sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Motociclistas imprudentes

Veículo do SAMU atendendo a motociclista vítima de acidente na Av. Rubens de Mendonça, póximo ao Monumento Ulisses Guimarães.


Imagem como esta acima, infelizmente, é corriqueiro em Cuiabá. Um veículo do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) socorrendo um motociclista que foi vítima de acidente de trânsito.

A maioria dos atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito no pronto socorro municipal de Cuiabá, se dá a condutores e passageiros de motocicletas, como também a maioria dos leitos de UTI e pacientes com traumatismo craniano, são ocupados por motociclistas.

Isso é fruto da imprudência e irresponsabilidade dos motociclistas (ou seriam motoqueiros?) que arriscam a vida ao desrespeitar as leis de trânsito. A maioria corre muito, faz zigue zague entre os carros, avança semáforo no vermelho, pula canteiro central, transita na calçada, entre tantas irregularidades.

São motoboys, moto-taxistas e também aqueles que utilizam a moto como meio de transporte. O que fazer para que isso não aconteça? Começar por preparar melhor os condutores, pois nas auto escolas só se ensina a passar no teste do Detran, nada mais.

Para os condutores já viciados em infrações, cabe ao órgão de trânsito fiscalizar e aplicar penalidades severas como multa e suspensão do direito de dirigir, pois só assim, 'pesando' no bolso os infratores aprendem.

Outro agente importantíssimo seria a fiscalização eletrônica no trânsito, coibindo o excesso de velocidade e o avanço de sinal vermelho. Na verdade, bastava conscientização. Mas, infelizmente, isso parece o mais difícil...

sábado, 8 de janeiro de 2011

A favor

Sou amplamente a favor de tudo que seja necessário para controlar a velocidade nas vias de Cuiabá ou nas rodovias de Mato Grosso. Quem gosta de correr que pratique automobilismo ou que gosta de voar que vá fazer aviação.

A fiscalização feita por agentes ou equipamentos eletrônicos não seria necessária se motoristas e motociclistas respeitassem as leis de trânsito. Mas, todos nós sabemos muito bem que não é isso o que acontece. Diariamente presenciamos as mais absurdas transgressões cometidas por quem está à frente de um volante ou em cima de uma motocicleta.

Considero o argumento usado por àqueles que são contra os radares eletrônicos de que faltam campanhas educativas uma apelação. Qual motorista ou motociclista que não conhece seus direitos e deveres ou as regras básicas da boa convivência no trânsito?

Conhecem, mas furam o sinal vermelho, dirigem em alta velocidade, não usa o cinto de segurança, falam ao celular, dirigem embriagados, estacionam em locais proibidos como em vagas reservadas para idosos, deficientes ou em calçadas, que deveriam ficar livres para a passagem dos pedestres.

Indústria de multa? Infelizmente, a educação no trânsito só tem se manifestado quando o motorista é multado, quando mexem com o seu bolso.

Os que são contra poderiam até sugerir (ao invés de ficar só reclamando) que as multas fossem convertidas em prestação de trabalho social na área do trânsito. Ou seja, o infrator seria penalizado contribuindo com ações educativas como as que são desenvolvidas pelos “Sombras”, que ficam nas esquinas centrais relembrando aos motoristas para usar o cinto de segurança.

Mas, volto a dizer que os radares não seriam necessários se cada cidadão que dirige respeitasse os limites de velocidade estabelecidos para cada via da cidade. Também não seriam necessários os semáforos ou incontáveis quebra-molas, que muitas vezes são construídos irregularmente pela própria comunidade a fim de coibir os excessos cometidos nas estradas.

Em Cuiabá, os radares eletrônicos são necessários para garantir a segurança das pessoas no trânsito já que os condutores são imprudentes, não têm amor a própria vida muito menos a de um desconhecido.

JOANICE DE DEUS é repórter

Fonte: Jornal Diário de Cuiabá [edição 12905 de 08/01/2011]