;


Artº 2º: Os direitos do mais fraco podem ser exercidos desde que não prejudiquem os interesses do mais forte;


Artº 3º: O mais fraco deve tomar rapidamente consciência de sua situação, a fim de evitar conflitos que possam obrigar o mais forte ao uso da violência física ou psicológica no cumprimento do Art.º 1º.


Ao ler esses três artigos da Constituição Invisível de nosso povo, há uma tendência de se estereotipar a sociedade em duas classes: os opressores e os oprimidos; e com isso, perde-se a visão objetiva da realidade, em que os papéis de forte e de fraco se alternam num mesmo indivíduo. É óbvio que certas pessoas, normalmente pertencentes às classes sociais de renda baixa, representam mais freqüentemente o papel de fraco e, as de renda mais alta, o papel de forte. Porém, certos tipos de relacionamento, dentro da mesma classe social e, em muitos casos, no seio da própria família, demonstram, claramente, que a Lei do Mais Forte se aplica a todos os cidadãos, independentemente da classe a que pertencem.


Os liberais, os humanistas, as feministas, os democratas, e outros que insistem em certas teses igualitárias acabam gerando leis e regulamentos “inconstitucionais”. Em decorrência disso ficam nas prateleiras, pouco ou nada influindo sobre a nossa realidade.


Os conflitos gerados no trânsito e a forma de solucioná-los são um bom exemplo para demonstrar a validade da Lei do Mais Forte.


Antes de apresentar dois exemplos de aplicação dessa Lei é importante não esquecer que as outras leis e regulamentos são-lhe hierarquicamente inferiores. Por conseguinte, o cidadão comum encara os regulamentos de trânsito como uma simples proposta de solução de conflitos, e não como regras a serem obedecidas em qualquer hipótese. Elas são respeitadas, portanto, quando convém ao mais forte. Os exemplos a seguir ilustram bem essa situação.


Sinalização de Pedestres


Ela é respeitada pelo motorista quando há risco de se chocar com outros veículos (cruzamentos) ou quando a massa de pedestres é muito grande, gerando um equilíbrio de forças. Se o volume de pedestres for exageradamente grande, de fraco, passa a forte, invadindo a via pública, em detrimento da circulação dos veículos.


No caso de São Paulo os veículos param nos cruzamentos (risco de batida!) , porém em cima das faixas de pedestres (quando o volume de pedestres é pequeno) , porque o semáforo fica depois do cruzamento e nessa condição podem ver a troca de sinal. No Rio de Janeiro, os motoristas não param em cima da faixa de pedestres, porque o semáforo fica antes do cruzamento e se nela estacionassem perderiam a visão da troca de sinal (risco de batida).


Consequentemente, é o medo de bater em outro veículo que faz o motorista parar nos cruzamentos, e não o respeito ao pedestre.


Fora dos cruzamentos, a sinalização de pedestres é normalmente desrespeitada. Nesses casos, os atropelamentos não acontecem com mais freqüência em razão da aplicação dos artigos 2º e 3º da Lei do Mais Forte.


Quando o motorista acena para o pedestre amedrontado cruzar a rua, ele está pondo em prática o artigo 2º, que reza: “Os direitos do mais fraco (no caso o pedestre) podem ser exercidos desde que não prejudiquem os interesses do mais forte (no caso o motorista)”. Seja porque não está com pressa, ou porque deseja ser bondoso, há muitos casos de motoristas que acenam aos pedestres nesses cruzamentos, permitindo-lhes exercer os direitos previstos nos regulamentos de trânsito.



Quando os pedestres esperam que todos os carros apressados passem e aguardam que os demais parem, para depois iniciar a travessia, mesmo que o sinal lhe autorize a fazê-lo antes, eles estão sabiamente aplicando o artigo 3º, que diz:


“O mais fraco (no caso o pedestre) deve tomar rapidamente consciência de sua situação a fim de evitar conflitos que possam obrigar o mais forte (no caso o motorista) ao uso da violência física ou psicológica no cumprimento do artigo 1º .


Trânsito nas Rodovias



Na estrada, a hierarquia de poder é bem definida: caminhões e ônibus, de um lado, e automóveis, do outro. Normalmente, o motorista de automóvel inteligente, após dar sinal de luz e buzinar, aceita eventuais obstruções de caminhões e ônibus ( Art.º 3º ) e aguarda a aquiescência para completar a passagem ( Art.º 2º ) .


Acredito que os dois exemplos acima sirvam para ilustrar a universalidade da Lei do Mais Forte no trânsito de nosso país. Como substituí-la, então, por leis e regras de uma sociedade democrática, igualitária e mais humana?


Há dois caminhos: o primeiro, o mais fácil de ser trilhado, é inundar a Nação de textos humanistas, democráticos e igualitários; o segundo, extremamente difícil e doloroso, é reconhecer nossa condição pessoal (não a dos outros!) de antidemocrata, e, porque não, anticristã, e de cultor anônimo da Lei do Mais Forte.


A Constituição visível é mais fácil de mudar que a invisível. O exorcismo de nossos males através de bodes expiatórios nos afasta da visão deprimente de nossos próprios valores e comportamento. A violência no trânsito, a corrupção desenfreada, a desonestidade profissional, a poluição, a estruturação de nossa economia com base em monopólios, os abusos de poder e tantos outros males que nos afetam são gerados por nós, cada um contribuindo com sua parcela.


Como no trânsito pouco ou nada mudou, e nele se expressam os valores e o comportamento da população que também estão presentes em todas as outras relações fora do trânsito, o nosso país continua o mesmo.


Uma outra forma de fugir à mudança real é atribuir ao Estado a responsabilidade pela mudança. E não faltam falsos líderes, sequiosos de poder, para assumir essa responsabilidade, mesmo sabendo que não têm condições de desempenhá-la.


Será que está na hora de mudar mesmo? E acabar com os falsos líderes que a título de pensamento positivo só elogiam as qualidades do povo brasileiro, para em seguida explorá-lo, aplicando-lhe a Lei do Mais Forte?


F I M



Nota: Artigo Publicado em Idéias em Debate em O Estado de S. Paulo de 16/03/85