Tive a grata satisfação de participar de uma caminhada pela paz no trânsito. O evento faz parte do Movimento Paz no Trânsito – A vida em suas mãos, promovido pela prefeitura de Cuiabá através da SMTU. Participei como cidadão comum, como pedestre, como motorista e não como servidor municipal que sou.
A caminhada chamou a atenção pela quantidade de participantes, aproximadamente 2 mil pessoas acordaram cedo no sábado e foram para o centro da cidade fazer seu papel de cidadão consciente. Muitas crianças, entidades, servidores públicos, políticos a sociedade em geral estiveram presentes e curtiram muito a caminhada acompanhados pelos atores que interpretam os “Sombras”.
Todos deram um grito de basta á violência no trânsito. A Avenida Getúlio Vargas, a São Sebastião, a Isaac Póvoas, a Generoso Ponce e a famosa “Prainha” foram testemunhas desse movimento, do protesto pela vida, pela paz no trânsito e pelo endurecimento e cumprimento das leis. Sim, podemos concluir que foi um ato de repúdio à violência e impunidade.
A violência no trânsito é causada pela desobediência à legislação. Logo, se isso for verdadeiro, para combater a violência no trânsito, basta que o motorista mude de atitude, ou seja, respeite as leis de trânsito: não avance com o sinal fechado, não pare em local proibido, observe a velocidade adequada, não fale ao celular ao dirigir, não beba se for dirigir, etc.
Como faremos para mudar esse quadro? Como mudar o comportamento do condutor? Em primeiro lugar conscientização. Mas isso é difícil de se conseguir sem campanhas massificadas de educação aliadas á intensa fiscalização. Para isso seria necessário a implantação imediata de fiscalização eletrônica, com radares, semáforos com câmeras, lombadas eletrônicas e radares móveis, para fortalecer a atuação dos fiscais de trânsito da prefeitura. A educação, a fiscalização e também a engenharia somariam no combate á imprudência e irresponsabilidade dos motoristas infratores.
Mas será que o poder público sozinho resolve o problema? Pouco provável, sabemos que não basta melhorar a malha viária, fazer campanhas educativas, multar e fazer as sinalizações verticais e horizontais. O mais importante é a conscientização do ser humano, o respeito pelos seus pares, pelas sinalizações, os limites de velocidades e às leis de trânsito. O lado intrínseco, anímico, a essência e o psicológico de cada ser humano não há como ser controlado pelo Estado.
Por isso participei da marcha pela paz no trânsito, como cidadão preocupado com a violência cada vez maior em nossas ruas e avenidas. Faço minha parte e convoco todos a tomar uma atitude, respeite o próximo, respeite as leis de trânsito e você estará contribuindo para a paz tão sonhada. Participe!
Um comentário:
Também participei da caminhada. Além de dar um recado á população e aos governantes, ainda fiz um exercício físico. Hehehehe. Gostaria de ver mais atitudes como essa por parte do poder público.
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