Neste espaço vamos discutir nossa cidade, Cuiabá, seu cotidiano, trânsito/transporte, os problemas e suas possíveis soluções. Como inserir a Bicicleta na Política de Mobilidade Urbana? Como fazer uma cidade melhor?
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Motoristas vão ter desconto no IPVA 2012 em MT.
O mês de janeiro é o de vencimento do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para automóveis de placas de final 1 em Mato Grosso. Conforme a Secretaria de Fazenda do estado, quem pagar o imposto até o dia 10 de janeiro terá um desconto de 5%. Do dia 11 a 20, o contribuinte poderá efetuar pagamento à vista com desconto menor, de 3%.
Já do período entre 21 e 31 de janeiro, de acordo com o calendário da Sefaz, o contribuinte poderá optar pelo recolhimento integral ou parcelado (em até três vezes), mas sem desconto. No caso da opção pelo parcelamento, a primeira cota deverá ser quitada até dia 31 de janeiro. Após essa data, o IPVA deverá ser pago integralmente com acréscimos legais (correção monetária, juros e multas).
O Documento de Arrecadação (DAR-1/AUT), com o valor para pagamento do imposto, pode ser obtido no site da instituição. Os pagamentos relativos ao IPVA podem ser realizados em casas lotéricas e agências bancárias.
Confira o calendário de desconto divulgado nesta quarta-feira em MT:
Finais 2 e 3
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 10.02.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 20.02.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 29.02.2012
Recolhimento integral com multa - Após 29.02.2012
Finais 4 e 5
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 12.03.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 20.03.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 30.03.2012
Recolhimento integral com multa - Após 30.03.2012
Finais 6 e 7
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 10.04.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 20.04.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 30.04.2012
Recolhimento integral com multa - Após 30.04.2012
Finais 8 e 9
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 10.05.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 21.05.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 31.05.2012
Recolhimento integral com multa - Após 31.05.2012
Final 0
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 11.06.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 20.06.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 29.06.2012
Recolhimento integral com multa - Após 29.06.2012
Fonte: G1 Mato Grosso
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Concurso para Agente de Trânsito e Transporte
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Governo do Estado confirma IPVA mais barato para 2012
Este é o terceiro ano seguido de redução no IPVA em Mato Grosso. Em 2011 a queda média foi de 9%, e em 2010, foi de 12%. “É necessário deixar claro que a redução apresentada é uma média. Na hora de calcular o imposto cada carro tem seu cálculo feito de forma individual. Temos modelos onde a queda no imposto é muito maior que os 5%, e em outros, menor. O IPVA é um imposto que reflete o valor venal do veículo”, destacou o secretário de Estado de Fazenda, Edmilson José dos Santos.
O IPVA utiliza como base a pesquisa de mercado, especificamente do Estado de Mato Grosso, contratada pela Sefaz e realizada pela Fipe. Pelos dados apresentados, a queda para veículos mais potentes, os nacionais acima de mil cilindradas, terão uma queda maior no imposto. Em média, a redução será de 6,6% para veículos com até cinco anos da data de fabricação, e 5,3% para os carros entre cinco e dez anos.
Os motociclistas deverão ser os maiores beneficiados pela redução no valor venal pesquisado. Para as motos nacionais, a queda será em média de 7,3% para até cinco anos, e 6,3% para as de cinco a dez anos de uso. Nas motos importadas, a redução deverá alcançar 7,5% e 6,3%, respectivamente, quanto ao tempo de uso.
Veículos pesados também terão seu imposto reduzido. Caminhões com até cinco anos de uso terão queda média no IPVA de 1,9%, e ônibus de 1,8%.
NOVAS REGRAS PARA DESCONTOS
O pagamento do IPVA 2012 com desconto de 5% será concedido no próximo ano observando um novo cronograma de prazos, ou seja, será autorizado até o dia 10 de cada mês. Na prática, a mudança tornará o desconto escalonado: até o dia 10, desconto de 5%; do dia 10 ao dia 20, desconto de 3%; do dia 20 ao final do mês, pagamento integral ou parcelado (sem desconto); após o vencimento, o recolhimento é integral com multa.
ONDE PAGAR
Nos municípios onde não houver unidade do Detran ou, se houver e a unidade não for informatizada, o contribuinte pode se dirigir à Agência Fazendária do seu domicílio fiscal para retirar o DAR-1/AUT para pagamento do tributo.
A atual regra para o parcelamento do imposto está mantida. O contribuinte pode parcelar em três vezes sem juros o IPVA até o seu vencimento, passada esta data, o débito ainda poderá ser parcelado em três vezes, porém com acréscimos de juros e multa. Para débitos referentes a anos anteriores ao em exercício, o parcelamento pode ser efetuado em até seis vezes.
ARRECADAÇÃO
No período de janeiro a outubro deste ano foram arrecadados aproximadamente R$ 290,5 milhões com o IPVA, de uma previsão de R$ 315,6 milhões. A expectativa da Sefaz é arrecadar R$ 316,9 milhões com o tributo no exercício de 2012. Deste montante, 50% são destinados ao Estado e 50% ao município onde estiver licenciado o veículo.
ALÍQUOTA
A alíquota do IPVA sobre o valor venal do veículo é calculada em 1% para motos até 180 cilindradas, caminhões e ônibus; 2% para carros até 1.000 cilindradas; 3% para carros acima de mil cilindradas, caminhonetes e carros importados; e 4% para carros de competição. Veículos novos adquiridos em concessionárias do Estado por cidadãos domiciliados em Mato Grosso têm o benefício da isenção do IPVA no primeiro emplacamento, desde que permaneçam registrados no Estado pelos dois anos seguintes ao da compra.
Os pagamentos relativos ao IPVA, qualquer que seja sua modalidade ou exercício de referência, podem ser efetuados mediante a apresentação do DAR nas Casas Lotéricas e agências ou nos postos de atendimento das instituições financeiras a seguir: Banco do Brasil (e correspondente bancário), Banco da Amazônia, Banco de Crédito Cooperativo do Brasil (Sicredi), Caixa Econômica Federal, Bradesco (e correspondente bancário), Itaú, Unibanco, Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e Cooperativa de Crédito de Primavera do Leste (Primacredi).
Confira abaixo o calendário completo de vencimento do IPVA para 2012:
Final 1
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 10.01.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 20.01.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 31.01.2012
Recolhimento integral com multa - Após 31.01.2012
Finais 2 e 3
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 10.02.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 20.02.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 29.02.2012
Recolhimento integral com multa - Após 29.02.2012
Finais 4 e 5
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 12.03.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 20.03.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 30.03.2012
Recolhimento integral com multa - Após 30.03.2012
Finais 6 e 7
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 10.04.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 20.04.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 30.04.2012
Recolhimento integral com multa - Após 30.04.2012
Finais 8 e 9
Recolhimento em cota única com 5% de desconto - Até 10.05.2012
Recolhimento em cota única com 3% de desconto - Até 21.05.2012
Recolhimento integral ou parcelado (sem desconto) - Até 31.05.2012
Recolhimento integral com multa - Após 31.05.2012
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Juntos podemos salvar milhões de vidas
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,3 milhão de pessoas morreram em 178 países em acidentes de trânsito, no período de um ano. A informação levou o Ministério das Cidades e o Departamento Nacional do Trânsito (Denatran) a se unir para pedir aos motoristas mais respeito às leis do trânsito. Segundo a OMS, a maioria dos acidentes foi provocada por erro humano.
A campanha da Semana Nacional de Trânsito, que este ano tem como tema Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas, está inserida na Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito, instituída no ano passado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é reduzir pela metade os índices de mortes decorrentes de acidentes de trânsito em todo o mundo, entre 2011 e 2020.
Paralelamente à Semana Nacional do Trânsito, no dia 22 será celebrado o Dia Mundial sem Carro, que tem como objetivo conscientizar os cidadãos sobre os possíveis prejuízos do uso excessivo de carros e motos em detrimento de meios que possam promover a sustentatibilidade.
De 19 a 23 de setembro, o Brasil todo estará comemorando a semana nacional do trânsito. Nesses cinco dias, os órgãos de trânsito realizam palestras, seminários, blitz educativa, apresentações culturais, distribuem flores e panfletos educativos, entre diversas outras atividades.
O desafio, reduzir os índices de violência no trânsito, é grande, mas absolutamente possível, desde que haja absoluto comprometimento das autoridades de todas as esferas de poder e efetiva participação da sociedade, não só colaborando com atitudes preventivas mas, principalmente, no acompanhamento das ações.
A idéia desta semana é conscientizar os motoristas para diminuirmos o número de vítimas de acidentes de trânsito. Mas, diante de um trânsito cada vez mais violento será que conseguiremos conscientizar motoristas e pedestres? Como fazer isso?
Primeiramente, para reduzir o número de acidentes é preciso que cada um faça a sua parte. Motoristas de automóveis, motocicletas, ônibus e caminhões, ciclistas e pedestres, todos devem fazer o mínimo, que é seguir as normas de trânsito. Se todos seguissem as essas simples normas, dificilmente teríamos acidentes no trânsito. Parece simples? E é. Vamos fazer nossa parte?
Silvio Furtado de Mendonça Filho
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Capacete
É verdade que não posso transitar com a viseira de meu capacete levantada?
É verdade. A lei determina que em circulação todos os motociclistas devem estar com a viseira ou óculos de proteção devidamente posicionados de forma a dar proteção total aos olhos. Assim, sua viseira deverá estar sempre totalmente abaixada.
Tenho capacete com viseira cristal, fumê e espelhada. Posso usar sem problemas?
O Contran estabelece que a viseira poderá ser no padrão cristal, fumê, light e metalizada para uso diurno. Já para uso noturno somente a de padrão cristal. • Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem usar capacete com viseira ou óculos de proteção de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo Contran é infração gravíssima penalizada com multa e suspensão do direito de dirigir.Fonte: Detran/MT
Em 70% dos acidentes com motos, a culpa é do motociclista
O tema foi discutido no Fórum Paulista de Prevenção de Acidentes de Trânsito e Transportes, promovido pelo Conselho Estadual para Diminuição de Acidentes de Trânsito e Transportes (Cedatt) Mercedes Maldonado apresentou números para mostrar que as principais causas de acidente de trânsito no Brasil são excesso de velocidade (26%), infraestrutura rodoviária (20%) e motocicletas (16%).
Segundo o presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, as maiores vítimas de acidentes de trânsito no Brasil ainda são os pedestres, mas os motociclistas já ocupam a segunda posição. "Metade das pessoas que morrem anualmente é pedestre. Em segundo lugar, e crescendo enormemente, estão os motociclistas. Há também uma questão que envolve o excesso de velocidade com ou sem alcool e a da má habilitação", disse ele.
Já o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Mauro Ribeiro, alerta: "temos lugares no país onde 50% dos óbitos são de motociclistas". Um dos problemas apontados por especialistas é o uso do chamado "corredor", o espaço estreito entre uma faixa e outra da via. Brasiliense explicou que, ao usar o corredor para ultrapassar os carros, o motociclista deixa de ser visto por, pelo menos, um dos três espelhos retrovisores que o motorista de automóvel tem à disposição, "aumentando enormemente a possibilidade dele se acidentar".
Segundo José Guedes Pereira, presidente do Sindicato das Auto Moto Escolas e Centro de Formação de Condutores no Estado de São Paulo, o elevado número de acidentes envolvendo motocicletas deve-se, principalmente, ao veto do artigo 56 do fato de o Código Nacional de Trânsito. O artigo proibia expressamente a circulação de motocicletas nos corredores. "Isso fez com que o motociclista mudasse o comportamento. Como temos as motos circulando muito entre os veículos, criamos uma situação de mobilidade diferente, de massa diferente e de velocidade diferente. Isso expõe uma situação de risco muito grande. Já estamos chegando a acidentes de moto com moto", disse Ribeiro, que defende a proibição do tráfego de motos nos corredores.
Outro problema apontado no encontro é a má formação dos motociclistas. Segundo Wilson Kenji Yasuda, coordenador da Comissão de Segurança Viária da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), uma pesquisa recente feita com acidentados no trânsito revelou que 70% dos motociclistas envolvidos em acidentes não tinham carteira de habilitação.
Fonte: Detran/MT
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
O avanço do exército amarelo em Sorocaba SP
O avanço do exército amarelo
Infrações e comportamentos de risco devem ser punidos exemplarmente, até que se crie a consciência? ou, na falta dela, o receio - de que é melhor seguir as normas
Os amarelinhos superaram todas as expectativas. Quem previu que haveria uma avalancha de multas com a entrada em operação da equipe de fiscalização do trânsito, em janeiro deste ano, não errou. No balanço do primeiro quadrimestre, a arrecadação de multas foi de R$ 4.426.701,56, contra R$ 2.511.573,95 no mesmo período do ano passado ("Fiscalização - Multas de trânsito crescem 78% com a atuação dos amarelinhos", 28/7, pág. A5). É uma indústria de multas, sem dúvida, mas não se pode condená-la. Não sem levar em conta seus resultados, que são, em última instância, aquilo que todos almejam: um trânsito menos perigoso.
O Brasil é um caso único em todo o mundo. Poucos povos desfrutam de tanta liberdade, em todos os aspectos da vida pessoal, social e política. Cada vez mais, porém - por exigência da própria sociedade, que muitas vezes se sente acuada pelo comportamento de indivíduos ou de grupos -, o Brasil se torna um Estado policialesco, em que a falta de limites de uma parte das pessoas leva à edição de calhamaços de leis para proibir isto ou aquilo, à formação de milícias públicas ou particulares e à implantação de olhares eletrônicos por toda parte, a fim de coibir comportamentos criminosos e abusivos.
E nada melhor para traduzir o espírito paradoxal de um país que às vezes parece uma terra sem lei, ao mesmo tempo em que possui tantas leis para regular as mínimas coisas, do que o trânsito, esse sistema de uso coletivo em que o Estado é chamado a assumir a tutela de cidadãos em pleno domínio de seus deveres e direitos, para exigir deles uma atitude que, num mundo ideal, deveria depender apenas da consciência de cada um. Nada ilustra melhor essa situação absurda do que a necessidade de fiscalização, com ameaça de multas e outras sanções, para o uso de capacete e de cinto de segurança, acessórios cujo uso deveria interessar primordialmente ao próprio condutor.
No contexto da verdadeira tragédia cotidiana que é o trânsito brasileiro, a repressão pode ser antipática, mas é indispensável. Veículos e condutores sem condições de transitar devem ser tirados das ruas, para garantir a segurança de todos os usuários. Infrações e comportamentos de risco devem ser punidos exemplarmente, até que se crie a consciência - ou, na falta dela, o receio - de que é melhor seguir as normas para não ser molestado ou ter prejuízo. Um trânsito fortemente vigiado é, infelizmente, a melhor ¿ e, ainda assim, tênue - chance que se tem, a curto prazo, de fazer com que o número de mortos e feridos desse massacre estúpido possa diminuir.
A "indústria" de multas, incrementada pela ação dos amarelinhos ¿ e que está em vias de ser expandida ainda mais com a ampliação do quadro desses servidores -, seria arrecadatória e totalmente dispensável se as multas aplicadas se destinassem a punir infrações sem maiores consequências, como estacionamento em locais proibidos, por exemplo. O balanço quadrimestral, no entanto, indica a intervenção da equipe no combate a infrações realmente importantes, como trafegar em excesso de velocidade (primeiro lugar no ranking das multas), dirigir falando ao celular, avançar sinal fechado e trafegar sem cinto de segurança.
Desde que haja possibilidade de recursos, para que se viabilize a correção de eventuais erros, e um cuidado para que a atuação dos fiscais ocorra em toda a cidade, mediante a elaboração de mapas com os pontos críticos onde há mais infrações e acidentes, essa ofensiva do exército das multas deverá proporcionar bons resultados para o trânsito como um todo, com reflexos inevitáveis no nível de segurança desfrutado por motoristas e pedestres.
É uma situação ideal? Certamente que não. Mas, quer se queira, quer não, é a linguagem que todos entendem
Convulsão na Inglaterra
Segundo informações da imprensa tudo começou com protestos pela morte de um jovem, morto pela polícia londrina. As vezes um evento assim deflagra uma descarga de tensão social reprimida por muito tempo.
Mas enquanto isso no Brasil assistimos mais uma vez a uma série de denúncias de corrupção envolvendo ministérios e pessoas em cargos do primeiro escalão do governo.E não é apenas do governo do partido "A", mas também do seu antecessor, o partido "B", senão uma ação orquestrada com a participação de praticamente todo o alfabeto.
Ah se o povo brasileiro tivesse uma pequena fração dessa indignação expressa nos tumultos em Londres para protestar contra esse mal que assola nosso País desde o tempo das caravelas...
Vê-se marcha dos sem-terra, da diversidade sexual, da maconha e até do orgulho hetero etc., mas cadê a marcha pela cidadania? Quem vai ás ruas, de forma ordeira e pacífica, para exigir que o dinheiro dos impostos sejam revertidos em SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA E TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE? Será que o povo brasileiro perdeu a capacidade de indignar-se?
Estamos muito próximos de eventos importantes: A copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, eventos que movimentarão Bilhões de reais para sua preparação. As ditas obras não começaram, requentando o roteiro das "obras emergenciais" em que o controle do que é gasto é deixado em último plano em prol do cumprimento do cronograma de execução, deixando abertas as portas para escandalosos superfaturamentos e desvio de recursos, com prejuízo, inclusive, da qualidade final da obra.
Em todo o Brasil a explicação para as deficiências crônicas de nossa infraestrutura é a insuficiência de recursos. Faltam recursos para a educação, para formar e remunerar dignamente professores; Faltam recursos para a criação de leitos nos hospitais para atender com um mínimo de respeito o ser humano que agoniza em corredores superlotados dos pronto-socorros Brasil á fora. Faltam recursos para o saneamento básico, apesar das edições do PAC.
No entanto o dinheiro que possibilita a realização dos eventos esportivos já citados é obtido por empréstimo via BNDES. Empréstimos com a garantia dos Estados e Municípios das subsedes, aos quais caberá arcar com o pagamento desta dívida.
Qual a mágica utilizada para que os tão escassos recursos, indisponíveis para sanar as mazelas seculares de nosso povo, se materializem á toque de caixa para atender esses eventos? Me diga Mr. M!
Vontade Política ou Voracidade "Verbítica"? Mas o gigante permanece adormecido em berço esplêndido...
Brasileiros! Está armado o cenário para mais um capítulo da velha novela de desvios e corrupção,e adivinha quem é que vai pagar a conta?
Talvez escândalo mesmo seja se a Seleção Brasileira perder mais quatro pênaltis durante a Copa.
Quem sabe, então, o mundo se surpreenda com tumultos no Brasil de dimensões proporcionais aos que vemos hoje na Inglaterra...
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Batalhão de Trânsito da PM divulga as 10 infrações mais cometidas no trânsito
A estatística divulgada pelo Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da PM mostra que o nosso trânsito continua com um alto índice de imprudência.
De primeiro de janeiro até 27 de maio de 2011, o Batalhão registrou as seguintes notificações na área urbana de Cuiabá e Várzea Grande.
01 - Sem Cinto de Segurança 2.987 notificações
02 - Licenciamento Vencido 2.769 notificações
03 - Conduzir Veiculo sem CNH ou Permissão 2.436 notificações
04 - Cond. Veiculo Fazendo Uso de Tel. Celular 1.267 notificações
05 - Sem Documento de Porte Obrigatório 1.217 notificações
06 - Cond. Veiculo usando calçado que não se firme nos pés 845 notificações
07 - Estac. Em Desacordo com Regulamentação 816 notificações
08 - Estac. Veiculo no Passeio/Calçada 774 notificações
09 - CNH Vencida a mais de 30 dias 472 notificações
10 - Sem Equipamento Obrigatório 467 notificações
O que mais chamou a atenção no levantamento feito pelo Batalhão foi a quantidade de pessoas que continuam dirigindo o carro ignorando o uso do cinto de segurança, e o excesso de notificações, mais de 2.430, de motoristas conduzindo o veículo sem permissão ou sem a CNH. Foram registrados 18.668 notificações.
Vale ressaltar que, Mato Grosso está em segundo lugar como um dos Estados que mais matam pessoas no trânsito. Para cada grupo de cem mil pessoas, são registrados de 36 mortes. Para frear esses números, o governo de Mato Grosso lançou a campanha "Trânsito Consciente, pra vida seguir em frente", para combater essa violência no trânsito.
Nas rodovias estaduais, as notificações ficaram na seguinte ordem:
MT 040 - (Cuiabá / Santo Antonio);
MT 407 - (Cuiabá / V. Grande);
MT 010 - (Cuiabá / Guia);
MT 251 - (Cuiabá / Chapada);
MT 351 - (Cuiabá / Manso);
No período de 01/01/2011 a 31/05/2011, Totalizando 5.261 Notificações Rodoviárias.
01 - Licenciamento Vencido 879 notificações
02 - Sem Equipamento Obrigatório 866 notificações
03 - Sem Documento de Porte Obrigatório 619 notificações
04 - Cond. Veic. em Mau Estado de Conservação 348 notificações
05 - Conduzir Veiculo sem CNH ou Permissão 331 notificações
06 - Sem Cinto de Segurança 285 notificações
07 - Cond. Veic. de Com Falta de Inscrição ou Tara 247 notificações
08 - Cond. Veic. com Coberto Por Película 193 notificações
09 - Cond. Veic. com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro elemento de identificação do veículo violado ou falsificado; 180 notificações
10 - CNH Vencida a mais de 30 dias 172 notificações
Fonte: Site Detran/MT
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Trânsito que mata
A violência no transito, é visto e compreendido como um problema de saúde pública, portanto, não podemos relegar tão grave situação e assistir, diuturnamente, o crescente número de mortes com tanta naturalidade, como se isso fosse à coisa mais comum do mundo.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a violência no trânsito mata anualmente aproximadamente 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo. Desse contingente, 50% têm entre 15 e 44 anos, estas ações impensadas acabam elevando o custo para o sistema de saúde, além dos danos psicológicos que são causados a familiares e amigos, e aumentam conseqüentemente os gastos econômicos dos países.
O problema é gravíssimo, só para se ter idéia da complexidade da coisa. No Brasil, segundo dados da Seguradora Líder DPVAT, seguro que indenizava vítimas de acidentes de trânsito no país, os últimos cinco anos deixaram mais de 290 mil mortos nas estradas brasileiras,
metade delas, em decorrência de acidentes causados por embriaguez.
Em função disso criou-se a Lei 11705 de 2008, que modificou o nosso Código de Transito Brasileiro, instituído pela Lei 9506 de 1997. A partir da nova Lei, foi considerado crime conduzir veículos com qualquer teor de álcool no organismo, esta adequação na Lei acabou criando a Lei Seca à tolerância zero. Mesmo assim, os acidentes continuam ceifando vidas.
Em Cuiabá a coisa não é diferente, só nos últimos 141 dias deste ano, 120 pessoas já perderam a vida em acidente de trânsito, e em sua grande maioria, os envolvidos apresentavam algum tipo de dosagem alcoólica ou uso de drogas.
Num passado não muito distante, segundo dados estatísticos, o Brasil apresentava índices de mortes e ferimentos em acidentes de transito, que se equiparavam às guerras, como a que acontecera no Vietnã. Infelizmente nossa querida capital, vive hoje índices alarmantes e violentos envolvendo acidentes de trânsito, dados estes que muito nos entristece.
Encontrar uma solução plausível e aceitável, para resolver este problema de saúde pública envolvendo acidente de trânsito, não é fácil, passa necessariamente pela consciência das pessoas, de que, o caminho aceitável e inteligente para que estas mudanças verdadeiramente
aconteçam. É importante que tenhamos em mente que, mais do que reprimir, é preciso prevenir e educar, através de campanhas, que efetivamente possam mostrar a importância de suas vidas e do próximo.
Pare o mundo, quero descer
Professor Licio Antonio Malheiros, Geógrafo e Pós-Graduado em Didática do Ensino Superior (liciomalheiros@yahoo.com.br)
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Violência sobre 2 rodas
RENÊ DIÓZ
Como se não bastasse a colocação de segundo trânsito mais violento do país, Mato Grosso é o estado com a quarta maior taxa de mortalidade de motociclistas no trânsito, segundo dados complementares da pesquisa Mapa da Violência 2011. Realizado pelo Instituto Sangari, o levantamento com base no ano de 2008 aponta, no trânsito mato-grossense, uma proporção de 13,6 óbitos para cada 100 mil habitantes.
Neste ranking da mortalidade de motociclistas, Rondônia aparece em primeiro lugar, com 15 mortes para cada 100 mil habitantes. A proporção seguinte foi a registrada no estado do Piauí, com 14,7. Em seguida, a proporção de Roraima fica pouco acima da mato-grossense, 13,7 óbitos para cada 100 mil habitantes.
A sequência da lista fica por conta do Tocantins, com taxa de 13,4. Embora esteja na quinta colocação no ranking de mortalidade de motociclistas, o Estado vizinho foi apontado como com o trânsito mais violento do país, com 35,6 óbitos para cada 100 mil habitantes (considerando acidentes com todos os tipos de v veículos).
Mato Grosso é o segundo neste ranking geral, com taxa de 35,5. De acordo com o estudo, os acidentes com motocicletas foram responsáveis pelo incremento do número de vítimas no trânsito em todo o Brasil entre 1998 e 2008. As certidões de óbitos revelaram um aumento de 23,9% no número de fatalidades.
Em Mato Grosso, difícil é não relacionar tal aumento de acidentes com o crescimento insustentável da frota de motocicletas. Os dados mais antigos disponibilizados pelo site do Detran são referentes à frota de 2004 e, na comparação com os dados preliminares de 2011, já apontam um aumento de 136% no número de motos.
Já o diretor de Habilitação do órgão em Mato Grosso, Eugênio Destri, aponta a imprudência como fator essencial do cenário violento, denunciando as “acrobacias” que os motociclistas fazem diariamente no trânsito, sem a devida punição, como transitar entre os veículos. “Eles geram risco para eles mesmos. É a consciência do cidadão que tem que ser trabalhada”, argumenta.
Destri informa que atualmente uma comissão interna do Detran estuda aumentar as exigências curriculares dos cursos de formação de condutores em prol da segurança no trânsito. Já o diretor do Samu, Daoud Abdallah, estimou que, dos casos de fratura atendidos no trânsito em Mato Grosso, até 40% referem-se a acidentes com motocicletas – veículos que, depois dos pedestres, são os mais vulneráveis no tráfego.
Tais acidentes também costumam gerar fraturas mais graves, mas o Samu não dispõe de informações sobre os casos que, depois de encaminhados às unidades de saúde, tornam-se óbitos.
Fonte: Jornal Diário de Cuiabá
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Artigo - Os desafios do trânsito em Cuiabá
segunda-feira, 11 de abril de 2011
2014 - Será que vamos perder o bonde da história?
Grandes oportunidades aparecem poucas vezes na vida. Para individuos ou para sociedades a máxima é a mesma: A oportunidade é uma mulher que só tem cabelos na frente da cabeça e é calva pelas costas; só se pode agarrá-la de frente, se passou por você já era!
2014 representa uma janela de oportunidade para o Brasil e para as cidades sede dos jogos da Copa. Uma chance sem par de conseguir recursos para sanar velhas deficiências e de até dar uma guinada na direção da modernidade.
Para Cuiabá o montante de investimentos carreados para sediar a copa é a esperança de mudanças principalmente no malfadado trânsito da capital. Olhe que ainda não chegamos aos escatológicos congestionamentos da grande São Paulo, e isso já é um consolo...
Contudo, as decisões sobre como gastar os recursos que a copa proporciona tem sinalizado que, por aqui, trilharemos os mesmos caminhos da capital paulista com grandes obras de "mobilidade" como túneis, viadutos e trincheiras visando aliviar os congestionamentos que teimam em atazanar a vida do condutor cuiabano.
Essa dita "mobilidade" está sendo pensada aqui apenas para aqueles que possuem um automóvel ou veiculo motorizado. Será que aqueles pobres desassitidos que não podem comprar um carro ou moto, ou que optaram por outra forma de transporte não podem desfrutar da mobilidade?
O plano da agecopa vai na contramão de tudo o que entendemos como mobilidade sustentável. Nossa capital já foi conhecida como a Cidade Verde, título esse que há tempos já não faz jus. Há tempos já não se vê o verde tomando conta da capital, pois além da ação de vândalos que continuamente depredam as mudas que a prefeitura insiste em plantar nos corredores da cidade, agora em nome da modernidade exigida para sediarmos a copa vamos também estreitar calçadas e canteiros centrais para abrigar novas faixas de trânsito, para o BRT e para os carros.
E o pedestre? E onde vamos plantar árvores para amenizar o mítico calor de Cuiabá?
Ah, Alguém ja ouviu falar em alguma obra para o ciclista?
Sustentabilidade é a palavra que define algo que á longo prazo pode ser mantido sem grande despêndio de recursos. O projeto inicial para candidatura á sub-sede do mundial de 2014 previa novos meios de transporte, com um moderno VLT que ligaria Várzea Grande a Cuiabá, movido com energia limpa (biodiesel ou eletricidade), integrando duas cidades que formam uma metrópole, cidades irmãs que compartilham das mazelas do trânsito e dos efeitos desastrosos de uma administração equivocada.
Mas que podem se beneficiar á longo prazo de decisões acertadas a serem tomadas agora, na opção pela mobilidade inclusiva em que ciclistas e pedestres também sejam considerados, em que a cidade seja projetada para abrigar confortávelmente seus habitantes, e , em que os problemas coletivos sejam solucionados pensando coletivamente e não individualmente em um eventual atalho.
Estes investimentos deveriam se prestar a preparar a região para ser o portal de entrada do pantanal e da amazônia realizando assim a vocação do Mato Grosso para o turismo, essa industria que é capaz de dar uso á infraestrutura demandada pelo mundial. Diversificar o modal de transporte, humanizar a cidade, desenvolver potencialidades, poupar o meio ambiente e, também vidas humanas hoje estupidamente perdidas na violência do trânsito.
O problema do trânsito só pode ser resolvido se buscarmos a sua causa. E a causa do caos no trânsito não se encontra nele mesmo. A causa está localizada em decisões obsoletas para o transporte coletivo das massas. Ninguém deseja se locomover de ônibus no Brasil, e, quando digo ninguém não é mera figura de linguagem. Basta ver a debandada dos passageiros do transporte coletivo para as soluções individuais como a motocicleta e os carros, hoje acessíveis em parcelas que cabem no orçamento do povão, reflexo do bom momento do país.
Parece atrativo abandonar o G.O.L. - Grande Ônibus Lotado, ou para muitos G.O.L.F. - Grande Ônibus Lotado e Fedido por um agradável veiculo com cheirinho de novo, sinônimo da libertação do aperto desconfortável, das filas, da incerteza de chegar á tempo que é a marca registrada do BUSÃO.
sábado, 9 de abril de 2011
IN TRANSITU: Carros não têm direito à privacidade
terça-feira, 22 de março de 2011
Frota brasileira tem aumento de 8,4 %
Os automóveis alcançaram 37.188.341, correspondendo a 57,37% da frota total. Já as motocicletas somam 13.950.448 e são 21,52% da frota nacional.
Na região Norte a frota de motocicletas ultrapassa a de automóveis em cinco estados: Acre, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. No nordeste, Ceará, Maranhão e Piauí também possuem mais motocicletas que automóveis.
Assessoria de Imprensa – Denatran
quinta-feira, 17 de março de 2011
Campanha Trânsito Consciente
A campanha “Trânsito Consciente” foi lançada nesta terça-feira (15.03), no Salão Nobre 'Secretário Cloves Vettorato', no Palácio Paiaguás, pelo Governo de Mato Grosso. É a primeira vez que o Estado toma a iniciativa de colocar em prática um projeto permanente de redução de acidentes e mortes nas cidades de Mato Grosso.
O lançamento da campanha começou com um vídeo mostrando tragédias noticiadas de acidentes de aviões, terremotos entre outros tipos de catástrofes ou acidentes naturais nos quais milhares de pessoas perdem a vida. Mas do outro lado, o vídeo chama a atenção para um problema social que cresce de forma silenciosa. A morte crescente no trânsito brasileiro.
O Governo gasta por ano cerca de 31 bilhões de reais com acidentes de trânsito no País. Um acidente sem vítima custa em média R$ 3.000,00, já um acidente com mortes chega ao patamar de R$ 144.000,00. Por dia, no País, cerca de 150 pessoas perdem a vida. Neste projeto do Governo do Estado, o objetivo é tirar Mato Grosso do segundo lugar do ranking de mortes no trânsito, segundo dados do Ministério da Justiça.
No lançamento, o piloto de MotoCross, Gilmar Flores, o Joaninha, que é o garoto propaganda da campanha, falou sobre a importância desta iniciativa do Governo do Estado e disse que vai trabalhar nessa parceria para ajudar a diminuir essa estatística negativa do Estado. O presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, disse que a campanha “Trânsito Consciente” é um projeto que tem a coordenação do órgão, mas que se trata de um trabalho macro de Governo do Estado. “Na semana passada, o Ministério da Justiça disse que Mato Grosso está em segundo lugar em número de mortes. Este projeto vai colocar o Estado em último lugar”, comentou Lopes.
E uma das ações já adotadas pelo Detran é o envio esta semana de técnicos, juntamente com oficiais do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário, para o Rio de Janeiro. Lá, eles vão conhecer de perto como funciona o projeto da Lei Seca que é um sucesso na capital fluminense. O Vice-governador Chico Daltro, que representou o Governador Silval Barbosa no lançamento da campanha, disse que esse projeto vai contar com o apoio necessário de todas as secretarias do Estado. Daltro também comentou que o será necessário fazer parcerias com as prefeituras para que a campanha “Trânsito Consciente” tenha sucesso nas cidades do interior do Estado.
Participaram também do lançamento o secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, o comandante Geral da PM, Osmar Lino Farias, o secretário municipal de Trânsito de Cuiabá, Edivá Alves, os diretores do Detran, Carlos Miranda, Carlos Santana e Eugênio Destri, entre outras autoridades.
Fonte: Detran/MT
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Cuiabá, (por enquanto) sinal fechado...
Nada como ter vivido na Cidade Verde dos anos 60 e 70 e viver na Cuiabá de hoje. São duas cidades distintas: a primeira, mesmo que diminuta e reduzida a funções administrativas, era o sinônimo da elegância e da gentileza. Éramos insuperáveis no bem recepcionar. Fonte: Midia News
Claro que, pela pequenez, todos nos conhecíamos. Ou pelo Cine Tropical, ou pela Praça Alencastro, ou pelo Dutrinha ou pela Matriz ou (o que é mais provável) por tudo isso junto. A segunda, imensa, quase cosmopolita, é um complexo socioeconômico mais dinâmico do Estado.
Agrega valores e culturas tão ricamente díspares que beira à incompreensão. Em sua magnitude, traz consigo diversos extremos, tanto sociais, como estruturais. Dentre eles o trânsito; ou melhor, o não-trânsito. Explicar o porquê do caos que assola as ruas e avenidas de Cuiabá não é nenhum mistério. Décadas e décadas sem um plano diretor, cidade quase tricentenária, não planejada e, portanto, ruas estreitas, somam-se a isso um transporte coletivo precário (aliás, só anda de ônibus quem dele necessita), um crescimento vertiginoso no número de veículos, sinalização insuficiente ou inexistente.
O que existe é ineficiente por causa de tecnologia ultrapassada e a inexistência de política pública de educação para o trânsito, um dos fatores mais importantes. Todas essas constatações estão no limiar do óbvio; porém, necessárias para ilustramos nossa triste realidade.
Historicamente, uma coisa foi e é inevitável: o processo de rápida urbanização da sociedade brasileira, por várias razões, provocou, e provoca o "inchaço" das cidades pólos e das capitais, inclusive em Cuiabá.
Então, diante de um fenômeno incontrolável, é preciso pensar em meios e modos para conviver com o fato, preservando um mínimo de qualidade de vida. Ou seja, é necessário ampliar as estruturas públicas e privadas para se dar vazão ao incontido número de veículos circulando nas vias urbanas cuiabanas (ou melhor no Aglomerado Urbano Cuiabá/Várzea).
Há soluções, algumas delas de sabor amargo; outras, nem tanto. O importante é que elas existem e nós, agentes sociais temos que discuti-las e, posteriormente, implementá-las sob pena da cidade literalmente parar.
Alguns podem dizer que as intervenções que acontecerão para a Copa do Mundo resolverão o problema. Não creio nisso, penso que podem minimizá-lo; todavia, não serão três ou quatro túneis e elevados a salvação do trânsito cuiabano. O problema é ainda mais crônico. É preciso pensar a cidade como um todo e para os próximos cinquenta anos.
A Avenida Professora Édna Affi (mais conhecida como Avenida das Torres), da gestão do ex-prefeito Wilson Santos, melhorou significativamente o trânsito na região sul da cidade, mas infelizmente a nova Perimetral (Rodoanel) não foi concluída. Ela seria responsável pelo desvio do tráfego de veículos pesados de parte do perímetro urbano, além de redesenhar os limites da cidade.
Como se pode perceber, algumas medidas foram tomadas, inclusive a duplicação da rodovia Emanuel Pinheiro (estrada da Chapada do Guimarães) por parte do Governo do Estado, claro que todas aquém do necessário. Mas se fez alguma coisa, mesmo que sem a comunicação ideal entre Município e Estado.
O rodízio entrou em debate como uma solução nos últimos dias.
Particularmente, acredito que o sistema ainda não tem aplicação em Cuiabá, não é para tanto, mas também não é nenhum delírio pensar e discutir. O momento do nosso trânsito fomenta essa busca por caminhos, é natural.
Mas, voltemos às eventuais soluções: 1- regulamentar e fiscalizar o transporte alternativo exigindo qualidade e conforto para os usuários. 2- modernizar o controle de tráfego com tecnologia de ponta, como sinais sincronizados e câmeras de monitoramento nos principais corredores de escoamento. 3- fazer campanhas educativas, isso é fundamental, mesmo que mais trabalhosas dão mais resultados que a indústria das multas. 6-criar corredores expressos, alguns já previstos para 2014. 7- multar intensamente os que fecham cruzamentos param em filas duplas etc.
Estamos em uma encruzilhada: ou a faixa cidadã ou a barbárie; ou a educação no trânsito ou o caos. Há bastantes problemas e só não nos é permitida a omissão. Assim como parlamentar, como cidadão e, acima de tudo, como cuiabano é que trago o problema, apresento eventuais soluções e convido aos que sonham com sinais verdes a se engajarem nessa luta por um trânsito mais humano.
GUILHERME MALUF é médico e deputado estadual pelo PSDB.
Mesas do Bar do Jorge e Cabeça de Boi são recolhidas; carros multados
De acordo com a SMTU, os bares “Cabeça de Boi”, “Vermelhinho” e “Bar do Jorge” já haviam sido autuados duas vezes pela Secretaria por conta das mesas irregulares nas calçadas e pelo barulho. “Já havíamos autuados duas vezes, e avisamos que esse seria o procedimento caso a situação não fosse regularizada”, afirmou um agente de trânsito que participou da operação.
Os policiais fecharam a rua impedindo que os carros estacionados à beira da calçada saíssem. Os veículos foram multados por estarem estacionados em local irregular. De acordo com a PM, a operação foi para combater o uso irregular do espaço público, tanto pelas mesas quanto pelos carros.
Quando os policiais chegaram e fecharam a rua, o movimento já no local estava intenso. Os clientes que lotavam as calçadas tiveram de se retirar para as mesas serem recolhidas. E os muitos motoristas que estavam chegando no local tiveram que desviar. O transito ficou lento no perímetro.
Dos três bares da rua, apenas o “Vermelhinho”, localizado na esquina, não teve as mesas recolhidas porque ainda não havia aberto as portas. Mas de acordo com os policiais, o bar, apesar das duas notificações, segue mantendo as irregularidades.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Desrespeito ás vagas especiais
Estacionamento sobre a calçada
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Obstaculização da via
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Motociclistas imprudentes
Imagem como esta acima, infelizmente, é corriqueiro em Cuiabá. Um veículo do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) socorrendo um motociclista que foi vítima de acidente de trânsito.
A maioria dos atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito no pronto socorro municipal de Cuiabá, se dá a condutores e passageiros de motocicletas, como também a maioria dos leitos de UTI e pacientes com traumatismo craniano, são ocupados por motociclistas.
Isso é fruto da imprudência e irresponsabilidade dos motociclistas (ou seriam motoqueiros?) que arriscam a vida ao desrespeitar as leis de trânsito. A maioria corre muito, faz zigue zague entre os carros, avança semáforo no vermelho, pula canteiro central, transita na calçada, entre tantas irregularidades.
São motoboys, moto-taxistas e também aqueles que utilizam a moto como meio de transporte. O que fazer para que isso não aconteça? Começar por preparar melhor os condutores, pois nas auto escolas só se ensina a passar no teste do Detran, nada mais.
Para os condutores já viciados em infrações, cabe ao órgão de trânsito fiscalizar e aplicar penalidades severas como multa e suspensão do direito de dirigir, pois só assim, 'pesando' no bolso os infratores aprendem.
Outro agente importantíssimo seria a fiscalização eletrônica no trânsito, coibindo o excesso de velocidade e o avanço de sinal vermelho. Na verdade, bastava conscientização. Mas, infelizmente, isso parece o mais difícil...
sábado, 8 de janeiro de 2011
A favor
A fiscalização feita por agentes ou equipamentos eletrônicos não seria necessária se motoristas e motociclistas respeitassem as leis de trânsito. Mas, todos nós sabemos muito bem que não é isso o que acontece. Diariamente presenciamos as mais absurdas transgressões cometidas por quem está à frente de um volante ou em cima de uma motocicleta.
Considero o argumento usado por àqueles que são contra os radares eletrônicos de que faltam campanhas educativas uma apelação. Qual motorista ou motociclista que não conhece seus direitos e deveres ou as regras básicas da boa convivência no trânsito?
Conhecem, mas furam o sinal vermelho, dirigem em alta velocidade, não usa o cinto de segurança, falam ao celular, dirigem embriagados, estacionam em locais proibidos como em vagas reservadas para idosos, deficientes ou em calçadas, que deveriam ficar livres para a passagem dos pedestres.
Indústria de multa? Infelizmente, a educação no trânsito só tem se manifestado quando o motorista é multado, quando mexem com o seu bolso.
Os que são contra poderiam até sugerir (ao invés de ficar só reclamando) que as multas fossem convertidas em prestação de trabalho social na área do trânsito. Ou seja, o infrator seria penalizado contribuindo com ações educativas como as que são desenvolvidas pelos “Sombras”, que ficam nas esquinas centrais relembrando aos motoristas para usar o cinto de segurança.
Mas, volto a dizer que os radares não seriam necessários se cada cidadão que dirige respeitasse os limites de velocidade estabelecidos para cada via da cidade. Também não seriam necessários os semáforos ou incontáveis quebra-molas, que muitas vezes são construídos irregularmente pela própria comunidade a fim de coibir os excessos cometidos nas estradas.
Em Cuiabá, os radares eletrônicos são necessários para garantir a segurança das pessoas no trânsito já que os condutores são imprudentes, não têm amor a própria vida muito menos a de um desconhecido.
JOANICE DE DEUS é repórter
Fonte: Jornal Diário de Cuiabá [edição 12905 de 08/01/2011]