A partir do fim da era dos presidentes militares, a corrupção cresceu assustadoramente ano após ano no Brasil. Desde as gestões de José Sarney, depois Fernando Collor, Itamar Franco, FHC, até o atual Lulla, a corrupção veio se alastrando como uma doença contagiosa, tornando-se crônica. Está dentro dos Ministérios, da Câmara dos Deputados e no Senado, nas agências reguladoras, enfim em todos os órgãos e em todas as esferas de governo.
Essa prática repugnante, que assalta os cofres públicos, desvia dinheiro que deveria ir para setores prioritários como a saúde e educação e engordam contas bancárias de políticos, empreiteiros, usineiros, industriais e todos os que estão ápice da pirâmide da corrupção.
Hoje, a corrupção está tão impregnada, ‘colada’ no setor público, que se tornou banal perante a visão da sociedade. Os casos são tantos, tão corriqueiros, que ás vezes um ‘atropela’ o outro. Vide mensalão e sanguessuga.
A população não confia na justiça brasileira quando o réu é um político ou alguém envolvido no meio. As CPIs instauradas não investigam, não desvendam e não punem ninguém. O cidadão não acredita no governo, na polícia federal e nem mesmo nos tribunais federais. E tudo isso por culpa do próprio governo, que na ânsia de proteger os seus, lança descrédito geral.
Quando eu digo que se tornou uma coisa banal, basta ver um anúncio de nova CPI e a expressão de qualquer cidadão é: - Ih, já sinto cheiro de pizza...! O descrédito é geral. Quem foi punido nos últimos anos? Quem perdeu o mandato? Praticamente ninguém.
E o que mais me revolta é assistir a uma sessão da Câmara dos Deputados ou do Senado e ver um corrupto dirigir-se a outro corrupto por Vossa excelência. É Vossa Excelência aqui, Vossa Excelência acolá... Até quando se xingam usam o pronome de tratamento com todo respeito: - Vossa Excelência é um safado...! – Vossa Excelência é um mentiroso...!
Isso é um absurdo. É revoltante! Eles, os políticos, deveriam se dirigir ao povo por Vossa excelência. Esse sim, o povo, merece esse tratamento. Que dignidade um corrupto tem para merecer tal tratamento?
O povo que trabalha pelo menos oito horas por dia, ás vezes até mais de doze horas, que recebe um mísero salário de R$ 380,00 e tem que arcar com despesas abusivas no transporte público, na cesta básica e ainda não tem escola digna para seus filhos, nem vaga em hospital público de qualidade quando enfermo, deveria receber mais atenção e respeito por parte da classe política.
Já o nosso amigo, o Corrupto, Sua Excelência, esse recebe gordo salário mensal, 13º e 14º, mais ajuda disso, ajuda daquilo, verbas indenizatórias, e isto tudo legalmente. Agora imagine o que vem ‘por fora’ com as maracutaias, propinas, desvios de verba e tudo mais que estamos acostumados a ver na mídia. Que o digam os mensaleiros do valerioduto, os sanguessugas, os vampiros, anacondas, sem esquecer os antigos Caso PC Farias, Escândalo do Banestado, Escândalo da Sudam, do Sudene... São tantos que precisaria de páginas somente para citar os escândalos de nossos governos. Nunca nestepaíz houve tanta corrupção.
E eu aqui, me envergonhando pelo Brasil, toda vez que vejo um cara de pau se dirigir a outro cara de pau por Vossa Excelência. Aff, ninguém merece! Por isso mudei minha opinião e tomei a decisão de votar nulo para o congresso nacional. Deputado Federal e Senador não voto mais, pois não temos nenhum controle ou forma de pressão. Essa é minha forma de protesto. Tardia, mas como diz o ditado, antes tarde que nunca.
Neste espaço vamos discutir nossa cidade, Cuiabá, seu cotidiano, trânsito/transporte, os problemas e suas possíveis soluções. Como inserir a Bicicleta na Política de Mobilidade Urbana? Como fazer uma cidade melhor?
terça-feira, 25 de setembro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Mato Grosso campeão em mortes
Já sabíamos que Cuiabá era a 5ª capital mais violenta no trânsito e a 20ª entre todas as cidades do Brasil nesse quesito. O que não sabíamos é que o Estado de Mato Grosso figurava como campeão em acidentes de trânsito com mortes.
Os dados foram divulgados com o lançamento do livro ‘Acidentes de Trânsito no Brasil - Um Atlas de sua distribuição’ da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).
O levantamento soma, pela primeira vez, o número de mortos no local do acidente, registrado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e o de pessoas que falecem nos hospitais, em decorrência das lesões sofridas, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Isso significa impressionantes 35 mil mortos no Brasil a cada ano.
Em números absolutos, a maioria das ocorrências vem do Estado de São Paulo, que tem a maior frota de veículos do Brasil. Mas, quando se leva em conta a população local, o primeiro do ranking é Mato Grosso, com 32,1 acidentes com mortes para cada 100 mil habitantes, seguido por Santa Catarina (32), Paraná (31), Mato Grosso do Sul (30,4), Tocantins (30), Goiás (29,4), Espírito Santo (25,8), Rondônia (23,6) e Sergipe (22,1). O Distrito Federal está em 10º lugar, com taxa de 22,1. Já São Paulo figura apenas na 17ª posição, com 17,9.
Homens jovens, na faixa dos 20 a 30 anos, morrem mais no trânsito. De quatro vítimas fatais, três são do sexo masculino. O estudo também revelou que os pedestres e motociclistas são as principais vítimas de acidentes, sejam fatais ou não.
O principal objetivos do atlas é justamente orientar as políticas públicas em relação ao trânsito. Necessário se faz a união de prefeituras, órgãos de trânsito, ONG’s e também da imprensa, afim de trabalharem campanhas educativas que conscientize pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas.
Importantíssimo focar o trabalho de conscientização principalmente sobre os motociclistas, pois outro estudo feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que a proporção de motociclistas mortos no trânsito passou de 0,5 para 3,2 por cada 100 mil habitantes entre 1996 e 2005, um aumento de 540%. Enquanto o número geral de mortes reduziu de 22,5 para 19.4 por cada 100 mil habitantes, ou seja, redução de 14%.
Prevenir é mais barato que arcar com as conseqüências dos acidentes de trânsito. Um estudo da OMS - Organização Mundial de Saúde mostrou que, no Brasil, gastam-se R$ 3,6 bilhões anuais em decorrência de acidentes urbanos. Desses, R$ 477 milhões referem-se a tratamento médico.
Para uma cidade como Cuiabá, ainda provinciana, não basta campanhas educativas pontuais. A questão da educação para o trânsito só trará resultado se começar com as crianças. Para os atuais motoristas, mal preparados e viciados em transgressões, só com uma fiscalização rigorosa, o número de acidentes seria reduzido. Radares, lombadas eletrônicas e semáforos com câmeras seriam bem-vindos!
Os dados foram divulgados com o lançamento do livro ‘Acidentes de Trânsito no Brasil - Um Atlas de sua distribuição’ da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).
O levantamento soma, pela primeira vez, o número de mortos no local do acidente, registrado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e o de pessoas que falecem nos hospitais, em decorrência das lesões sofridas, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Isso significa impressionantes 35 mil mortos no Brasil a cada ano.
Em números absolutos, a maioria das ocorrências vem do Estado de São Paulo, que tem a maior frota de veículos do Brasil. Mas, quando se leva em conta a população local, o primeiro do ranking é Mato Grosso, com 32,1 acidentes com mortes para cada 100 mil habitantes, seguido por Santa Catarina (32), Paraná (31), Mato Grosso do Sul (30,4), Tocantins (30), Goiás (29,4), Espírito Santo (25,8), Rondônia (23,6) e Sergipe (22,1). O Distrito Federal está em 10º lugar, com taxa de 22,1. Já São Paulo figura apenas na 17ª posição, com 17,9.
Homens jovens, na faixa dos 20 a 30 anos, morrem mais no trânsito. De quatro vítimas fatais, três são do sexo masculino. O estudo também revelou que os pedestres e motociclistas são as principais vítimas de acidentes, sejam fatais ou não.
O principal objetivos do atlas é justamente orientar as políticas públicas em relação ao trânsito. Necessário se faz a união de prefeituras, órgãos de trânsito, ONG’s e também da imprensa, afim de trabalharem campanhas educativas que conscientize pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas.
Importantíssimo focar o trabalho de conscientização principalmente sobre os motociclistas, pois outro estudo feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que a proporção de motociclistas mortos no trânsito passou de 0,5 para 3,2 por cada 100 mil habitantes entre 1996 e 2005, um aumento de 540%. Enquanto o número geral de mortes reduziu de 22,5 para 19.4 por cada 100 mil habitantes, ou seja, redução de 14%.
Prevenir é mais barato que arcar com as conseqüências dos acidentes de trânsito. Um estudo da OMS - Organização Mundial de Saúde mostrou que, no Brasil, gastam-se R$ 3,6 bilhões anuais em decorrência de acidentes urbanos. Desses, R$ 477 milhões referem-se a tratamento médico.
Para uma cidade como Cuiabá, ainda provinciana, não basta campanhas educativas pontuais. A questão da educação para o trânsito só trará resultado se começar com as crianças. Para os atuais motoristas, mal preparados e viciados em transgressões, só com uma fiscalização rigorosa, o número de acidentes seria reduzido. Radares, lombadas eletrônicas e semáforos com câmeras seriam bem-vindos!
Cuiabá e o automóvel
Quando o assunto é história, temos de obedecer a uma cronologia. E se existe uma cronologia na História do Automóvel em Cuiabá, esta se iniciou por volta de cem anos atrás.
Antes mesmo de ter automóveis em Cuiabá, o presidente do Estado Costa Marques criou a primeira estrada que ligava Cuiabá a Várzea Grande e construiu pontes de madeira e ferro. Isto entre 1911 e 1914.
Em 1912, o Coronel Artur Borges importou o primeiro automóvel de Mato Grosso. Um caminhão Orion que inaugurou a estrada Cuiabá - Várzea Grande. O caminhão foi comprado para ajudar na construção da estrada Cuiabá Vila do Rosário. Como Cuiabá não tinha combustível, o proprietário precisava importar e estocar a gasolina.
O primeiro automóvel foi importado pelos irmãos Paulino e Domingo Dorsa. Datava de 1918 e o automóvel era um Fiat tipo 52. Era vermelho e passou a ser conhecido como “carro de D. Aquino” por que o político utilizava muito o veículo. Tinha velocidade máxima de 70 km/h e consumo de 15 litros por 100 km . Nesta época os carros vinham da Itália via Montevidéu e depois por Corumbá chegavam a Cuiabá. A partir de 1919 mais automóveis começaram a chegar. Primeiro os Fiat depois os Ford.
Como o automóvel era novidade ainda, pouca regulamentação existia. O decreto 849 de fevereiro de 1929 regulamentava a circulação dos veículos em Cuiabá, criava também a Inspetoria de Veículos que passaria a emplacar os veículos com placa municipal. Os carros de aluguel vinham precedidos com a letra A e particular P. A prefeitura dava licença tanto para os veículos como também habilitava os condutores. A habilitação era concedida para um único veículo, se quisesse dirigir outro veículo, o condutor tinha que pagar novo registro.
As leis de trânsito da década de 20-30 permitiam que qualquer cidadão de notória idoneidade aplicasse as multas por infrações de trânsito e as encaminhasse ao órgão responsável, no caso a Inspetoria de Veículos. 50% do valor das multas ficava para quem a certificasse, ou seja, para o cidadão que aplicasse a multa. O relatório do prefeito da época mostra que muitas infrações ainda assim eram cometidas. A velocidade permitida de 25 km por hora na cidade e 45 na zona rural.
O primeiro acidente aconteceu em 13 de março de 1920, na Avenida Dom Aquino. Os envolvidos eram dois motoristas recém chegados à cidade: Américo Vergueiro e Silvestre Brescinani. O suposto causador do acidente foi detido e aberto inquérito policial. Os motoristas ficaram feridos e os veículos bastante danificados. A causa teria sido um descuido de Américo Vergueiro. (Fonte: CORREA, Afrânio. Os automóveis de Cuiabá – décadas de 20 e 30).
Bom, passados exatos 95 anos após a chegada do primeiro veículo automotor a Cuiabá, o cenário está muito mudado. Hoje são 200 mil automóveis licenciados em nossa capital. Circulam por aqui outros milhares licenciados em outros municípios e estados.
Os acidentes acontecem a todo o momento, com vítimas e em alguns casos mortes. Este ano, de janeiro até agora, 171 pessoas perderam a vida nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande. Nas rodovias foram 141 mortes. Isso representa que de janeiro até agora, em média, a cada 35 horas, uma pessoa morreu vítima de atropelamento ou colisão.
Neste último final de semana, no domingo, cinco acidentes foram registrados em Cuiabá, em um intervalo de apenas duas horas, das 14h às 16h. Cerca de 25 pessoas ficaram feridas.
O século 20 foi revolucionário. Trouxe conforto e tecnologia em termos de transporte. Agora cabe a nós, no século 21, gerenciá-lo. A cada ano que se passar teremos mais automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus circulando por ruas e avenidas, que na maioria das vezes são mal planejadas e sem manutenção. E teremos que aprender a dividir o espaço com pedestres e ciclistas. É uma árdua tarefa, mas dela depende o futuro do trânsito e transporte.
Antes mesmo de ter automóveis em Cuiabá, o presidente do Estado Costa Marques criou a primeira estrada que ligava Cuiabá a Várzea Grande e construiu pontes de madeira e ferro. Isto entre 1911 e 1914.
Em 1912, o Coronel Artur Borges importou o primeiro automóvel de Mato Grosso. Um caminhão Orion que inaugurou a estrada Cuiabá - Várzea Grande. O caminhão foi comprado para ajudar na construção da estrada Cuiabá Vila do Rosário. Como Cuiabá não tinha combustível, o proprietário precisava importar e estocar a gasolina.
O primeiro automóvel foi importado pelos irmãos Paulino e Domingo Dorsa. Datava de 1918 e o automóvel era um Fiat tipo 52. Era vermelho e passou a ser conhecido como “carro de D. Aquino” por que o político utilizava muito o veículo. Tinha velocidade máxima de 70 km/h e consumo de 15 litros por 100 km . Nesta época os carros vinham da Itália via Montevidéu e depois por Corumbá chegavam a Cuiabá. A partir de 1919 mais automóveis começaram a chegar. Primeiro os Fiat depois os Ford.
Como o automóvel era novidade ainda, pouca regulamentação existia. O decreto 849 de fevereiro de 1929 regulamentava a circulação dos veículos em Cuiabá, criava também a Inspetoria de Veículos que passaria a emplacar os veículos com placa municipal. Os carros de aluguel vinham precedidos com a letra A e particular P. A prefeitura dava licença tanto para os veículos como também habilitava os condutores. A habilitação era concedida para um único veículo, se quisesse dirigir outro veículo, o condutor tinha que pagar novo registro.
As leis de trânsito da década de 20-30 permitiam que qualquer cidadão de notória idoneidade aplicasse as multas por infrações de trânsito e as encaminhasse ao órgão responsável, no caso a Inspetoria de Veículos. 50% do valor das multas ficava para quem a certificasse, ou seja, para o cidadão que aplicasse a multa. O relatório do prefeito da época mostra que muitas infrações ainda assim eram cometidas. A velocidade permitida de 25 km por hora na cidade e 45 na zona rural.
O primeiro acidente aconteceu em 13 de março de 1920, na Avenida Dom Aquino. Os envolvidos eram dois motoristas recém chegados à cidade: Américo Vergueiro e Silvestre Brescinani. O suposto causador do acidente foi detido e aberto inquérito policial. Os motoristas ficaram feridos e os veículos bastante danificados. A causa teria sido um descuido de Américo Vergueiro. (Fonte: CORREA, Afrânio. Os automóveis de Cuiabá – décadas de 20 e 30).
Bom, passados exatos 95 anos após a chegada do primeiro veículo automotor a Cuiabá, o cenário está muito mudado. Hoje são 200 mil automóveis licenciados em nossa capital. Circulam por aqui outros milhares licenciados em outros municípios e estados.
Os acidentes acontecem a todo o momento, com vítimas e em alguns casos mortes. Este ano, de janeiro até agora, 171 pessoas perderam a vida nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande. Nas rodovias foram 141 mortes. Isso representa que de janeiro até agora, em média, a cada 35 horas, uma pessoa morreu vítima de atropelamento ou colisão.
Neste último final de semana, no domingo, cinco acidentes foram registrados em Cuiabá, em um intervalo de apenas duas horas, das 14h às 16h. Cerca de 25 pessoas ficaram feridas.
O século 20 foi revolucionário. Trouxe conforto e tecnologia em termos de transporte. Agora cabe a nós, no século 21, gerenciá-lo. A cada ano que se passar teremos mais automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus circulando por ruas e avenidas, que na maioria das vezes são mal planejadas e sem manutenção. E teremos que aprender a dividir o espaço com pedestres e ciclistas. É uma árdua tarefa, mas dela depende o futuro do trânsito e transporte.
sábado, 15 de setembro de 2007
Bem vinda, onda verde!
Com a implantação dos novos semáforos, Cuiabá passará a ter um parque semafórico com tecnologia de ponta utilizado nas principais capitais do país como São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. Os primeiros corredores de tráfego a receber essa tecnologia foram: Avenida Fernando Correa da Costa, Avenida Getúlio Vargas, Avenida Isaac Povoas, Avenida Generoso Ponce e Avenida Tenente Coronel Duarte.
Esta obra permitirá a programação da onda verde, que é o sincronismo entre os conjuntos semafóricos. A onda verde permitirá uma melhor fluidez do trânsito e a diminuição do tempo de percurso.
Os novos conjuntos semafóricos são equipados com lâmpadas LED. LED é a sigla em inglês para Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz.
As principais vantagens da utilização de “lâmpadas LED” são:
• Baixo consumo de energia, resultando em ganhos de redução da ordem de 70%, quando comparado ao consumo de lâmpadas incandescentes;
• A luz emitida é monocromática, não sendo necessários filtros para se obter uma determinada cor;
• A vida útil de um LED é de aproximadamente 100.000 horas;
• A queima de alguns LED’s não compromete totalmente a indicação luminosa, pois vai restar uma porcentagem considerável de elementos ainda ativos.
Nas aplicações de engenharia de tráfego, o desenvolvimento do LED já se tornou técnica e comercialmente exeqüível, existindo disponíveis no mercado linhas de produtos tais como painéis de mensagens variáveis, contadores regressivos, placas de sinalização e semáforos.
Os principais corredores de tráfego de Cuiabá foram beneficiados com o novo sistema, porém o ideal seria implantá-lo em todos os conjuntos semafóricos da capital, que somam mais de 100. De maneira geral, os aspectos que ainda restringem a ampla adoção do LED como padrão de iluminação reside nos custos elevados.
A fluidez advinda da onda verde garantirá mobilidade urbana e consequentemente qualidade de vida aos Cuiabanos. Está de parabéns a Prefeitura de Cuiabá através da SMTU, pois com essa atitude mostra á população onde é investido o dinheiro das multas de trânsito.
Esta obra permitirá a programação da onda verde, que é o sincronismo entre os conjuntos semafóricos. A onda verde permitirá uma melhor fluidez do trânsito e a diminuição do tempo de percurso.
Os novos conjuntos semafóricos são equipados com lâmpadas LED. LED é a sigla em inglês para Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz.
As principais vantagens da utilização de “lâmpadas LED” são:
• Baixo consumo de energia, resultando em ganhos de redução da ordem de 70%, quando comparado ao consumo de lâmpadas incandescentes;
• A luz emitida é monocromática, não sendo necessários filtros para se obter uma determinada cor;
• A vida útil de um LED é de aproximadamente 100.000 horas;
• A queima de alguns LED’s não compromete totalmente a indicação luminosa, pois vai restar uma porcentagem considerável de elementos ainda ativos.
Nas aplicações de engenharia de tráfego, o desenvolvimento do LED já se tornou técnica e comercialmente exeqüível, existindo disponíveis no mercado linhas de produtos tais como painéis de mensagens variáveis, contadores regressivos, placas de sinalização e semáforos.
Os principais corredores de tráfego de Cuiabá foram beneficiados com o novo sistema, porém o ideal seria implantá-lo em todos os conjuntos semafóricos da capital, que somam mais de 100. De maneira geral, os aspectos que ainda restringem a ampla adoção do LED como padrão de iluminação reside nos custos elevados.
A fluidez advinda da onda verde garantirá mobilidade urbana e consequentemente qualidade de vida aos Cuiabanos. Está de parabéns a Prefeitura de Cuiabá através da SMTU, pois com essa atitude mostra á população onde é investido o dinheiro das multas de trânsito.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
O Agente da Lei e o Infrator
Nos últimos dias acompanhei um caloroso debate, num site noticioso local, sobre os Agentes de trânsito – os Amarelinhos - e a fiscalização de veículos infratores nas imediações dos shoppings de Cuiabá. Nas postagens os internautas chamavam os Amarelinhos de ‘Urubus’.
Além do significado já conhecido da palavra urubu, o Aurélio cita ‘usurário’. Ou seja, o Amarelinho no desempenho da Lei estaria usurpando-se de algo alheio? Ou seria o Poder Público representado por ele? Não seria o infrator de trânsito que estaria tirando o direito de outras pessoas? Se existe uma proibição de estacionamento não é por capricho de fulano, cicrano ou beltrano e sim para garantir a fluidez e segurança no trânsito que é direito de todos. Então, quem é o errado nessa história?
O trânsito é palco que revela o individualismo, a impunidade e a falta de solidariedade.
Parei para pensar e fiquei indignado em ver como as pessoas estão com valores deturpados. A inversão de valores virou regra... O infrator que deveria ser criticado pelos internautas passava por vítima. Mártir ante uma grande injustiça.
Penso que as pessoas deveriam refletir mais sobre esse delicado tema, o trânsito, pois vivemos num contexto que estimula o individualismo e consequentemente a transgressão. A mídia reforça os valores de competição, risco e hedonismo desmedido, colaborando para uma conduta irresponsável e agressiva do motorista. Defender as transgressões do trânsito, por mais que considere pequeno, é errado.
O Amarelinho em questão é o legítimo representante da autoridade de trânsito municipal. Ele representa o Estado no cumprimento da Lei. Porém, na concepção de alguns, o “Amarelinho” é quem deve ser sempre culpado, independentemente das circunstâncias. Deveriam os senhores internautas aconselhar os infratores a não mais desrespeitar as leis de trânsito. E não incentivar a "lei do mais forte" ou a do “mais esperto”.
Estado e cidadãos têm responsabilidades por esse trânsito caótico e desumano. Os motoristas contribuem com uma parcela significativa dos problemas do trânsito e a população não conhece ou não exige seus direitos. Por outro lado, falta ao Estado maior investimento nas ações de engenharia, educação e a fiscalização.
A segurança nas vias depende de cada um de nós. Todos somos responsáveis pelo trânsito. Portanto, precisamos nos esforçar para torná-lo mais seguro, obedecendo às suas leis. Não porque vamos ser punidos, mas porque disso depende a sobrevivência de motoristas, ciclistas e pedestres.
Com a proximidade da Semana Nacional do Trânsito – 18 a 25 de setembro – vamos todos refletir sobre o papel de cada um na sociedade e, em conseqüência, no trânsito. Nas ruas, manter um comportamento ético e solidário é fundamental. Vamos lembrar que o interesse do coletivo sobrepõe o individual.
Além do significado já conhecido da palavra urubu, o Aurélio cita ‘usurário’. Ou seja, o Amarelinho no desempenho da Lei estaria usurpando-se de algo alheio? Ou seria o Poder Público representado por ele? Não seria o infrator de trânsito que estaria tirando o direito de outras pessoas? Se existe uma proibição de estacionamento não é por capricho de fulano, cicrano ou beltrano e sim para garantir a fluidez e segurança no trânsito que é direito de todos. Então, quem é o errado nessa história?
O trânsito é palco que revela o individualismo, a impunidade e a falta de solidariedade.
Parei para pensar e fiquei indignado em ver como as pessoas estão com valores deturpados. A inversão de valores virou regra... O infrator que deveria ser criticado pelos internautas passava por vítima. Mártir ante uma grande injustiça.
Penso que as pessoas deveriam refletir mais sobre esse delicado tema, o trânsito, pois vivemos num contexto que estimula o individualismo e consequentemente a transgressão. A mídia reforça os valores de competição, risco e hedonismo desmedido, colaborando para uma conduta irresponsável e agressiva do motorista. Defender as transgressões do trânsito, por mais que considere pequeno, é errado.
O Amarelinho em questão é o legítimo representante da autoridade de trânsito municipal. Ele representa o Estado no cumprimento da Lei. Porém, na concepção de alguns, o “Amarelinho” é quem deve ser sempre culpado, independentemente das circunstâncias. Deveriam os senhores internautas aconselhar os infratores a não mais desrespeitar as leis de trânsito. E não incentivar a "lei do mais forte" ou a do “mais esperto”.
Estado e cidadãos têm responsabilidades por esse trânsito caótico e desumano. Os motoristas contribuem com uma parcela significativa dos problemas do trânsito e a população não conhece ou não exige seus direitos. Por outro lado, falta ao Estado maior investimento nas ações de engenharia, educação e a fiscalização.
A segurança nas vias depende de cada um de nós. Todos somos responsáveis pelo trânsito. Portanto, precisamos nos esforçar para torná-lo mais seguro, obedecendo às suas leis. Não porque vamos ser punidos, mas porque disso depende a sobrevivência de motoristas, ciclistas e pedestres.
Com a proximidade da Semana Nacional do Trânsito – 18 a 25 de setembro – vamos todos refletir sobre o papel de cada um na sociedade e, em conseqüência, no trânsito. Nas ruas, manter um comportamento ético e solidário é fundamental. Vamos lembrar que o interesse do coletivo sobrepõe o individual.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
O jovem e o trânsito
A Semana Nacional de Trânsito - de 18 a 25 de setembro - deste ano terá como tema "O Jovem e o Trânsito". A escolha, feita pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), visa levantar o debate sobre a importância de medidas que busquem a prevenção de acidentes envolvendo os jovens. A escolha do tema segue as diretrizes internacionais proclamadas para 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan Americana de Saúde (OPAS).
Os jovens estão presentes nas vias como pedestres, ciclistas, motociclistas, condutores e passageiros. São as maiores vítimas do trânsito, pois têm atitudes agressivas provocadas pela pressa, adrenalina e bebida. A combinação excesso de confiança e de velocidade, com veículos sem manutenção e vias precárias, resulta sempre em acidentes graves. Segundo o IBGE a faixa etária que se envolve num número maior de acidentes com mortos é entre 18 e 29 anos.
Relatório apresentado pela ONU no mês de maio em Genebra revela que 1,2 milhão de pessoas morrem anualmente vítimas de acidentes de trânsito. Jovens de até 25 anos correspondem a um terço deste total. Já no Brasil, segundo o Denatran (2005), são 27% (jovens entre 18 a 29 anos) e eles estão envolvidos em 35,44% dos acidentes.
Geralmente durante a Semana nacional do Trânsito, são realizadas campanhas educativas pelos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito (SNT), como Detran, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) de Cuiabá.
Porém é preciso muito mais que isso. É necessário incentivar o jovem a debater o trânsito e a torná-lo mais seguro e humano. É necessário conscientiza-lo da importância de usar o cinto de segurança, de respeitar os limites de velocidade e o mais importante, nunca consumir bebida alcoólica quando for dirigir.
Praticar direção defensiva é dirigir com objetivo de prevenir acidentes, atento às ações incorretas de outros motoristas e das possíveis condições adversas da pista e do tempo.
Jovem, lembre-se, não dirija se não estiver em boas condições físicas e psicológicas, sofrendo de fadiga, sonolência ou após ingerir bebidas alcoólicas ou substâncias entorpecentes. Você tem uma bela vida pela frente, não a desperdice!
Os jovens estão presentes nas vias como pedestres, ciclistas, motociclistas, condutores e passageiros. São as maiores vítimas do trânsito, pois têm atitudes agressivas provocadas pela pressa, adrenalina e bebida. A combinação excesso de confiança e de velocidade, com veículos sem manutenção e vias precárias, resulta sempre em acidentes graves. Segundo o IBGE a faixa etária que se envolve num número maior de acidentes com mortos é entre 18 e 29 anos.
Relatório apresentado pela ONU no mês de maio em Genebra revela que 1,2 milhão de pessoas morrem anualmente vítimas de acidentes de trânsito. Jovens de até 25 anos correspondem a um terço deste total. Já no Brasil, segundo o Denatran (2005), são 27% (jovens entre 18 a 29 anos) e eles estão envolvidos em 35,44% dos acidentes.
Geralmente durante a Semana nacional do Trânsito, são realizadas campanhas educativas pelos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito (SNT), como Detran, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) de Cuiabá.
Porém é preciso muito mais que isso. É necessário incentivar o jovem a debater o trânsito e a torná-lo mais seguro e humano. É necessário conscientiza-lo da importância de usar o cinto de segurança, de respeitar os limites de velocidade e o mais importante, nunca consumir bebida alcoólica quando for dirigir.
Praticar direção defensiva é dirigir com objetivo de prevenir acidentes, atento às ações incorretas de outros motoristas e das possíveis condições adversas da pista e do tempo.
Jovem, lembre-se, não dirija se não estiver em boas condições físicas e psicológicas, sofrendo de fadiga, sonolência ou após ingerir bebidas alcoólicas ou substâncias entorpecentes. Você tem uma bela vida pela frente, não a desperdice!
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