quinta-feira, 14 de março de 2013

Governo define 41 desapropriações para obras do VLT na Prainha

 
Ao todo, 41 imóveis – não 21 como foi divulgado pela imprensa – serão desapropriados para a implantação dos trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Prainha. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), ao informar ainda que deste lote, 27 serão desapropriados de forma integral e 14 serão afetados parcialmente. O Governo do Estado ainda deu a garantia de que os proprietários de imóveis e locatários da Prainha serão indenizados.

A implantação do VLT prevê a desapropriação de cerca de 300 imóveis em todo o seu trajeto. O modal terá 22,2 quilômetros de extensão, divididos em dois eixos: Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro. Serão 33 estações espalhadas ao longo do percurso.

A responsabilidade de execução da obra é do consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande que no momento está concentrada em quatro grandes obras: viadutos da Sefaz (avenida do CPA), UFMT, rodoferroviário da MT-040 e rotatória do Zero Quilômetro. No início de abril, o consórcio abrirá nova frente de trabalho com o bloqueio de uma faixa de cada uma das pistas da avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha). O consórcio prometeu à Secopa a entrega da obra em março de 2014. A estimativa é de que até agora mais de 25% da obra já foi concluída.

Sobre o VLT

Considerado o sistema de transporte do futuro, o VLT em Cuiabá estará interligado ao sistema de transporte coletivo municipal das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, com apoio das frotas de ônibus. Assim, o meio de transporte que vai cruzar as duas cidades, será muito mais rápido e livre dos congestionamentos que hoje são o principal gargalo do trânsito na capital.

O VLT cuiabano prevê um sistema com 40 composições de 44 metros cada. Cada uma destas composições comporta até 71 passageiros sentados. Com uma composição em tráfego por estação no intervalo de 3 minutos, nos horários de pico, haverá uma demanda de até 8 mil passageiros. Cada uma das estações deverá receber um módulo de integração com o transporte coletivo tradicional (ônibus).

Conforme a equipe técnica da Secopa, o VLT conviverá com o trânsito em uma via prioritária, mas deverá respeitar a sinalização. O novo sistema prevê a instalação de sinalizadores para sincronia com o tráfego normal de veículos. Assim, o VLT terá a prioridade de tempo nos semáforos. Um sistema matemático calculará o tempo para as composições alternarem velocidade e executarem cruzamento de vias sem a necessidade de parada. A velocidade máxima pode atingir os 70 quilômetros por hora, mas a média deve ficar na casa dos 35 quilômetros horários, considerando as paradas em estações.

Fonte: Olhar Direto

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