quarta-feira, 14 de agosto de 2013

BICICLETADA CUIABÁ DE AGOSTO - BIKETOUR pelo Centro Histórico

CONCENTRAÇÃO: a partir das 18h00 - SAÍDA: 20h00 

A Bicicletada é um movimento sem líderes inspirada na Massa Crítica, ou Critical Mass, uma "coincidência organizada" que começou a tomar as ruas de São Francisco nos EUA no início dos anos 90. 

É uma iniciativa civil, livre e horizontal, que busca promover os meios de transporte não-motorizados e a cidadania. Desse modo pretende-se despertar a população e os gestores da mobilidade a consciência de que a bicicleta é um meio de transporte, sustentável e que, como todos os outros, merece o devido respeito. Lutamos por cidades amigáveis, onde os seres humanos sejam respeitados, por transporte público de qualidade para todos, multimodal e integrado. A mobilidade urbana é um direito de todos.

Venha pedalar pelo Centro Histórico e faça da Bicicletada CUIABÁ a SUA Bicicletada. Vale levar cartazes, faixas, ir fantasiado, protestar, fazer apitaço, falar no megafone, enfim, manifestar sua opinião pessoal e pedir melhorias e infraestrutura de qualidade para todos que andam de bicicleta por Cuiabá e Várzea Grande, seja por lazer, esporte ou como meio de transporte. A mobilidade urbana é um direito de todos.

TRAJETO: Saída na Praça 8 de abril rumo ao Centro Histórico onde faremos nosso biketour, em seguida Av. Rubens de Mendonça, encerramento na Praça Ulisses Guimarães.

Contamos com sua presença e militância!

Acesse www.fb.com/groups/cicloviaja , enturme-se e participe dos inúmeros eventos, comunidades e grupos que orbitam em torno do movimento. ACORDA CUIABÁ! CICLOVIA JÁ!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Radar eletrônico: instrumento indispensável para Cuiabá

Thiago França
 
Depois do surgimento do Código de Trânsito, a chegada da sinalização eletrônica foi possivelmente o fato isolado mais importante das últimas décadas na área de trânsito brasileiro. A novidade dos equipamentos eletrônicos passou a ocupar local de destaque no cotidiano do nosso trânsito, seja pelo apoio imediato oferecido para aumentar a segurança ou mesmo pela reação contrária por parte dos infratores.
 
Seja como for, a introdução do uso de radares e demais equipamentos de controle de velocidade sinalizou aos infratores de trânsito que o “jeitinho brasileiro” para aquele tipo de violação estava chegando ao fim e isso provocou uma repercussão apreciável.
 
Os dados da mortalidade no trânsito, divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram que, infelizmente, nossos números continuam acima do aceitável.
 
O Brasil é o quinto país em número de óbitos decorrentes de acidentes de trânsito. Mato Grosso continua figurando em segundo lugar como o Estado da Federação com maior índice de casos. E os números da nossa Capital, nos levam não apenas a um sentimento de indignação, mas acima de tudo, de reflexão, e proposição de alternativas a fim de construirmos um trânsito seguro e melhor.
 
No ano passado, somente em Cuiabá, foram lavrados mais de 105 mil autos de infração, segundo dados da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos. No primeiro semestre deste ano já foram registrados mais de 338 acidentes, e entre 2004 a 2010, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Mato Grosso gastou em torno de um bilhão de reais com a violência no trânsito.
 
Hoje, lombadas eletrônicas, radares fixos, móveis, estáticos, “pardais”, fazem parte do cotidiano do brasileiro, que pode até não gostar deles, mas aprendeu a respeitá-los, principalmente pelo temor das consequências que podem acarretar para seus bolsos. Sem dúvida não é a forma ideal de educar, mas é efetiva.
 
É importante deixar claro que nenhum país desenvolvido no mundo conseguiu enquadrar o seu trânsito sem usar de forma firme a educação e a repressão, que acabam sendo extremos de uma mesma corrente.
 
Cuiabá e Boa Vista, são as únicas capitais do país que não possuem sinalização eletrônica, e em razão disso, a Prefeitura de Cuiabá, sabedora da importância dessa ferramenta na preservação da vida, está tomando todas as medidas e iniciativas necessárias para que nossa cidade possa também se adequar a essa realidade.
 
Todas as estatísticas são contundentes em afirmar que os municípios onde existem radares eletrônicos reduziram significativamente os índices de acidentes, bem como diminuiu também em 40% os custos médico-hospitalares em razão dos mesmos.
 
Não há dúvidas que urge adotarmos medidas de enfrentamento quanto aos números assustadores em relação aos acidentes de trânsito. O que não podemos aceitar mais são os argumentos infundados e demagógicos dos que alegam estarem preocupados com a “indústria da multa”.
 
Todos nós, poder público e sociedade, devemos estar muito mais preocupados com a “indústria da infração”, pois é ela que mata, e não com a falsa ideia da “indústria da multa”, que é apenas uma consequência de todos os absurdos que acontecem no trânsito.
 
Thiago França é secretário-adjunto de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá