“É possível concluir a obra até março de 2014. Nós temos um compromisso e um contrato com o Governo do Estado, que tem que ser cumprido e assim nós estamos fazendo”, afirmou.
Para garantir que o prazo seja cumprido, o consórcio já se prepara para trabalhar, simultaneamente, nos 22,2 km de trajeto do VLT, a partir de julho deste ano. Como isso, a previsão é de que as obras vão “parar” o trânsito nas principais avenidas da região metropolitana de Cuiabá.
"A partir de julho, os 22 km estarão passando por intervenções. Não tem como avançar as obras de outra forma. O nosso prazo é extremamente desafiador e nós não podemos atuar em trechos. Vamos ter que parar mesmo, parar tudo"
Segundo o engenheiro, com o fim das chuvas, inicia-se o processo de "pico" da obra, que deve durar de maio até dezembro deste ano, e se baseia essencialmente em processos de escavações, terraplanagem e pavimentação.
Para evitar transtornos, Orsini pede aos motoristas para que evitem as principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, onde o VLT estará sendo implantado, e façam uso das rotas alternativas já aprovadas pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), em Cuiabá, e pela Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande.
“As pessoas vão ter que usar as rotas alternativas e nós temos recomendado para que os motoristas não usem as grandes vias nos horários de pico, porque as obras do VLT passam pelas principais vias de Cuiabá e de Várzea Grande e, efetivamente, o trânsito estará congestionado nessas artérias”, afirmou.
Avanço das obras
Atualmente, as frentes do VLT se encontram, em Cuiabá, na construção dos viadutos da UFMT e da MT-040, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, e do Viaduto da Sefaz, na Avenida do CPA; no reforço do Canal da Prainha, na Avenida Tenente-Coronel Duarte; e na adequação da Avenida Coronel Escolástico, para implantação dos trilhos do VLT.
Já em Várzea Grande, tiveram início as obras de construção da Trincheira do KM Zero, na Avenida da FEB; do Viaduto do Aeroporto, na Avenida João Ponce de Arruda; e do Centro de Comando, Controle e Manutenção do VLT, na área onde se localizava a Vila Militar (ao lado do Aeroporto Internacional Marechal Rondon).
Segundo Orsini, a próxima interdição a ser feita pelo VLT será na Avenida Fernando Corrêa da Costa, para a implantação da via permanente e alargamento das vias.
O gerente do contrato do VLT assumiu, ainda, que as obras na Avenida Coronel escolástico encontram-se lentas.
“Está um pouco lento porque lá nós temos um problema ainda de liberação de resgate arqueológico”, explicou.
"Hoje, nós estamos com mil pessoas distribuídas em várias frentes. Mas, o pico prevê 2,5 mil pessoas, durante junho e julho"
“Hoje, nós estamos com mil pessoas distribuídas em várias frentes. Mas, o pico prevê 2,5 mil pessoas durante junho e julho”, disse.
Vagões e trilhos
Segundo a Secopa, dois dos 40 carros que compõem o VLT de Cuiabá devem chegar à Capital entre o final de julho e o início de agosto deste ano.
Formados por sete módulos cada um e com capacidade para transportar até 400 passageiros por carro, os veículos estão sendo construídos na Espanha e começam a ser enviados para o Brasil ainda em maio próximo.
A obra
Previsto para ser implantado em dois eixos (CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro), que somam 22,2 km de extensão, o VLT deverá passar pelos canteiros centrais das principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande: Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), FEB, XV de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa.
O VLT contará com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.
Fonte: Midia News
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