terça-feira, 7 de maio de 2013

Secretário de Trânsito chama parlamentar de 'mal informado' e nega irregularidade no contrato dos guinchos


O secretário Municipal de Trânsito e Transporte Urbano, Antenor Figueiredo, declarou que o vereador Allan Kardec (PT) ‘está desinformado’ quanto à atuação dos guinchos em Cuiabá. Durante a sessão parlamentar desta terça-feira (07), Allan questionou o serviço de guincho realizado durante o mês de março e afirmou que “a ação foi feita em total ilegalidade administrativa”. 

“O vereador deveria se informar mais antes de falar. Não existe irregularidade no processo, o que nós fizemos agora foi à adesão da ata do Detran [Departamento de Trânsito de Mato Grosso] e a empresa que presta serviço a ele vai atender a prefeitura também”, declarou Antenor. 

O secretário aproveitou a ocasião para criticar o legislativo. “O guincho teve 80% de aceitação da população e existem tantas outras coisas que deveriam ser debatidas na Câmara, ao invés dos guinchos que é algo previsto em Lei”, advertiu.

De acordo com Allan Kardec, o serviço do guincho foi celebrado a partir de 9 de abril, depois do serviço estar em andamento, e irá procurar o secretário para pedir esclarecimento sobre o assunto. “Vou ir pessoalmente falar com o secretário Antenor para entender o porquê que no mês de março e começo de abril trabalharam-se os guinchos sem efetivação de contrato. Vou questionar quantos veículos foram guinchados, quantos condutores foram multados”, frisou o parlamentar.

Entretanto, em entrevista, o secretário rebateu as acusações e declarou que ‘o vereador está mal informado’. Segundo o secretário, até o dia 15 de março a prefeitura utilizou um contrato amplo da gestão anterior. Dentre os serviços firmados no acordo estavam o guinchos de carros, contêineres, ‘gelo baiano’(uma espécie de colunas de concreto) e desobstrução de vias caso necessários. 

Questionado sobre a existência do contrato com uma empresa sendo que o serviço de reboque de veículos não era feito anteriormente, o secretário justificou que o problema era a ausência de ações. “Por falta de ação Lei do Código Brasileiro de Trânsito não era cumprida, mas as empresas faziam a retirada de contêineres e ‘gelo baiano’ e as empresas recebia por atuação”, explicou Antenor. 

Contrato

O secretário relatou que o contrato da gestão passada terminou na primeira quinzena de março e a partir de então, a prefeitura realizou a comprar direta. Mas somente no último dia 09 de abril a prefeitura aderiu à ata do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran), em que a empresa Vitório dos Santos & Cia Ltda, presta serviços ao custo de R$ 96 mil.


Fonte: Olhar Direto

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