sexta-feira, 29 de maio de 2009

Reflexões


(Este artigo foi publicado originalmente na edição 26/05 do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba)

Ao contrário da liberdade de ir e vir, a possibilidade de dirigir não é um direito natural assegurado por dispositivo constitucional. Para conduzir veículos, é preciso ser portador de documento válido de habilitação. No Brasil, a carteira de habilitação é uma licença concedida pelo Estado, de natureza temporária e revogável, que o cidadão só pode obter, e depois manter, sob determinadas condições.
O direito que a licença dá também só pode ser exercido se alguns requisitos forem cumpridos. Por exemplo, o uso de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que cause dependência – incluindo medicamentos – é incompatível com com a atividade de conduzir veículos. O Código de Trânsito Brasileiro, com a redação dada no ano passado pela Lei nº 11.705, proíbe qualquer concentração álcool no sangue, e os efeitos desse novo dispositivo têm sido inegavelmente notáveis nos índices de segurança.
Outro dos requisitos a serem cumpridos é que o condutor não tenha atingido 20 pontos (equivalentes a quatro infrações graves) no espaço de 12 meses anteriores. Tanto no caso da alcoolemia como no da pontuação, há uma forte dependência da fiscalização. Mas também é razoável esperar-se que prevaleça a atitude cidadã de condutores, abstendo-se de descumprir a legislação – tanto mais quando o condutor em questão é um homem público.
A se confirmarem as informações divulgadas na imprensa desde o início do mês, a ocorrência protagonizada pelo deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho é revoltante em diversos aspectos, agravada pela circunstância de se tratar de um legislador. Se nos ativermos apenas aos acontecimentos daquela noite, encontraremos um indivíduo alcoolizado, com a habilitação suspensa, conduzindo um veículo a 190 km/h quando atinge outro, matando seus dois ocupantes. Imagens do veículo atingido divulgadas na imprensa são chocantes.
Não pretendo, porém, fazer um julgamento do deputado. Prefiro comentar um conjunto de possíveis lacunas ainda permitidas, quer pela legislação, quer pelas interpretações de membros do Poder Judiciário ou ainda pela atuação dos órgãos de trânsito.
O problema do excesso de velocidade, por exemplo, é um dos que, claramente, conta com atitudes indulgentes de diversas esferas do poder público para não ser atacado como merece. Um passo importante no sentido de reverter esta tendência foi dado em novembro de 2007, quando o Superior Tribunal de Justiça confirmou o indiciamento por homicídio qualificado de Rodolpho Félix Grande Ladeira, acusado de provocar a morte de Francisco Augusto Nora Teixeira em Brasília, quando colidiu com seu veículo a mais de 160 km/h. O STJ entendeu que, ao trafegar com velocidade tão superior ao limite da via, Rodolpho ofereceu perigo deliberadamente. Ora, se provocar morte nessas circunstâncias é homicídio doloso, trafegar a tão alta velocidade não seria uma tentativa de homicídio? Não poderia o infrator ser rigorosamente condenado por isso, antes de causar vítimas?
No caso de suspensão ou cassação da habilitação, será que o Estado age efetivamente para impedir que o condutor saia às ruas dirigindo? Se não estou enganado, as autoridades de fiscalização do trânsito limitam suas ações essencialmente às blitze – que, obviamente, não podem deixar de ocorrer. Mas não haveria meio mais eficaz de proteger a população de condutores perigosos? Sim, porque é disso que se trata. Antes que alguém venha arguir que defendo um Estado policial, devo dizer que o assunto é de ações preventivas de segurança pública, e o interesse público precisa estar acima da preservação irrestrita da privacidade dos infratores.
Reconheço que estas não são mais que reflexões, com poucas chances de virem a se materializar em alterações normativas. Mas, voltando às lacunas a que me referi algumas linhas atrás, talvez as mudanças de que mais precisamos sejam mesmo de ordem cultural mais do que de natureza legal.

Paulo Cesar Marques da Silva é engenheiro mecânico pela UFBA, mestre em engenharia de transportes pela Coppe/UFRJ e doutor em estudos de transportes pela Universidade de Londres (University College London). É professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental e do Programa de Pós-Graduação em Transportes da Universidade de Brasília (UnB).

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A velocidade de um Fórmula I

Esse vídeo mostra a diferença de velocidade entre um carro comum, um esportivo e uma ferrari da Fórmula I. Reparem que o carro comum larga muito antes que o esportivo e quase no final da volta a ferrari larga e chega primeiro que todos.


Fantástico! A velocidade atingida por um Fórmula I é inacreditável...

sábado, 23 de maio de 2009

Mercedes Benz toda de ouro?

Estas fotos estão circulando pela internet a algum tempo. A linda Mercedes Benz toda em ouro supostamente pertence a um sheik árabe. Se é verdade não sabemos dizer mas que o carro é lindo, isso é. Confiram:





quinta-feira, 21 de maio de 2009

Portal da Copa divulga que Cuiabá já esta definida como uma das sedes da Copa 2014

O site Portal Copa 2014 (copa2014.org.br), publicou nesta quarta-feira notícia de que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira revelou que a Fifa já definiu as capitais brasileiras que sediarão jogos para a Copa de 2014. Segundo o site, o Brasil terá mesmo 12 cidades-sede. A dúvida persiste na Amazônia, entre Belém e Manaus, e essa decisão somente será tomada no dia 30, nas Bahamas.

Conforme o site, no Centro-Oeste, a capital escolhida é Cuiabá. No Nordeste, todas as candidatas foram selecionadas: Fortaleza, Natal, Recife e Salvador. No Sul, entram Porto Alegre e Curitiba, e na região Sudeste foram confirmadas as capitais Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, onde provavelmente será jogada a final da Copa. Brasília será provavelmente o palco da abertura, no estádio Mané Garrincha, com novo projeto arquitetônico do escritório Castro Mello Arquitetos (o mesmo que fez o projeto do novo Verdão) e cobertura projetada pelos arquitetos do GMP, da Alemanha.

http://copa2014.org.br

Tarifa subirá de R$ 2,05 para R$ 2,30 na Capital

Reajuste já foi decidido por Wilson, que espera queda de liminar judicial

O prefeito de Cuiabá Wilson Santos já decidiu que o valor da tarifa do transporte coletivo urbano de Cuiabá subirá dos atuais R$ 2,05 para R$ 2,30, um reajuste de 12,1%. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), Edivá Alves. O decreto estabelecendo o reajuste será publicado tão logo seja resolvida a celeuma judicial envolvendo a tarifa.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Estado (TJ) decidiu proibir a administração municipal de reajustar o valor. A liminar atendeu pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e suspendeu a decisão anterior da Justiça, que dava o aval à gestão municipal. “Estamos realmente diante de um impasse. O prefeito já decidiu e está disposto a conceder o valor de R$ 2,30, só que não pode. Ele só está aguardando a liberação da Justiça”. Alves informou que foi comunicado pelo prefeito Wilson Santos (PSDB) sobre a decisão anteontem.

O valor é abaixo do sugerido pelo Conselho Municipal de Transportes (CMT), que aprovou um aumento para até R$ 2,42. Porém, deve continuar a inflamar os ânimos da população, que já reclama da qualidade do transporte oferecida em troca de R$ 2,05. A recomposição do valor atende à solicitação da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), feita em dezembro do ano passado. Entre outras justificativas, a MTU argumenta que desde maio de 2007, quando foi estipulado o valor de R$ 2,05, não houve mais reajustes.

Enquanto isso, os motoristas e cobradores do sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande podem paralisar as atividades a partir da meia-noite desta sexta-feira (22). Caso aconteça, a greve irá prejudicar mais de 250 mil usuários, diariamente.

Com data-base em maio, os 2,8 mil trabalhadores reivindicam reajuste de 13%, redução da jornada de trabalho de sete para seis horas, além de melhorias nas condições de trabalho. Hoje, motoristas recebem um salário mensal de R$ 1,2 mil e os cobradores ganham R$ 750 cada.

Ontem, de acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (Stett/CR), Olmir Fêo, o Sindicato Patronal (STU) continuava a sustentar a oferta de apenas 2% de reajuste. O percentual foi rejeitado pela categoria em assembléia geral no último dia 16, decidindo pela adesão à paralisação.

“Não tivemos avanço nas negociações e não fomos procurados (pelos empresários para uma nova proposta). A partir de sexta-feira, a qualquer momento, pode ser iniciada a greve”, alerta Fêo, cobrando, por parte do Ministério Público, uma investigação no sistema do transporte coletivo. “Não é possível que empresas estejam fechando as portas. Será que a gratuidade está afetando? O sistema é inviável? Tem que verificar o que está acontecendo, para sabermos a real situação”.

Já o STU alega dificuldades financeiras e que, por isso, está impossibilitado de avançar nas negociações com os trabalhadores. No discurso, os empresários condicionam um reajuste maior à alta da tarifa na Capital.


Jornal Diário de Cuiabá

Justiça ordena apreensão de carros da Sol Bus

Quarenta e cinco dos 75 ônibus da empresa Princesa do Sol, a Sol Bus, foram apreendidos na madrugada de ontem por uma ordem judicial, vinda do estado de São Paulo por meio de carta precatória. A Sol Bus é uma das concessionárias do transporte coletivo na Capital. Pegos de surpresa, motoristas e cobradores que chegaram de madrugada para trabalhar tiveram que aguardar do lado de fora da sede da empresa uma posição do proprietário, José Renato Bandeira Leal.

A Sol Bus tem 380 funcionários, que temem pelo fechamento da empresa. “Preocupa. A gente depende do trabalho para sobreviver”, disse o funcionário Edival Luiz Pereira, que também é diretor de base do Stett. O presidente do Stett, Olmir Fêo, destaca que o anseio dos trabalhadores aumenta, já que a Sol Bus vem demonstrando dificuldades financeiras há algum tempo, inclusive, para pagar os salários.

Funcionários comentavam ontem que os coletivos foram apreendidos para o pagamento de um empréstimo, no valor de cerca de R$ 900 mil, feito junto ao Banco Moneo, instituição de serviços financeiros controlada pela Marcopolo, fabricante de ônibus. Os veículos foram levados para um pátio no Distrito Industrial. A reportagem tentou falar por telefone com diretores da empresa, mas não conseguiu contato.

Por conta da apreensão, ônibus deixaram de circular ontem por linhas como o Parque Cuiabá/Porto e Jardim Imperial/Cidade Verde. Além disso, carros da empresa chegaram circular com o letreiro apagado e sem o itinerário nas portas. O secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá (SMTU), Edivá Alves, garantiu que assim que tomaram conhecimento do fato na manhã de ontem, designou-se uma equipe exclusiva para cuidar da questão.

“Colocamos uma equipe para acompanhar e fazer com que as linhas fossem feitas por ônibus reservas da própria empresa ou de outras que operam no sistema”, afirmou. Na Capital, o sistema também é atendido pela Norte Sul e Pantanal, além da União Transportes (intermunicipal).


Jornal Diário de Cuiabá

terça-feira, 19 de maio de 2009

Transporte Coletivo - Greve a partir de sexta-feira

O transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande vai parar a partir da madrugada de sexta-feira. Isso porque 2.800 trabalhadores do sistema alertam que cruzarão os braços diante do entrave na negociação salarial com o sindicato patronal, o STU, que representa os empresários do setor. Após quatro rodadas de negociação, o STU apresentou proposta de reajuste em 2%, muito aquém dos 13% exigidos por motoristas e cobradores, que hoje R$ 1.200 e R$ 750 cada, respectivamente.

Legalmente, a paralisação deve ser deflagrada apenas 72h após o informe oficial da greve, marcada para começar à meia-noite de sexta-feira. Os avisos circulam a partir de hoje em Cuiabá e Várzea Grande e até o final de semana uma assembléia do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETT/CR) deve delegar um comando de greve, segundo o secretário-geral Ledevino Conceição.

A greve foi decidida pelo movimento sindicalista diante da falta de acordo com os empresários. A proposta apresentada pelo STU, bastante aquém do percentual de aumento reivindicado, foi imediatamente rejeitada pela assembléia, que também pede por adicionais na folha de pagamento devido às condições insalubres de trabalho e cobra a inclusão dos trabalhadores em planos de saúde.

O STU alega que se vê impossibilitado de avançar nas negociações com os trabalhadores. Desde 1999, maio é o mês escolhido como data-base para as negociações salariais entre trabalhadores e empresários do sistema de transporte coletivo. Este ano, porém, o STU alega que a atual indefinição da tarifa municipal de transporte coletivo em Cuiabá compromete a receita e a possibilidade do empresariado apresentar propostas.

A tarifa do transporte municipal em Cuiabá, atualmente, custa R$ 2,05 e não é reajustada há 2 anos. Sua majoração, este ano, está estipulada para até 37 centavos, conforme determinou o Conselho Municipal de Transporte (CMT), responsável por aprovar ou não as planilhas de custos para reajuste apresentadas pela Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

Entretanto, na semana passada, em mais um capítulo da celeuma judicial envolvendo a tarifa, o Tribunal de Justiça do Estado (TJ) decidiu proibir a prefeitura de Cuiabá de reajustar o preço pago pelos usuários. O novo veto, por meio de liminar, atendeu ao pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e agora suspende decisão anterior da Justiça, que dava o aval à gestão municipal.

Na ocasião, foi revogada uma liminar que desde dezembro de 2008 suspendia qualquer possibilidade de reajuste na tarifa municipal enquanto a prefeitura não seguisse critérios coerentes para o cálculo e detalhasse com transparência os itens envolvidos na planilha.



Fonte: Jornal Diário de cuiabá

domingo, 17 de maio de 2009

Cuiabá e Várzea Grande podem ficar sem transporte a partir de quinta-feira

Em duas assembléias, uma pela manhã e outra à tarde, motoristas e cobradores de ônibus rejeitaram a proposta das empresas e decidiram paralisar as atividades a partir de zero hora da próxima quinta-feira, dia 21. As empresas ofereceram 2% de reajuste salarial e pagamento de 50% de um plano de saúde para os profissionais.

A categoria pediu reajuste de 13% e o pagamento do plano de saúde extensivo a esposas, maridos e filhos. Segundo o presidente do sindicato da categoria, Olmir Fêo, o reajuste de dois por cento é inaceitável, pois desde a última negociação, em maio do ano passado, a inflação do período foi superior a seis por cento. A categoria quer 13% de reajuste para repor perdas acumuladas nos últimos anos.

Na questão do plano de saúde, boa parte da categoria até admite ficar sem reajuste, desde que as empresas estendam o benefício para os familiares, mas que seja feito convênio com uma empresa que possa oferecer bons serviços. Hoje, parte do salário de motoristas e cobradores é descontado a título de atendimento à saúde. Só que ele é feito no ambulatório de sindicato e para marcar uma consulta chega a levar semanas, caso o profissional precise de atendimento médico especializado.

No decorrer desta semana novas negociações devem ocorrer, mas o clima entre os profissionais, diante da intransigência dos patrões, é de paralisação. Por outro lado, há quem veja na posição quase irredutível das empresas, não dando o reajuste pedido e levando-a à paralisação, uma maneira também de forçar a a Prefeitura de Cuiabá a autorizar o aumento da tarifa, hoje suspenso por decisão da justiça.

Site Olhar Direto

Para parar, só a R$ 2,00


Funcionários denunciam que estão sendo obrigados a ofertar apenas cartão mais caro, em antecipação a plano de reajuste

Motoristas que tentam estacionar na faixa verde em duas das principais avenidas de Cuiabá estão se deparando com a falta de cartões para o período de 1 hora de estacionamento, que custam R$ 1,50 cada. Funcionários do projeto revelam que há ordens superiores para forçar os condutores a adquirirem cartões de 2 horas (que custam R$ 2 reais cada). A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que gerencia o Faixa Verde, nega a determinação, mas admite que os preços serão reajustados em breve.

Segundo orientadores do Faixa Verde (nome técnico dado aos funcionários do projeto, que vendem cartões e fiscalizam motoristas), a ordem tem o objetivo explícito de incrementar a arrecadação e possibilitar o pagamento dos salários, atrasados há dias. Outros dizem que os cartões estão sendo substituídos e passarão ao valor único de R$ 2.

“Estão forçando a venda do cartão de 2 horas. Se o cliente bater o pé e pedir o de R$ 1 por hora, tem que comprar no comércio. Mas quem é que sabe em quais lojas vendem isso? O motorista fica perdido”, resume um orientador, que pediu para não ser identificado, com medo de represálias.

Ele completa dizendo que no trecho onde trabalha, na Avenida Getúlio Vargas, os motoristas costumam deixar o carro na rua por 10 minutos, em média. Mesmo assim, a orientação é de forçar a venda do cartão de 2 horas. Caso se recuse a pagar mais caro e não adquira o cartão, resta ao motorista o aviso sobre o carro de ‘sujeito a multa’.

Já num dos trechos da Avenida do CPA, uma orientadora revela que outro motivo para a falta do cartão de 1 hora é o iminente aumento do preço do cartão. “Eles estão trocando aos poucos pelos mais caros. Em alguns pontos, você ainda acha o de 1 hora. Mas o melhor mesmo é comprar logo o talão com 10 cartões por R$ 15,00, porque semana que vem ele já vai sair por R$ 20”, conta a orientadora. Ela frisa que os motoristas já se irritavam por ter de pagar o estacionamento e, agora, estão ainda mais aborrecidos.

O Faixa Verde é um projeto da prefeitura, mas é gerenciado pela CDL. A gerente-geral do programa, Ana Maria Ribeiro Pedroso, esclarece que o comércio é o responsável pela venda, mas não é esta a atribuição principal dos orientadores, que fiscalizam o estacionamento. Ela também diz que não confere a informação do atraso salarial apontado pelos funcionários, tampouco a suposta ordem envolvendo os cartões.

Entretanto, Ana Maria admite que o preço do cartão está para ser reajustado. “Tem sido o mesmo preço desde a implantação do Faixa Verde, em 2006. De lá pra cá, tudo aumentou. Mas não temos previsão de quando será reajustado o preço. Dependemos ainda do decreto do prefeito e temos que mandar confeccionar os cartões. Não dá pra fazer tudo de uma hora para outra e isso vai ser divulgado na mídia”.


Jornal Diário de Cuiabá

sábado, 16 de maio de 2009

Trânsito seguro. Direito do cidadão, dever do Estado.

A muito tempo defendo a volta da fiscalização eletrônica no trânsito de Cuiabá. Não dá mais para conviver com o abuso e desrespeito de motoristas que, com a certeza da impunidade, colocam em risco a própria vida e a de terceiros.

Basta observar por alguns minutos o trânsito para constatar este fato. Motoristas avançam sinal vermelho com a maior naturalidade, fecham os cruzamentos, não respeitam a travessia dos pedestres nas faixas a eles destinadas, não respeitam o limite de velocidade nem em frente de escolas e hospitais... É a realidade!

Cuiabá conta com mais de cem conjuntos semafóricos em funcionamento. Fiscalizar todos eles com homens, agentes fiscais, é difícil devido o baixo efetivo. A solução imediata seria instalar os fotossensores, os populares semáforos com câmeras. Estes equipamentos inibiriam o avanço de sinal vermelho como também o fechamento dos cruzamentos, além de dar segurança aos pedestres em sua travessia. Precisamos urgentemente dessa tecnologia.

O trânsito em condições seguras é um direito de todos e dever do poder público, a este cabendo, no caso a Prefeitura de Cuiabá, adotar medidas destinadas a assegurar esse direito. Portanto a prefeitura não pode se eximir dessa responsabilidade. Não é uma questão de prerrogativa, de querer ou não, é uma obrigação. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, os órgãos de trânsito respondem no âmbito de suas respectivas competências, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro em seus programas. A prioridade deve ser a defesa da vida. Sempre!

Portanto, torcemos para que a Prefeitura de Cuiabá, através de projetos e estudos técnicos, estude a possibilidade da volta da fiscalização eletrônica. Será a vitória do bom senso na luta contra a impunidade no trânsito.

Silvio Furtado de Mendonça Filho

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Desrespeito às leis de trânsito: um “inimigo” mortal

Atravessar ruas e avenidas pela faixa, observar placas de preferencial, parar ao sinal vermelho, dar prioridade ao pedestre, trafegar dentro da faixa de rolamento e sinalizar ao mudar de faixa, não exceder o limite de velocidade estipulado para a via, usar cinto, não falar ao celular e dirigir. Cumprir regras básicas de segurança no trânsito.

No Brasil o que deveria ser uma regra, há muito virou exceção. Atravessar ruas e avenidas, mesmo que na faixa, pode se tornar uma perigosa aventura. É que, parte dos motoristas, simplesmente despreza a sinalização, cometendo infrações graves.

É comum, por exemplo, ver gente trafegando em velocidade duas vezes maior do que a permitida, avançando o sinal vermelho, ultrapassando pela direita, percorrendo ruas pela contramão e várias outras imprudências.

Enquanto em países avançados o motorista infrator é censurado por outros cidadãos, na terra do berço esplêndido há inversão de valores. Quem respeita a lei é que pode contar com a reprovação ostensiva dos demais motoristas. Se sujeito reduzir a velocidade onde deve ou se parar antes de uma faixa de pedestres, por exemplo, ouvirá buzinas e insultos.

Aliás, buzinar parece ser o hábito preferido de muitos motoristas em Cuiabá. Chega a ser irritante. É comum estar parado em sinal vermelho e ter motorista buzinando atrás assim que a luz verde acende. Pra que tanta pressa? Dados estatísticos comprovam que não se ganha mais que três minutos no trânsito, cometendo barbaridades. Isso quando a apressadinho não morre (ou mata) antes de chegar ao destino.

Fala-se muito em direito de ir e vir, mas a sociedade que não é capaz de respeitar suas próprias leis de trânsito não chega ser uma sociedade livre e pensante. Não é por acaso que nos países onde se preza a liberdade responsável também se respeita as leis de trânsito e as demais. No Brasil ainda vale a “lei de Gerson”, que é refletida em números alarmantes. Em Mato Grosso o índice de mortes no trânsito é 32 para cada 100 mil habitantes. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). No estado de São Paulo, com frota de quase 20 milhões, o índice é 17. É Muita diferença!

Mas quais seriam, então, as medidas para vencermos este inimigo declarado que mata 37 mil pessoas por ano e deixa inválidas outras 200 mil? Uma certeza é que não se pode mais depender apenas de agentes de trânsito e de PMs para fiscalizar o trânsito, em cidades como Cuiabá, onde o tráfego é “pesado” e a engenharia antiga e falha. Radares e câmeras de vigilância podem ser importantes aliados nessa tarefa e já deveriam fazer parte do dia-dia do trânsito.

Aliados ao primeiro fator há outros três determinantes: educação básica de qualidade, leis severas e punição. Não adianta termos escolas públicas de ponta, quando se trata de formação superior, se na base esta mesma qualidade não for observada. Não adianta termos um Código de Trânsito moderno, se tivermos uma constituição baseada em sonhos de liberdade, mas com leis inócuas e ainda um Código Penal capenga cheio de brechas para deixar bandidos impunes.

André Michells é jornalista, assessor de imprensa do Detran/MT e apresentador do Programa Vip

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tribunal de Justiça barra reajuste na tarifa do tranporte coletivo

Alerta é de que prefeitura continua a não esclarecer planilha de R$ 2,42

O Tribunal de Justiça do Estado (TJ) decidiu proibir a prefeitura de Cuiabá de reajustar a tarifa municipal do transporte coletivo, que atualmente custa R$ 2,05 e pode chegar a R$ 2,42, teto definido na semana passada pelo Conselho Municipal de Transporte (CMT). A suspensão do aumento acontece simultânea à negociação salarial entre trabalhadores do sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, que reivindicam um reajuste de 13%, paralelo ao plano de aumento na tarifa traçado por prefeitura e empresas.

A nova proibição, por meio de liminar, atende ao pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e suspende decisão anterior da Justiça, expedida no dia 28. Na ocasião, foi revogada uma liminar que desde dezembro de 2008 suspendia qualquer possibilidade de reajuste da tarifa municipal enquanto a prefeitura não seguisse critérios coerentes para o cálculo.

Agora, na segunda instância, o MPE conseguiu anular a decisão mais recente até então. De acordo com o desembargador Evandro Stábile, relator do processo, a proibição à prefeitura “deve ser mantida, uma vez que não se encontra demonstrado nos autos o cumprimento dos critérios devidos nos estudos técnicos exigidos para fixação do valor da tarifa”. Ele acrescenta que “os dados inseridos na planilha de cálculo (...) não são confiáveis e transparentes, devendo ser analisados por perícia contábil”.

Somente um decreto do prefeito Wilson Santos (PSDB), de fato, tem poder de reajustar o valor da tarifa. Entretanto, o teto é fixado pelo CMT, que se reuniu na semana passada para deliberá-lo. A reunião foi convocada menos de uma semana após a decisão judicial que revogou a primeira liminar obtida MP e, temporariamente, tornou possível um decreto do prefeito reajustando a tarifa a qualquer momento, o que não aconteceu até agora.

Após a decisão do CMT, Wilson afirmou publicamente que “não tem pressa” para reajustar a tarifa, garantindo que a população será avisada previamente de qualquer aumento.


Fonte: Jornal Diário de Cuiabá (Edição: 12413)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Educação no trânsito, tarefa de todos

Muito se fala em educação no trânsito, em educação para o trânsito, mas o que temos feito nesse sentido? O que o governo tem feito? Não basta introduzir a disciplina somente no ensino fundamental, tem que educar a criança na fase pré-CNH, ou seja, na véspera de tirar a primeira habilitação. A criança aprende fácil mas na fase da adolescência, a fase mais difícil, o menor torna-se rebelde e “esquece” o que aprendeu sobre trânsito. E é justamente com um temperamento agressivo que logo em seguida ele vai tirar sua habilitação e vai para as ruas. A educação para o trânsito tem que ter continuidade na vida escolar. Um adolescente bem preparado pode vir a ser um bom motorista, já o mal preparado poderá fazer parte das tristes estatísticas de acidentes de trânsito.

Já os adultos, os habilitados de hoje, as medidas tem que ser outras, tem que ser repressivas e punitivas. Motorista habilitado é, pelo menos teoricamente, motorista conhecedor das leis de trânsito. Portanto não pode alegar desconhecimento das regras básicas do dirigir. Para esses motoristas, se cometerem infrações tem que ser punidos com multas, com remoção do veículo, apreensão se for o caso, recolhimento da CNH, tudo que o código de trânsito prevê.

Campanhas educativas são bem vindas e devem ser realizadas pelos órgãos municipais e estaduais de trânsito. O objetivo é a mudança de comportamento desses cidadãos no que diz respeito ao trânsito, ou seja, conhecendo melhor seus deveres e direitos para que possam, assim, coloca-los em prática e evitar acidentes. Combater o alto índice de acidentes tornou-se uma preocupação em âmbito nacional. O problema é de todos, portanto cabe a nós contribuir.

O trânsito em Cuiabá está cada vez mais violento. Diariamente são noticiados acidentes e atropelamentos, quase sempre com vítimas com lesões graves e também vítimas fatais. São vidas perdidas por causa de motoristas imprudentes e mal preparados. São os crimes de trânsito. E o que é pior, quase sempre ficam impunes. Essa sensação de impunidade leva motoristas, não só jovens, a cometer barbáries atrás do volante.

Metade dos acidentes com morte envolve motoristas embriagados. Mesmo em pequena dosagem o álcool prejudica o motorista, tirando sua percepção de velocidade e distância, gerando incapacidade de coordenação. Mas e a Lei seca? A intenção não era punição pesada contra motoristas embriagados, a solução para o problema? Sim, mas para isso tem que ser aplicada e não tem sido. Cadê as blitzes? Cadê os aparelhos de bafômetro? Sem aplicação a Lei torna-se uma letra morta.

Temos que fazer nossa parte, começando por evitar as pequenas transgressões, como falar ao celular, estacionar em local proibido (nem que seja só um minutinho), avançar o sinal vermelho (mesmo se não vier ninguém)... Como pedestre, atravessar sempre na faixa. Usar o cinto de segurança sempre e praticar a direção defensiva, isso pode salvar nossa vida e de muitos.

Silvio Furtado de Mendonça Filho

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Indústria da impunidade, isso sim!

A discussão sobre a existência, ou não, da “indústria da multa” no trânsito remonta ao tempo em que o trânsito de Cuiabá era fiscalizado por aparelhos eletrônicos (radares e sensores de infração). Após algum tempo de funcionamento, esses equipamentos acabaram sendo retirados em razão de decisões judiciais acertadas, já que o modelo de fiscalização implantado pela Prefeitura, na época, outorgava o poder de polícia administrativa – ínsito à administração pública - a uma empresa privada; não havia critérios para implantação dos aparelhos nas ruas e também não existia a chamada “defesa prévia” no processo administrativo para imposição das multas.

Atualmente, Cuiabá possui tão somente a fiscalização humana dos agentes fiscais de trânsito e dos policiais militares no âmbito da competência estadual. O processo administrativo para imposição da multa foi devidamente reformulado e ao condutor autuado, passou a ser assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório.

As penalidades são aplicadas pela autoridade de trânsito de Cuiabá e para cada infração de trânsito cometida existe uma correspondente sanção, ditada pelo Código de Trânsito Brasileiro, Lei Federal nº 9503/97, em vigor desde janeiro de 1998.

Essa penalidade pecuniária, denominada “multa” - que deveríamos evitar dar ensejo - tem por finalidade desestimular a prática de infrações e promover a mudança de um comportamento nocivo e contrário a Lei de Trânsito.

Cumpre aos poucos fiscais de trânsito de Cuiabá registrar as infrações que observam.

Nota-se que a presença ostensiva da fiscalização nas ruas inibe o cometimento das infrações e contribui para segurança dos usuários. Um exemplo é a travessia de pedestres, na Avenida da Prainha (depois da Praça Bispo Dom José), com a presença dos fiscais de trânsito os motoristas respeitam o sinal e os pedestres atravessam. Sem a presença deles é um caos, ninguém consegue atravessar.

Por outro lado, ouvimos “cidadãos” apregoando que as “multas de trânsito” que são lavradas pelos “Amarelinhos” da SMTU – que na verdade, lavram auto de infração -, são fabricadas e visam apenas à arrecadação. Os que compartilham dessa idéia argumentam que “a multa de trânsito foi inventada porque eles ganham por multa”, que a atividade de fiscalização reflete um “modelo arcaico e obsoleto”, que seria mais uma forma encontrada pela Prefeitura para “retirar” dinheiro do cidadão.

Tais argumentos são utilizados, geralmente, por políticos midiáticos de oposição e articulistas mal informados. Tudo não passa de um velho discurso demagógico e de natureza evidentemente política. Às vezes, também discursam movidos pelo sentimento de vingança porque foram autuados pela fiscalização.

Ademais, é visível o interesse oculto desses apresentadores - políticos de programa de TV em arrebanhar pra si os votos dos condutores autuados e também desgostosos com a fiscalização. Afinal, quem é que ficaria feliz com a fiscalização após receber uma multa?

Trata-se de uma bandeira de muitos políticos, não apenas aqui de Cuiabá, mas de todas as cidades brasileiras onde existe o serviço de fiscalização de trânsito. Vivemos num país em que o trânsito é considerado um dos mais violentos do mundo. Onde as pessoas desrespeitam as leis de trânsito, cometem as infrações e quase nunca são punidas por isso. Isso é fato!

Basta fazer uma simples contagem das infrações que são cometidas num desses cruzamentos movimentados da nossa capital. É só observar, caro leitor. Verás que existe muita infração acontecendo e que o número de fiscais é insuficiente para poder garantir o cumprimento das normas de trânsito.

Por fim, constatarás também a existência de uma verdadeira “indústria da impunidade” fomentada por alguns articulistas mal informados e vingativos e também por alguns apresentadores - políticos da bandeira “xô multas”, que estão mais interessados no seu voto do que em qualquer outra coisa.

Rogério Evangelista Taques
Agente de Regulação e Fiscalização da Prefeitura de Cuiabá
Graduado em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso
Autor do TCC - Processo Administrativo de Trânsito: Constitucionalização do Julgamento da Autuação

Industria da Impunidade

A imprensa é imprescindível na conquista e manutenção da democracia. É um dos pilares de sustentação deste regime... A imprensa séria, coerente com seus princípios e valores morais têm entre os seus paradigmas, a pesquisa da verdade, informação e divulgação de fatos de real interesse da sociedade como um todo. INDEPENDENTE da sua condição social (pobre, rico, preto, branco) depende da verdade. A função do Agente de Trânsito seja ele Policial Militar, Fiscal de Trânsito, Policial Rodoviário Federal, Guarda Municipal etc é a de defender a vida, a fluidez a segurança no trânsito da forma mais ampla possível, em todos seus aspectos.

Quanto ao Artigo escrito pelo Licio Antonio (olhardireto.com.br) ele diz que “modelo arcaico e obsoleto se preocupando muito mais em alcançar pontos necessários através das multas, para obterem um acréscimo em seus salários no final do mês”, quer dizer o que? Sou Agente de Trânsito (Fiscal de Trânsito do Município) e não to sabendo disso.

Para fácil entendimento sugiro que busque o plano de carreira, cargos e salários dos servidores do município de Cuiabá é realmente fácil acesso http://www.cuiaba.mt.gov.br/, lá vai achar tudo que quiser, sobre famigerado pcc´s. O Senhor Licio Antonio, deve verificar junto à câmara municipal ou mesmo a prefeitura e quem sabe a SMTU ou mesmo seus agentes de trânsito, tal informação, assim como todos que frequentam este espaço.

Quando diz que tem indústria deve se responsabilizar pelo que diz, essa calúnia tem que ser comprovada... é triste que ainda temos pessoas que facilmente diz o que quer sem qualquer compromisso com a verdade.

Li com muito cuidado o parágrafo no qual narra o acontecimento que resultou na notificação, e tenho algumas dúvidas, primeiramente você diz o modelo e ainda por cima adjetiva ele como sendo velho, não sei qual é o objetivo deste adjetivo, mas o agente de trânsito (seja policial ou civil) não deve escolher, por modelo ou ano do veiculo ou condição social do possível infrator, para ai sim notificar, seria um tanto quanto injusto até mesmo ilícito, por parte do servidor público, penso que o ato de notificar, seja pautado pela total transparência.

Não ficou claro qual artigo foi enquadrada a notificação, suponho que seja a de estacionamento rotativo, artigo 181 inciso XVII do Código de Trânsito, pois disse que procurou no local o orientador e não encontrou se foi em local proibido, certamente não iria encontrar o orientador, pois é imcubido de orientar até os limites da "faixa Verde".

Só para ilustrar a faixa verde (lei 4902/2006), é de competência do município (executivo e legislativo), cabe a ele criar e regulamentar seus critérios, locais, horários, exceções etc o agente de trânsito cabe somente cumprir a lei e como você mesmo diz é salutar o seu cumprimento.

O senhor diz que a multa estava no seu parabrisa, veja bem, ela só poderia esta lá se houver a presença física do servidor, concorda comigo? O agente de trânsito estava no local viu a situação e lavrou a notificação. Ele (agente) não tem como, naquele momento verificar somente com a presença do bem (veiculo), a real necessidade tempo ou mesmo urgência do condutor, ele somente relata o que vê no local.

Quanto à lei 3469/2007 MS, é referente às infrações de uso de cinto de segurança e uso de celular, somente estas infrações são tratadas na lei, nada referente ao estacionamento, inclusiva lá os Fiscais guincham coisa que o Município de Cuiabá não conhece. Esta lei não vinha sendo aplicada devido uma ADIN (desconheço), pois trata de competência federal o trânsito, no que tange ao disposto no artigo 22, inciso XI, da Constituição Federal, que reserva exclusividade para a União legislar sobre o trânsito e transporte.

Hoje tem é um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público Estadual, Agência Municipal de Transporte e Trânsito da Capital (AGETRAN), Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e Assembléia Legislativa. O Termo de Ajustamento de Conduta determina aos Fiscais de Trânsito solicitar a parada do infrator que estiver dirigindo sem o cinto de segurança ou utilizando aparelho de telefone celular, através da sinalização feita por um apito ou por gesto manual, porém se o condutor desrespeitar a abordagem dos agentes, a multa pode ser cobrada em dobro.

O TAC foi assinado em audiência realizada a OABMS (Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso do Sul), e ficou definido o prazo de 48 horas para que os agentes comessem a mudar o sistema de abordagem aos infratores.

Agora quanto ao serviço ofertado pelo o agente de trânsito deve melhorar sempre... porém a de ressaltar que muito do que não é feito não pode ser creditada unicamente a quem esta na “ponta”, semáforos, trânsito intenso, congestionamento etc etc são problemas que devemos combater diariamente, não se deve furta de tal obrigação, mas deve se pesar meios de se cumprir... Quando você tem uma media de 20 (quando não é menos) agentes por turno, para atender Cuiabá inteira, é claro e evidente que não vai atender a todos os problemas, fora que vários destes problemas já não basta à figura do agente, mas de infraestrutura mesmo.

Peço que ao informar, respeite primeiramente não o agente, mas quem for ler seu texto, deve antes de tudo preservar pela verdade, coisa que faltou e muito.

Obs: se quiser mando as leis e inclusive a ata referente à lei 3469/2007, como também sobre pcc´s dos servidores do Município de Cuiabá.

Augustos Odla
augustusodla@hotmail.com
Vajam uma sequência de postagens discutindo a questão de multas de trânsito em Cuiabá e as chamadas "indústria de multas" e "indústria da impunidade". Do site Olhar Direto.

Fabrica de multas

Estou aqui para fazer uma denuncia a este site, li uma matéria agora produzida por um professor a respeito da indústria de multas produzidas por amarelinhos de Cuiabá e concordo com ele, pois este orgão só se preocupa em aplicar multas, uma multa aconteceu comigo em meu carro particular, pois dizia na multa que eu estava trafegando sem cinto de segurança na Av. Fernando Correa no horário de pico sendo que meu carro tem vidros com insulfillm, como o agente pode detectar que eu estava sem cinto de segurança e estando trafegando com vários carros ao mesmo tempo? E outra coisa, este mesmo dia meu veículo fazia quase uma semana na oficina, como poderia aquele veículo estar naquele lugar comigo sem cinto de segurança é um abuso. Outra multa aplicada foi em um dos veículos da empresa na qual são ambulâncias UTI configuiradas e identificadas como tal, pois o agente aplicou uma multa neste veículo dizendo que ele havia parado em local e horário proibido especificamente pela sinalização, é um absurdo esse tipo de comportamento, esses agentes não sabem nem o que é uma lei de trânsito, quando se fala que ambulâncias, carros de socorro, polícia e outras viaturas que estejam em operação podem e tem trânsito livre, que é o caso das ambulâncias e carro de polícia e outros. Nota-se que eles estão realmente preocupados em aplicar multas sem saber que carro, pois seu condutor nem notificado verbalmente na hora foi, pois trata-se de uma indústria de multas. Parabéns SMTU pela nova fábrica instalada em Cuiabá, deve estar gerando inúmeras receitas ao Município.

Fábrica de multas II

O internauta reclamar de uma multa de trânsito é muito normal, afinal ninguém aceita o fato de ser multado em Cuiabá. Agora dizer que o fiscal inventou a multa já tá muito manjado. Poucas pessoas usam o cinto de segurança em Cuiabá e pouquissimas são multadas e quando o são dizem que o fiscal inventou a multa... Também percebemos carros da polícia, viaturas de governo, ambulâncias aproveitando o fato de ter o veículo adesivado para abusar e cometer infrações em nome do corporativismo. Carros nas calçadas é o que mais se vê em Cuiabá... E quando são multados sempre tem uma boa justificativa. Nunca aceitam que erraram e sempre põe a culpa no fiscal amarelinho. Esse é o jeitinho do brasileiro. Enquanto empurramos a poeira para baixo do tapete nunca deixaremos de ser um país de terceiro mundo. Acorda meu povo!

Fábrica de multas III

A matéria ''Fábrica de multas II'', voce é amarelinho é?..acorda voce cara, aqui em Cuiabá é isso mesmo: uma fábrica de multas de 1º mundo.....

Fabrica de multas IV

Trabalho aki no Banco do Brasil como estagário e como trabalho no setor de atendimento sempre vejo situações onde policiais abusam da situação. Na frente de meu banco não tem como estacionar na rua então tem muita gente que estaciona na calçada mesmo sedo proibido. Carros de policia, outros carros oficiais e ambulãncias direto estacionam aqui em frente na calçada. Já presenciei muitas vezes ambulâncias estacionarem na calçada e o motorista entrar no banco, tirar extrato, tirar dinheiro, pagar conta, entrar pra falar com o gerente, e acabam demorando até meia hora e o carro, a ambulancia, en cima da calçada... E depois vem esse cidadão falar que estacionam na calçada só por emergencia... Não é o que vejo aki no banco. Ah, já vi um dia dois policiais estacionaram aki na fenet então atrapalharam oda a passagem das pessoas na calçada, aí veio uns amarelinhos e pediram com educação pra eles tirarem a viatura de lá, e o policia falou pra ele ficar na dele pois eles estavm investigando um assalto. Mentira! Eles estavam olhando saldo da conta deles. E o amarelinho foi embora quietinho. Que vergonha. Pois é, só queria contribuir aki com esse debate. Acho muito injusto esse pessoal que estaciona na calçada e vem se fazer de vítima quando é multado. Aki no banco toda hora tem carro na calçada e os pedestres que se virem né. Os bonitões das viaturas são intocáveis. E os otários dos amarelinhos sempre carregam a culpa...


Meu comentário:

Essa discussão vai longe. Infrações de trânsito ocorrem aos milhões, a todo minuto, a todo segundo... Mas encontrar alguém que aceite ser autuado é difícil. Mais fácil é culpar a tal "indústria da multa" ou "fábrica de multas" como dizem. (Silvio Furtado)

Fábrica de multas ou indústria da impunidade?

Mais um obreiro da esbórnia traz a tona a velha discussão a respeito de aumento de arrecadação por conta de multas. Especialmente no que diz respeito a multas de trânsito. Primeiro, porque multa não foi feita para aumentar arrecadação. É para punir quem transgride. E neste País instituiu-se uma espécie de irmandade do contra. É o pessoal que reclama da suposta ''indústria da multa''. Chamo a essa irmandade de ''indústria da impunidade''.

Na maioria, são pessoas que nem abusam da velocidade, cumprem as leis de trânsito, mas morrem de medo de serem multadas nos momentos de exagero. E caem na cantilena dos infratores contumazes, transgressores que pretendem a impunidade. Saem em defesa da suposta tese de que há setores da sociedade querendo lucrar com as multas sem perceber que protegem os infratores. Se tem alguém querendo lucrar, é o pessoal que infringe a lei e ri de quem a cumpre. Veja nas ruas, avenidas e estradas os neuróticos apressadinhos que ultrapassam sem respeitar as regras de boa direção, que dão fechadas violentas e induzem outros motoristas aos acidentes.

Esses criminosos de trânsito dificilmente se envolvem em acidentes. Quando se envolvem, são acidentes violentíssimos. Consideram-se ases do volante. E provocam mortes com seu comportamento de risco. Quando são multados, reclamam. Não são poucos. Por isso, quando surgem radares fotográficos e blitze de autoridades de trânsito, rebelam-se. Dizem que seus direitos não estão sendo respeitados. Ora, desreitados estamos sendo todos nós que acatamos a lei e somos submetidos aos caprichos dos playboyzinhos com veículos turbinados.

Trafego muito em estradas e me deparo com esses idiotas motorizados a toda hora. São irresponsáveis e traiçoeiros. Geram terror no trânsito e quase nunca são punidos. Culpam os caminhoneiros por acidentes violentos. Mas são os veículos de passeio que mais provocam acidentes a uma proporção de 3 para 1. É só verificar as estatísticas. Há caminhoneiros que abusam, sim. Mas sua quantidade é muito menor que o mito.

Enfim, queria tratar das multas e dos supostos excessos de quem multa. A Sociedade precisa ficar atenta e impedir abusos dos poderes competentes, se estes estiverem de fato abusando. Mas nunca podemos esquecer que as autoridades precisam multar para que os alucinados parem de provocar mortes no trânsito. Multa não deve ser pensada como instrumento para aumentar arrecadação. Mas também não se pode generalizar. Se tem excesso de multas, é bem provável que estejam acontecendo excessos de quem é multado. Em um país onde o suborno e as carteiradas dão jeitinho a tudo, o rigor da lei não faz mal a ninguém. Pelo contrário, pode ajudar a moralizar as relações entre as pessoas.


Leo Gonsaga Medeiros

O trânsito e a Copa

Cuiabá vive na expectativa de ser uma sub-sede da Copa do Mundo de 2014, ninguém duvida que numa disputa com Campo Grande levemos uma ligeira vantagem em vários aspectos, cito alguns: o comitê pró-copa de Mato Grosso saiu na frente sendo conduzido com muita competência por Yuri Bastos, temos um povo hospitaleiro e muito receptivo, a diversidade do nosso ecossistema e principalmente a proximidade com o nosso Pantanal são fatores que com certeza será avaliado pela FIFA.

O salto em qualidade de vida, em desenvolvimento urbano que Cuiabá terá será um fato jamais visto, caso a cidade seja eleita no próximo dia 20 de março. Tenho dito que nossa capital vai crescer em seis anos, o que talvez levasse uns 30 anos; neste momento é importante torcer e ter pensamento positivo.

Cuiabá possui inúmeros pontos positivos, porém não podemos esconder outro lado. O negativo, e talvez o maior desafio seja a questão do trânsito urbano. Temos deixado de enfrentar ao longo do tempo este problema, como se diz na caserna, os nossos governantes vem levando isso nas coxas, sem nenhum planejamento e nem prioridade. O que temos hoje é um trânsito caótico, desumano e violento. É inacreditável o recurso que a prefeitura municipal destinou no orçamento para ser investido no trânsito e transporte. A sociedade que paga caro o IPVA quer saber para onde vão os milhões arrecadados, sendo que estes deveriam, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, serem utilizado para as sinalizações, educação e escoamento do trânsito.

Presencie um fato lamentável na última segunda-feira. Um carro batido na Avenida Rubéns de Mendonça. O fato ocorreu por voltas das 5 horas da manhã, o que causou vários transtornos ao tráfego até as 11 horas. Tudo isso porque a prefeitura não possui um guincho para a retirada do carro da via, resultado em um engarrafamento que seguiu por mais de três quilômetros por toda a manhã. Na cidade, a maioria dos semáforos estão queimados, evidenciado um total abandono com os motoristas e pedestres que querem segurança no seu deslocamento.

Existem soluções, no entanto é preciso atitude, é preciso coragem e no caso de Cuiabá, a melhor saída seria uma parceria público privada (PPP), para que uma empresa particular e qualificada possa tocar o trânsito de Cuiabá, planejando as vias rápidas, repondo em curto prazo as placas de sinalizações, fazendo reparos preventivos nos semáforos, guinchos para remoção de veículos, sinalizações de faixas de pedestres, radares eletrônicos para diminuição de mortes e acidentes. É esse trânsito que Cuiabá merece. Vivemos no século XXI, precisamos de políticos que tenham responsabilidade com a cidade, que escolham gestores que tenham o mínimo de competência para dirigir e propor soluções que a cidade espera. Chega de políticos que defendem infratores contumazes, pensando apenas em votos, esquecendo as nossas crianças e idosos que muitas vezes perdem a vida no trânsito violento de nossa cidade.

Jackson Messias é gestor em educação no trânsito e especialista em gestão pública

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Motociclista sem capacete















Na imagem acima podemos ver um flagrante de infração o passageiro sem capacete de segurança. Infração Gravissima...

Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

I - sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

O flagrante foi na data de 06 de maio de 2009, Avenida Ver. Jornalista Juliano da Costa Marques, proximo ao CEFET Bela Vista.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Denatran já escolheu o tema da Semana Nacional do Trânsito 2009


Semana Nacional de Trânsito 2009


Atualmente, as mortes no trânsito não acontecem somente em função dos acidentes. Muitas pessoas já foram vítimas fatais em decorrência de brigas e discussões. Estas mortes não são computadas nos levantamentos estatísticos realizados pelos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), mas têm acontecido com frequência.
Não bastassem a imprudência, a imperícia e a negligência humanas, principais fatores responsáveis pela ocorrência de, aproximadamente, 35 mil mortes anuais por acidentes de trânsito, há também o que se pode denominar de crise ética em nossa sociedade. Crise esta manifestada em cenas de agressão e de violência no trânsito, estampadas diariamente nas manchetes dos jornais em todo o país.
Portanto, não se pode mais pensar em acidentes de trânsito como fatos naturais ou algo do destino. Os acidentes não precisam ocorrer e podem ser evitados a partir de medidas que tenham por objetivo incentivar a aquisição de valores e posturas voltados ao bem comum. Isto porque o trânsito intervém visivelmente na ordenação e na organização dos lugares, nos estilos arquitetônicos, nas estruturas urbanas, nas vias de transporte, etc. Porém, o que o torna ainda mais extraordinário é a sua capacidade de transformar os indivíduos em seres coletivos que compartilham o mesmo espaço: o espaço público.
E para compartilhar o espaço público é imprescindível que as pessoas aprendam a conviver; aprendam a pensar de forma coletiva, em favor do bem comum. Assim, é de fundamental importância que os órgãos e entidades do SNT empreendam esforços no sentido de executar ações voltadas à educação. E fazer educação para o trânsito exige a implementação de projetos e programas comprometidos com informações, mas, sobretudo, com valores ligados à cidadania.
Fundamentar a educação de trânsito em valores é um desafio; um compromisso a ser assumido por todos os profissionais da área. Por este motivo, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) elegeu 2009 como o ano da EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO.
Embora abrangente, o tema EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO (com slogan a ser criado pelo Denatran posteriormente) possibilitará que os órgãos e entidades do SNT trabalhem no sentido de promover, à população em geral, iniciativas focadas em valores como respeito, gentileza, cooperação, colaboração, tolerância, solidariedade, amizade, entre outros tão importantes ao trânsito seguro e harmônico.
Por outro lado, este tema, certamente, chamará a atenção das escolas de ensino regular para a importância da implementação de atividades relacionadas ao trânsito em sala de aula, reforçando e fortalecendo o trabalho desenvolvido pelas coordenações de educação, obrigatórias em todos os órgãos e entidades do SNT, conforme dispõe o § 1º do Artigo 74 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Os recursos educativos e as peça publicitárias produzidas por ocasião da Semana Nacional de Trânsito, deverão transcender a mera apresentação de regras e normas, oportunizando a reflexão sobre o comportamento das pessoas no trânsito. Não para sentenciar culpas, mas para construir uma nova cultura, ancorada em princípios éticos e de cidadania.
O Denatran, como em anos anteriores, produzirá material educativo para a Semana Nacional de Trânsito e enviará aos órgãos e entidades do SNT. Porém, desde já, espera que o tema eleito pelo Contran seja divulgado e trabalhado junto à sociedade.

ALFREDO PERES DA SILVA
Presidente do Contran e Diretor do Denatran
http://www.denatran.gov.br/campanhas/semana/2009/snt2009.htm

sábado, 2 de maio de 2009

Viajar de moto: Por que é tão bom?

Viajar de moto é uma das experiências mais fascinantes que se pode ter nessa vida. Quem não tem o coração de motociclista provavelmente nunca entenderá o porque. Mas até mesmo eu, às vezes, fico me perguntando, afinal, por que é tão bom assim?

Não tenho respostas, só alguns pensamentos. Em primeiro lugar, viajar de moto evoca sentimentos de tempos e realidades muito distantes de nós; é como se nos transportássemos para outra época e, de repente, lá estamos nós com nossa armadura, baixando a viseira de nosso elmo, preparados para uma missão distante e desafiadora. No fundo, mesmo que isso pareça meio estranho, todo motociclista se sente como um guerreiro, deixando a segurança e o conforto de sua casa para ir adiante, desbravar territórios e vencer desafios.

Também existe um sentimento quase místico, como se estivéssemos saindo de nossa própria vida, vendo o que há la fora. Viajar de moto é estar em movimento, é deixar a monotonia. A casa, o trabalho, nossa cidade, tudo fica para trás e seguimos adiante rumo ao desconhecido, mesmo que seja apenas a cidadezinha turística a 100km dali.

Viajar de moto também nos coloca em contato com uma outra vivência de relacionamentos que rompe com os paradigmas da vida moderna. Não há chefe, nem subordinados, apenas amigos, companheiros. E nenhum deles é melhor do que o outro, ninguém está competindo, somente compartilhando.

Há também uma intensa ligação com o campo do conhecimento. Todas as matérias estudadas em uma sala de aula são experimentadas, mas de uma forma muito diferente da que qualquer professor conseguiu nos proporcionar. A matemática está alí o tempo todo: são retas, curvas, tagências, ângulos, 100, 120, 140..., melhor parar por aqui. A física então, nem se fala: inércia, aceleração, movimentos retilíneos uniformes (ou não), calor, velocidade do vento; porque isso não parecia interessante na sala de aula?

A geografia e a biologia também são matérias sempre presentes em vales, montanhas, serras, colinas, rios e cachoeiras, pássaros (sim, eles ainda existem). Até mesmo a história, seja dos lugares ou das pessoas que encontramos, acaba nos atraindo.

O português não fica de fora e nem limitado à leitura de algumas placas; viagem de moto combina com histórias, contos , poesias, música; tudo inserido em longas conversas e não circunscritas a aulas, cadernos e horários.

Em uma viagem de moto também entramos em contato com nossos valôres mais elevados. Coisas como liberdade, respeito, responsabilidade,solidariedade, são sempre presentes.

Até mesmo nosso contato com o criador é estimulado; nossa mente viaja também, medita, contempla. Diante de todas estas experiências olhamos para o dom maravilhoso que nos foi dado, a vida, e para aquele que nos deu tudo isso e somos levados a dizer, ainda que sem palavras: "muito obrigado".

Youssef

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Depois da Chrysler, Fiat está de olho na Opel

O próximo projeto da montadora italiana Fiat é um acordo com a alemã Opel, após uma aliança com a norte-americana Chrysler, disse o presidente-executivo da Fiat numa entrevista publicada nesta sexta-feira (1).Sergio Marchionne disse ao jornal italiano La Stampa que a Fiat também continua comprometida com a Itália, mas precisa trabalhar junto ao governo e a sindicatos em "problemas estruturais". "Agora nós temos que nos concentrar na Opel. Eles são nosso parceiro perfeito", disse Marchionne, aparecendo como um possível interessado na unidade alemã da General Motors.Na quinta-feira, a Fiat fechou um acordo com a Chrysler , a menor das três grandes montadoras de Detroit. A Fiat vai assumir uma participação inicial de 20% na Chrysler, que também pediu concordata. "O objetivo é fortalecer a Fiat e dar à Chrysler uma chance de colocar ordem as coisas", disse Marchionne."Eu tenho que dizer que a situação do mercado nos ajudou muito. A crise norte-americana tornou isso uma possibilidade e criou condições favoráveis para nós", acrescentou.

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