sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Guardas de trânsito têm aulas de balé na Romênia


Chefes de polícia em região do oeste do país têm aulas para ganhar graça e elegância.


Graça e elegância são atributos que dificilmente são associados a guardas de trânsito.

Mas os chefes de polícia da região de Timisoara, no oeste da Romênia, abriram um curso de balé para ensinar justamente isso aos guardas de trânsito romenos.

Com maior graça e elegância nos movimentos, eles acreditam que o trânsito também deva fluir mais harmoniosamente além de diminuir o estrese dos motoristas parados nos engarrafamentos e sinais vermelhos.

As aulas de coreografia são dadas por professores de dança na Orquestra Filarmônica de Timisoara e até o momento atraíram apenas vinte policiais.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Sérgio Ricardo quer discutir ensino sobre trânsito a alunos

A Assembléia Legislativa vai realizar audiência pública para discutir a Resolução nº 265, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Ela inclui o tema “Trânsito” como atividade extracurricular em instituições de ensino médio.

O requerimento – apresentado pelo presidente da AL, deputado Sérgio Ricardo (PR) – foi aprovado em Plenário. A resolução publicada recentemente pelo Contran determina a “formação teórico-técnica do processo de habilitação de condutores de veículos automotores, como atividade extracurricular no ensino médio”. Ela também define os procedimentos para implementação nas escolas interessadas”.

Segundo Sérgio Ricardo, há quem diga que a Resolução 265 pode prejudicar a formação do condutor, mas existem os que defendem o documento como um avanço democrático na implantação da educação de trânsito em todos os níveis de ensino. “Em função dessa diversidade extrema de opiniões, torna-se imprescindível a garantia da ampla discussão da nova norma com vistas à sua implementação em nosso Estado”, disse o presidente.

Ele ressaltou, ainda, que Cuiabá está no ranking das capitais com maior número de acidentes de trânsito no país e que a educação para o trânsito já deveria – há muito tempo – ser matéria obrigatória no curriculum escolar. “Atualmente, o sistema só leva em conta o aparato jurídico punitivo, onde o novo Código Brasileiro de Trânsito tem papel inovador e positivo. Porém, a formação de nossos jovens como futuros cidadãos, responsáveis pelos destinos do país, ficou relegado a segundo plano”, explicou.

Publicada no dia 14 deste mês, a Resolução 265 institui o tema trânsito como atividade extracurricular em escolas de Ensino Médio das redes pública e particular. De acordo com seu texto, os alunos que freqüentarem 75% das atividades – que não devem ter carga horária inferior a 90 horas/aula – recebem certificados e vão poder dar início ao processo de obtenção da Permissão para Dirigir sem a necessidade de freqüentar o curso teórico de formação de condutores.

No caso de reprovação na prova escrita, entretanto, eles devem freqüentar o curso teórico de formação de condutores antes de se submeterem a um exame.

“Para alguns, a resolução é positiva porque democratiza o processo apesar de acreditarem, também, que é preciso aprofundar de forma mais efetiva a aplicabilidade do texto. O que podemos observar – de antemão – é que, com a Resolução, sai da esfera dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) a interação com o futuro condutor”, observou ainda Sérgio Ricardo em sua justificativa.

Por sua vez, o Artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) já determina, previamente, que a educação para o trânsito deve ser promovida em todos os níveis de ensino. Ocorre que – também, segundo o presidente da AL – para a implantação da medida, se faz necessário amplo planejamento por parte das instituições envolvidas e da formação dos professores que devem ministrar as aulas.

“Por outro lado, temos que verificar o impacto que a nova legislação trará para os centros de formação de condutores – as auto-escolas, que poderão ser obrigadas, em algumas medidas, a adequar-se à nova realidade, inclusive com a demissão de empregados e instrutores”, concluiu o parlamentar republicano. O requerimento com pedido da audiência pública aguarda definição de data, horário e local.

Fonte: 24 horas news

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Resolução do Contran é vista com preocupação

A nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que institui o tema trânsito como atividade extracurricular nas instituições de ensino médio, é recebida entre professores e alunos de Cuiabá com ceticismo. Apesar de reconhecerem que a proposta é boa, educadores desconfiam da possibilidade de se ter resultados concretos de imediato, uma vez que falta investimento nas escolas, para oferecer este tipo de atividade em sala de aula, além da ausência de estrutura do espaço urbano.

Para o presidente do Sindicato dos trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares Ferreira, a medida, mesmo sendo positiva, é muito limitada, pois além das legislações não serem rigorosas para quem infringe as leis, não há investimento no trânsito da cidade em valorizar o ser humano em vez dos veículos. "A gente passa em frente a uma escola, por exemplo, e percebe que não existe nenhuma faixa ou lombada".

Outra questão destacada pelo presidente é a falta de investimentos financeiros e de pessoal para oferecer aos alunos, os cursos de trânsito. "Acredito que esse assunto deve sim estar nas matérias dos jovens, assim como ética e cidadania, e a resolução fará com que essa seja a pauta do dia nas instituições, mas será um desafio para nós arranjarmos recursos para poder fazer isso".

A Gazeta

Atividades podem até modificar as atitudes de muitos estudantes

A professora de matemática Isis Dias de Oliveira, que acompanha diariamente os alunos nas salas de aula, percebe que muitos são negligentes e poderão ter um novo pensamento, se realmente chegarem a receber os seminários sobre o trânsito.

Estudante do ensino médio, Harlly Tales Pinto Pereira, 18, não sabe se terá acesso ao projeto do Contran, pois além de achar que a escola onde freqüenta, a Presidente Médici, não tem recursos, não conseguirá arrumar um horário para poder assistir as palestras. "Vai ser bom para quem participar, pois não irá precisar fazer as aulas de teoria na auto escola".

A resolução determina que os alunos que freqüentarem 75% das atividades extracurriculares, nas quais serão ministradas aulas de legislação de trânsito, receberão os certificados das instituições de ensino. A escola interessada no desenvolvimento destas atividades deverá solicitar autorização aos departamentos estaduais de trânsito, que serão responsáveis pela fiscalização.

A carga horária das atividades deverá ser de no mínimo 90 horas-aula. Os profissionais que ministrarem os trabalhos devem apresentar certificado do curso de formação de instrutor de trânsito. Os alunos participantes poderão dar início ao processo de obtenção da permissão para dirigir sem a necessidade de freqüentar o curso de formação teórico de condutores.

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Mato Grosso (Detran- MT) já possui um trabalho de conscientização entre os jovens, é o Programa de Educação para o Trânsito nas Escolas (PETE).

Ainda em fase experimental, o projeto está implantado em 11 escolas públicas e particulares da Grande Cuiabá.

A Gazeta

Capacitação de policiais qualifica atendimento de ocorrências e fiscalização de trânsito

Já chega a 70 o número de policiais militares, do Comando Regional de Cuiabá (CRI), que participaram do curso de capacitação de agentes de trânsito, com ênfase na lavratura de autos de infração, promovido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

A meta, segundo explica o comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito Campos Filho, é qualificar todo o efetivo que atua nas duas cidades mais populosas do Estado, Cuiabá e Várzea Grande, para atuar no policiamento de trânsito. Hoje cada batalhão da PM possui um Núcleo Especializado em Trânsito.

O curso também será extensivo aos policiais que prestam serviços no Quartel do Comando Geral da PM, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av.CPA). Em uma segunda fase o treinamento para agentes de trânsito também será estendido a cidades pólos, como Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra e Várzea Grande.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, destacou que a implantação dos Núcleos Especializados em Trânsito, foram baseados na experiência dos Núcleos Ambientais. “Ao assumirmos a pasta de Segurança Pública, tínhamos apenas um Batalhão Ambiental em, Várzea Grande, e um de Trânsito, em Cuiabá. Para o atendimento das ocorrências em outros municípios era necessário o deslocamento de equipes o que, consequentemente, fragilizava o atendimento na Grande Cuiabá”.


Por: Diário de Cuiabá

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Noção de trânsito passará a ser atividade extracurricular no ensino médio

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu esta semana o ensino de noções de trânsito como atividade extracurricular dos alunos de ensino médio. A resolução dará aos estudantes que freqüentarem 75% da atividade extracurricular o direito de iniciar o processo de obtenção da permissão para dirigir – após os 18 anos – sem necessidade de freqüentar o curso teórico de formação de condutores do Detran.

A atividade extracurricular terá a duração de 90 horas/aula, distribuídas nos três últimos anos do ensino médio. Normalmente são aplicadas na escola prática educativa de trânsito 30 horas/aula. “Houve um reforço nas horas aulas convencionais, para que os alunos pudessem ter muito mais informações”, ressalta o presidente do Contran, Alfredo Peres.

Segundo ele, a atividade é opcional, mas é um grande beneficio para os cidadãos. “Não estamos tratando apenas da formação do condutor, estamos falando do pedestre, do ciclista que são uma das maiores de vitimas de trânsito.”

Peres completou que as aulas para os futuros condutores darão noções de primeiros socorros, de direção defensiva e o modo como o cidadão deve ser portar quando usar os meios de transporte, com orientações sobre o risco de dirigir alcoolizado.

As escolas que participarem da atividade terão de fazer um convênio com o Detran do seu estado e os professores devem se capacitar para as aulas. “Existe um curso específico que já é regulamentado pelo Contran e pelo Detran, que verificará as condições dos professores, se eles estão efetivamente capacitados, verificar as condições das salas onde serão aplicadas as matérias”, explica Peres.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Previsão do Detran é arrecadar R$ 120 mi

Um montante que varia de 40% a 44% da arrecadação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) é repassado à Secretaria de Segurança Pública

Presidente estadual do Detran, Teodoro Lopes, conhecido por Dóia, está prestes a completar um ano à frente no órgão. Em 2006, Doía, que chegou para morar no município de Diamantino, aos seis meses de vida, ocupava apenas uma diretoria do órgão, mas não tinha em mente chegar à presidência.

A militância partidária no PSB tornou o presidente não só conhecido no meio político como lhe deu projeção na carreira, alcançando a presidência do Detran, um dos órgãos mais cobiçados na estrutura governamental. Foi no partido que ele conheceu o deputado Mauro Savi, que já militou na sigla, o responsável pelas articulações de cunho político para chegar ao cargo.

Porém, Dóia contou com o respaldo e o apoio incondicional do ex-presidente do Detran, Moisés Sachetti. Apesar do cargo de destaque, o dirigente diz não ter qualquer pretensão em mandato eletivo, nem em 2008, nem em 2010. Nesta entrevista ao Diário, ele relata a sua atuação no órgão, que ele promete deixar como um dos mais avançados em nível de país, além dos investimentos feitos, por meio da arrecadação, na Segurança Pública do Estado.

Diário de Cuiabá - O senhor acredita que o Detran cumpre o seu papel na questão preventiva e como órgão arrecadador?

Teodoro Lopes, Dóia – O Detran cumpre todas as suas funções, conforme determina o código. A gente vem trabalhando e cumprindo todas as nossas funções. Quanto à arrecadação, isso somente vem a ser um serviço que a gente presta e um custo a ser cumprido nesta lei. Então, a arrecadação do Detran, as taxas são cobradas e com os valores compatíveis e os valores dentro dos padrões do Centro-Oeste.

Diário – Qual a arrecadação média mensal do Detran?

Dóia – No mês de janeiro nós arrecadamos R$ 10,2 milhões. No ano passado, nós arrecadamos R$ 110 milhões, no total, incluindo taxas e todas as arrecadações do Detran.

Diário – Estes recursos também são repassados para os municípios?

Dóia – A arrecadação do Detran nós passamos para a Secretaria de Segurança Pública, nós repassamos de 40% a 44% da arrecadação do órgão, que vai para o Corpo de Bombeiros e a para a manutenção dos serviços prestados pela Segurança Pública.

Diário – O restante vai para a folha de pagamento?

Dóia - O resto fica para o Detran para a manutenção dos custeios, convênios que a gente faz com os municípios na questão da sinalização e os custos que a gente tem com a educação no trânsito e toda a manutenção do órgão.


Diário – Este montante de arrecadação é o ideal para as necessidades?

Dóia – Olha, eu acho o seguinte: arrecadação a gente tem que trabalhar com o que tem. Eu sempre tenho procurado aqui no administrativo diminuir o máximo os nossos custos, tenho brigado com isso e tem conseguido diminuir e também tenho fechado todas as possibilidades para a arrecadação do Detran não cair, porque se a arrecadação crescer nós vamos ter todas as possibilidades muito maiores de contribuir com a sociedade. Como, por exemplo, o que a gente repassa para a Segurança Pública. Não é isso que toda a população clama que a Segurança Pública possa estar bem aparelhada e é isso que o Detran faz, faz parte do governo do Estado e a gente tem que está contribuindo de todas as formas.

Diário – Qual a estimativa de arrecadação do Detran para este ano?

Dóia – A minha previsão é de que a gente ultrapasse R$ 120 milhões, um pouco mais de acréscimo do que arrecadamos no ano passado.

Diário – Existe a expectativa a médio ou a longo prazo de se instalar Ciretrans em todos os municípios do Estado?

Dóia – Não, a priori não. Temos Ciretrans em 63 municípios e também temos as agências municipais de trânsito. Porque se instalar uma Ciretan o custo é muito alto. Então. se optou pela possibilidade de criar as agências municipais de trânsito que acabam prestando os mesmos serviços nos municípios que tem demanda é menor.

Diário – O número de servidores do órgão hoje é suficiente? Existe a possibilidade de se fazer um concurso público?

Dóia – Não! O Detran precisa de mais. O quadro é de 750 funcionários e nós estamos aí em torno 400 funcionários. Então, precisa, a gente estuda e está tentando discutir com a Secretaria de Administração de no futuro fazer um concurso público.

Diário – Quantos servidores são comissionados?

Dóia – São em torno de 180 funcionários comissionados.

Diário – Maioria critério técnico ou político?

Dóia – Cargos comissionados são alguns que são de carreira daqui e quando da nomeação exigimos que a pessoa tenha no mínimo alguma afinidade com aquela área em que está trabalhando.

Diário – Na questão partidária, como anda sua relação com o PSB?

Dóia – É boa desde que entrei lá e até hoje acho que ela continua boa, e como em todo partido, ou numa família, tem momentos em que há divergência, mas acaba sempre se acertando e sempre caminhando numa proposta de crescimento partidário.

Diário – Quanto tempo de militância no PSB?

Dóia – De cinco a seis anos. O partido em que passei a militar mesmo foi dentro do PSB, porque antes não tinha nenhuma militância partidária.

Diário – E a sua relação com o deputado Valtenir Pereira, presidente regional do partido?

Dóia – Tenho procurado ser o melhor possível dentro das questões que a gente tem. Tem divergências, tem, mas a gente tem que respeitar o posicionamento de cada um e eu procuro respeitar cada um dentro das suas individualidades, e estamos caminhando.

Diário – O senhor tem alguma mágoa dele (Valtenir) ter entregado o seu cargo ao governador, numa indicação que nem passou pelo partido?

Dóia – Num primeiro momento a gente acaba criando uma situação, mas isso para mim é algo que já passou. Eu estou aqui no Detran para fazer um trabalho para o governo do Estado, tenho um compromisso muito forte com o governador Blairo Maggi: ser técnico e fazer com que isso aqui funcione. De resto, são momentos que passam, os cargos são passageiros e acho que o que vale são as boas amizades que a gente faz. E hoje cito o governador pelo respaldo que ele me deu e com isso vou sempre ser eternamente grato a ele. E para o deputado Valtenir fiz o que foi possível e a relação continua, e a gente vai caminhando e o partido também. E para frente, a gente vê como fica.

Diário – O senhor continua no PSB?

Dóia - Eu estou no PSB.

Diário - O senhor faz algum trabalho para o deputado Mauro Savi?

Dóia – O deputado Mauro Savi é um amigo que conquistei na política. É uma cara formidável, tenho um carinho muito grande por ele, respeito e, dentro dos projetos que ele tem para frente, eu não me furtarei em ajudar em momento de algum, independente de qual a posição. É um cara muito companheiro, aprendi a respeitá-lo, me ajudou nos momentos em que precisei. Ajudou o partido, jamais deixarei de ser grato a ele.

Diário – Existe algum trabalho para melhorar a imagem do Detran diante da população. Muitos ainda vêem o órgão apenas como arrecadador e não sabem a finalidade da destinação dos recursos?

Dóia – Falta a população realmente saber o que o Detran faz. Se você olhou, neste ano foi muito falado que teve a redução do número de acidente no período do Carnaval. Estávamos há 45 dias antes do Carnaval fazendo um trabalho de conscientização das pessoas, procurando melhorar a fiscalização do trânsito. Junto com a Polícia Militar, o Detran está fazendo a parte dele. O que falta é muitas vezes as pessoas saberem que foi o Detran tem feito. Você vê a sinalização em várias cidades, o Detran é que tem feito. Essa é função e nossa e a gente tá fazendo. A educação no trânsito aplica e gasta muito, mas os recursos são bem aplicados.

Diário – O senhor acredita que estes recursos chegam ao objetivo final?

Dóia – Chega, com certeza. Se você for olhar a prestação de contas do Detran e a aplicabildade dos recursos dos fins para os quais o Detran arrecada, então a gente cumpre e é muito bem aplicado.

Diário – O Detran de Mato Grosso está num bom nível se comparado com os mesmos órgãos de outros estados?

Dóia – O Detran de Mato Grosso é muito bem-visto em relação aos outros Detrans. A cada três meses nós temos o encontro nacional dos presidentes dos Detrans e lá a gente discute as políticas que são feitas junto com o Denatran, e a gente é bem conceituado. O Detran de Mato Grosso é muito mais informatizado dos que outros. Nós estamos investindo fortemente neste ano, e isso é uma determinação no governo, de trocar a platarforma e colocar 20 anos na frente. E só tem dois estados que têm este sistema, que é o Rio Grande do Norte e Santa Catarina, que estão implantando. O terceiro é Mato Grosso, então a gente tá bem à frente de muitos estados.



Fonte: Jornal Diário de Cuiabá

http://www.diariodecuiaba.com.br/



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

VOLTA ÀS AULAS NA BOTOCUNDIA

Carros se aglomeram em frente as escolas particulares da Banânia,
capital da Botocundia.

Nas portas das escolas o trânsito vira um caos.

Meio-dia e meia.

É horário de saída para quem estuda de manhã e de entrada para quem
cursa à tarde na maioria das escolas particulares.

Uma “agromeração” de veículos se forma na porta da instituição, noticia
o Gordo, ex-alcaide, titular do “pôgrama” “a hora da tosse”, depois de
dar uma bombástica notícia.

Quem está no volante não esconde a pressa, ao levar ou buscar seu
rebento no colégio.

Pára na faixa de pedestre e começa a buzinar.

Ignora placa de sinalização.

Ajuda a formar fila dupla.

Motoqueiros cortam caminho pela calçada.

Os alunos atravessam em qualquer lugar da rua ignorando o perigo.

Os agentes de trânsito da Banânia , conhecidos como “amarelinhos”,
esforçam-se, esgoelam-se silvando apito e gesticulando num sol de
derreter sola de coturno, mas os bacanas ignoram-nos.

Os agentes "MM" e o "UM.negativo" acionam o "17":

"- Assim não dá, coordenador, vamos "canetar" todo mundo!"

O desrespeito é total.

É, literalmente, uma bagunça.

O que ocorre todos os dia exemplifica um velho problema, que parece
longe de um fim.

Se depender da boa vontade dos motoristas ou, quem sabe, de alguma ação
política, o congestionamento de carros, motos e ônibus em frente às
escolas no horário de pico nunca terá fim.

O engarrafamento se repete ainda em outros pontos onde há escolas
particulares na cidade.

Registre-se que todas essas escolas possuem a licença de funcionamento
atualizada e que todas desobedecem a legislação municipal que prevê
espaço para embarque e desembarque de passageiros.

Todo esse transtorno traz duas conseqüências imediatas:

A primeira delas é a possibilidade do condutor ser autuado por
infringir regras de trânsito.

Formar fila dupla em via pública, um dos abusos mais comuns, por
exemplo, é considerada infração gravíssima pelo CTB (Código de Trânsito
Brasileiro).

Diz o artigo 181 da lei que a medida administrativa para punir esse ato
é a remoção do veículo.

A segunda, mais grave, é o risco de acidentes para quem é conduzido, as
crianças.

Um pai infrator, zeloso de seus direitos argumentava outro dia: ".. que ele tinha estacionado em lugar proibido, só que ali não há nenhuma identificação" ....que os “guardinhas” só vêm aqui para multar...”

Uma senhora, mais consciente refuta o infrator: “.....o que custa os
pais estacionarem em quadras mais próximas, um pouco distante da escola?
....isso facilitava a organização e evitava riscos de acidentes... . os próprios pais não se respeitam, muito menos respeitam os filhos dos outros".

Com “lucidez” impressionante, um diretor de escola arrisca um palpite:
“...,orientamos os pais para que, quando virem buscar, nem sempre
cheguem no mesmo horário; de preferência, alguns minutos depois do horário de saída do aluno..."

Agoraquaannndo, queéqueesse!! !!

KAMARADA MEDEROVSK

Banânia, fev 2008

A avenida do caos

A Av. Carmindo de Campos conta com pouca sinalização
e tem no cruzamento com a Av. Tancredo Neves seu
trecho com melhor investimento na sinalização, com
semáforos modernos, sinalização horizontal e vertical.


Imagine uma avenida onde o trânsito, tanto de pessoas como de veículos, seja caótico. Imagine uma avenida onde os pedestres têm que andar na rua porque as calçadas estão tomadas de carros, motos e caminhões. Imagine uma avenida com fraca sinalização e a pouca existente não sendo respeitada.

Imagine uma avenida com centenas de estabelecimentos comerciais, pequenos e grandes, supermercados, farmácias, autopeças, automecânicas e bancos. Imagine essa mesma avenida, com todos esses problemas, com tráfego intenso e ainda com sentido duplo de direção.

Imagine uma avenida onde parece que a palavra educação nunca existiu. Onde motorista não respeita pedestre, onde motociclista não respeita carros nem pedestres... Realmente é a imagem do caos.

Acertou quem imaginou a avenida Carmindo de Campos na região do Coxipó. Seu início (ou seria o fim) é na avenida Fernando Corrêa da Costa, nas proximidades do chamado Trevo do 9º BEC e seu final (ou seria início) na avenida Tenente-Coronel Duarte, ao lado do Shopping Popular - a partir daí passa a se chamar avenida Senador Metelo.

A avenida Carmindo de Campos, há muitos anos, demanda uma intervenção por parte da prefeitura para solucionar o problema do trânsito. Seria necessário elaboração e execução de projetos ousados, como exemplo a intimação e obrigação de todos os comerciantes a erguerem o meio-fio e adequarem o estacionamento sobre calçada.

Estabelecimentos que têm calçada larga poderiam ter vagas regulamentadas a 45º, já os que tiverem calçadas curtas e estreitas não poderiam. E todo o meio-fio teria que ser alto, não permitindo estacionamento sobre a parte destinada ao passeio público.

Aliás, um excelente projeto para adequação e revitalização da Carmindo de Campos repousa em alguma gaveta do IPDU... Já está na hora de ser colocado em prática, juntamente com o ótimo manual de calçadas elaborado por sua equipe técnica. Bons projetos não podem ser esquecidos.

Porém, o projeto mais significativo, que resolveria praticamente todos os problemas da avenida, seria a implantação do sentido único de tráfego, fazendo um binário com a avenida Beira-Rio.

Esperamos que o atual prefeito "olhe" com carinho para a Carmindo de Campos e atenda a reivindicação dos milhares de usuários dessa grandiosa e querida avenida de Cuiabá.

Silvio Furtado

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Trinta policiais militares participam de treinamento em fiscalização de trânsito


Cerca de 30 policiais militares, do Comando Regional de Cuiabá (CRI), participam a partir desta segunda-feira (11) do curso de capacitação de agentes de trânsito, com ênfase na lavratura de autos de infração, promovido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). As aulas estão sendo realizadas na Escola de Governo de Mato Grosso, instalada no Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Ao todo, serão treinados pelo menos 350 agentes de fiscalização e militares de cidades pólos como Rondonópolis e Sinop, Tangará da Serra e Várzea Grande.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito Campos Filho, lembra que o trânsito hoje é uma grande preocupação, mas avalia que uma série de medidas implementadas na fiscalização vem surtindo efeito positivo. Cita que no período de carnaval não houve nenhum registro de acidentes com vítimas fatais nas estradas estaduais que cortam Mato Grosso.

Só no ano passado foram cerca de 2,5 mil acidentes (sem vítimas) registrados na área do Comando Regional I. Avenidas Miguel Sutil, Historiador Rubens de Mendonça, Tenente Coronel Duarte, Fernando Corrêa da Costa, rua Beira-Rio e Arquimedes Pereira Lima, estão no topo das vias em que mais se registram ocorrências. O excesso de velocidade e a imprudência são apontadas como fatores gerados de acidentes. “É fundamental que cada motorista desempenha a sua parte, mas estaremos cada vez mais atuantes”, diz o coronel.

Estatísticas - O número de mortes por acidentes de transportes caiu 4,3% de 1994 a 2006, levando em conta o aumento da população. O número de mortes a cada 100 mil habitantes passou de 19,4 para 18,6 no período. No entanto, o número total de mortes nesse tipo de circunstância cresceu: passou de 29,5 mil para 35,1 mil, um aumento de 19%. A população cresceu mais de 23% no período.

Os dados fazem parte do estudo Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008, elaborado pelo Instituto Sangari, em parceria com a Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla), o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça. Os pedestres são as vítimas mais freqüentes desse tipo de morte. Em 2006, eles representavam 34,9% dos óbitos por acidente de transporte.

Fonte: Secom/MT

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Detran promove curso para agentes de trânsito


O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) realiza a partir da próxima segunda-feira (11), na Escola de Governo de Mato Grosso, curso de capacitação de agentes de trânsito com ênfase na lavratura de autos de infração. O objetivo é proporcionar mais conhecimento para os agentes a fim de aperfeiçoar a fiscalização de trânsito.


De acordo com a coordenadora de gestão de pessoas do Detran, Rosa Amélia, não só os agentes de trânsito de Cuiabá, mas de vários municípios de Mato Grosso participarão do curso. “Temos 350 vagas que serão preenchidas por agentes de municípios como Sinop, Rondonópolis, Tangará da Serra, além de Cuiabá e Várzea Grande”, explicou.


Para Teodoro Lopes, presidente do Detran, a intenção é realizar anualmente esse curso de capacitação de agentes de trânsito. “Nossa meta é que o cidadão seja cada vez melhor atendido, e nesse sentido cursos de capacitação sempre proporcionam um aprendizado a mais para qualquer pessoa”, destacou o presidente.


O curso será dividido em sete turmas de 50 alunos com carga horária de 44 horas/aula. As aulas da primeira turma começam dia 11 se estendendo até o dia 17. O término do curso de capacitação está previsto para primeira quinzena de maio.


Participam do curso agentes de trânsito da Polícia Militar (PM), da secretaria municipal de trânsito e transportes urbanos de Cuiabá (SMTU), da Guarda Municipal de Várzea Grande, além de agentes dos municípios de Rondonópolis, Tangará da Serra e Sinop.


A abertura do curso está marcada para segunda-feira (11), às 8h, no auditório da Escola de Governo de Mato Grosso.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Pânico de motoqueiros


Silvio Furtado

Sou obrigado a confessar: tenho medo de motoqueiros. Não do trabalhador ou qualquer pessoa que escolheu andar de moto porque é um veículo econômico e ágil e que ajuda na redução dos congestionamentos . Tenho medos dos ladrões que passam o dia em cima de suas motos á procura de possíveis vítimas. Que assaltam em plena luz do dia sem medo de serem reconhecidos com a 'proteção' do capacete que não tiram da cabeça.

Tenho medo quando estou de carro e percebo uma moto supostamente me seguindo. Fica pior quando a moto emparelha com o carro e segue trafegando ao lado. Pior ainda se estiverem em dupla.

Tenho medo quando abro o portão da minha casa e vejo uma moto vindo em minha direção. Tenho medo quando vou até a padaria, apenas a cem metros de minha casa e percebo motoqueiros por todos os lados.

Esse medo é justificado pelos constantes assaltos praticados por motoqueiros, noticiados no dia-a-dia de Cuiabá e das grandes cidades brasileiras. Pessoalmente nunca fui vítimas desse tipo de crime mas já presenciei vários deles, seja da janela de minha casa ou circulando pelas ruas da cidade. Também já ouvi muitos casos de parentes, amigos e conhecidos que passaram por situação semelhante.

Enquanto cidadão, espero que o poder público através da autoridade policial monte ações de combate a esses bandidos sobre duas rodas, que declare guerra aos motoqueiros que usam esse tipo de veículo para cometer assaltos.

Uma boa medida seria a realização de blitzes diárias por toda a cidade, da polícia militar em parceria com a polícia civil, através da delegacia de roubos e furtos de veículos. Assim a abordagem detectaria não só irregularidades na documentação das motos como também drogas, armas e meliantes mal intencionados. Ações preventivas e ostensivas da polícia, dever do poder público, direito do cidadão.

Mas como nem sempre esse direito do cidadão é respeitado, algumas medidas de segurança devem ser observadas, como: Ao sair de carro, manter portas fechadas e vidros levantados, pois os meliantes preferem os veículos de mais fácil acesso; evitar deixar bolsas, carteiras ou qualquer objeto de valor em cima dos bancos, pois os meliantes encostam a moto e olham dentro do carro a procura desses objetos antes de assaltar; se estiver dirigindo á noite, redobre a atenção e se perceber motoqueiros te seguindo, dirija até um local movimentado ou até um posto policial; ao andar a pé não deixe bolsas e celulares á mostra e procure andar próximo ás paredes e não próximo ao meio-fio; á noite prefira andar em grupos; enfim toda atenção é pouca.

Como disse no início, tenho medo dos motoqueiros bandidos e não da maioria de motoqueiros honestos e que usam sua amada motoquinha para se deslocar até seu local de serviço ou mesmo usando-a como instrumento de trabalho, ganhando seu sustento. Não estou generalizando. Sabemos que apenas uma minoria dos motoqueiros faz parte dessa corja que nos assusta e nos deixa em constante pânico. Infelizmente essa minoria nos leva a uma aversão aos usuários dessa categoria de veículos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Vagas especiais


Silvio Furtado de Mendonça Filho

Desde as festas de fim de não que eu não visitava um shopping center em Cuiabá, coisa que fiz esta semana. Logo na entrada do estacionamento de um shopping na região do CPA, me surpreendi com a quantidade de vagas reservadas para portadores de deficiência física e idosos. Dezenas e dezenas de vagas bem demarcadas e com as placas padronizadas utilizadas pela prefeitura de Cuiabá nas nossas ruas, com seus respectivos símbolos universais.


Ótimo! Nada mais do que a Lei exige, a garantia da acessibilidade ao cidadão com qualquer deficiência, seja física, visual, auditiva, motora, cognitiva ou de comunicação, de isosos, de participar em condições de igualdade na sociedade. E isso inclue poder estacionar seu carro em shoppings, supermercados, aeroportos, órgãos públicos, enfim em todos os locais de acesso público ou privado.


Nota dez ao referido shopping por cumprir o Decreto Federal e Lei Municipal e reservar uma farta parcela de suas vagas de estacionamento aos portadores de deficiência física e idosos. Porém a demarcação das vagas não garante aos beneficiários a vaga desocupada. Para isso os estabelecimentos que demarcarem as vagas, infelizmente terão que colocar funcionários para 'vigiar' e não permitir que outras pessoas a utilizem.


Se é comum o desrespeito ás vagas regulamentadas nas ruas e avenidas da cidade, onde existe fiscalização da prefeitura, com multa inclusive, imagine em locais privados onde a fiscalização de trânsito não atua. Podemos perceber que as vagas para idosos e deficientes são as primeiras que os marmanjos e jovens ocupam. Isso por que tem uma localização privilegiada, geralmente bem próximas ás entradas.


Conscientização dos motoristas usuários destes estabelecimentos em relação ao respeito as vagas de pessoas com dificuldade de locomoção é o que se espera. Mas enquanto isso não ocorre, o shopping no exemplo, terá que colocar seguranças para controlar essas vagas, com a utilização de cones, caso contrário as vagas serão ocupadas sempre por pessoas que querem levar vantagem, os chamados 'espertinhos'.


Uma maneira de 'tentar' conscientizar os 'espertinhos' seria colocar no parabrisa do veículo um lembrete de que aquela vaga especial é reservada para pessoas que tem alguma dificuldade e por isso precisam estacionar mais próximo da entrada. Infelizmente essas pessoas precisam ser lembradas sempre do que é certo e errado.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

História do Automóvel


O surgimento do automóvel

O automóvel como conhecemos hoje é fruto de uma série de descobertas. Sendo assim, não se pode dizer que uma pessoa foi responsável pela criação desse meio de transporte, pois, tal como a humanidade, ele surgiu de um processo evolutivo.

No decorrer da sua evolução, o ser humano aprendeu a transformar o meio à sua volta em função das suas necessidades. À medida que se deslocava, ele abria e construía novos espaços. Com o tempo, as necessidades o levaram a buscar acessórios que o ajudassem nesse deslocamento. Desse modo começaram a surgir os primeiros meios de transportes.

Com a formação das primeiras civilizações, a vida em sociedade trouxe novas necessidades e, em conseqüência, novas descobertas. Registros históricos dos Sumérios, povo que viveu por volta de 3000 a.C., contam que um desconhecido construiu uma prancha e colocou rolões de madeira embaixo dela. Às margens do rio Tigre e Eufrates, o sumeriano viu seu rudimentar veículo transportar pesos enormes, desenvolvendo cada vez maior velocidade. Neste instante descobria-se a roda, invenção impulsora de diversas outras, entre elas a que chegaria ao automóvel.

Com a invenção da roda, o homem deixou de usar exclusivamente os animais como meio de transporte. Assim surgiram as carroças e, mais tarde, as carruagens. Esses meios de transportes foram usados intensamente em todas as civilizações da antigüidade, inclusive nas orientais, tanto para o deslocamento de pessoas, como acessório na agricultura e na guerra. No Império Romano, aproximadamente 500 anos antes de Cristo, surgiram os primeiros caminhos projetados. Como Roma era uma cidade populosa e tumultuada, com ruas bastante estreitas, era comum os pedestres terem de caminhar entre as bigas e liteiras, o que ocasionava atropelamentos e congestionamentos. Tornava-se necessário um meio de organizar esse espaço. Surgem então as primeiras leis de trânsito. O imperador Júlio César, por exemplo, proibiu a circulação de veículos pelo centro de Roma durante o dia. Alguns locais já tinham ruas de mão única e estacionamento exclusivo para carroças.

No final do século XV, após muitos anos de evolução, o trânsito começou a dar seus primeiros passos como espaço social. O caos de muitas cidades gerava a necessidade de leis e normas que organizassem a conduta. No México, por exemplo, longe do nascente Mercantilismo da Europa, o intenso tráfego já era comum nas principais civilizações. Para organizar esse espaço, as correntes de tráfego foram divididas, pintando-se duas faixas coloridas no meio das estradas.

Já no século XVIII, em 1722, a confusão era tamanha na ponte de Londres, na Inglaterra, que as autoridades resolveram colocar três homens para controlar e disciplinar o tráfego no local. Esses foram os primeiros guardas de trânsito da história. Na mesma época, nos Estados Unidos, ainda colônia da Inglaterra, havia multas altas para as carruagens que andassem mais rápido que o passo humano.

Nessa época começaram a ser realizados os primeiros experimentos na tentativa de criar o automóvel. Em 1769, um francês chamado Nicolas Cugnot (ou Carnot) conseguiu fazer um veículo que andasse por meio de sua própria energia. Era um trator de três rodas, movido a um motor de vapor (inventado alguns anos antes pelo escocês James Watt). O automóvel andava a 4 km/h e tinha que parar de poucos em poucos metros para formar e acumular vapor. Consta que Cugnot sofreu o primeiro acidente automobilístico da história ao se chocar com o muro do quartel, onde servia como engenheiro militar. Nesse período as invenções eram constantes, pois a Europa preparava-se para a Revolução Industrial.

No século seguinte, no ano de 1803, surgiram as primeiras carruagens sem cavalos, movidas a vapor. Com um cilindro horizontal, este veículo chegava a velocidade de 13 Km/h, mas assustava as pessoas pelo barulho que fazia. Em vista disso, os motores a vapor foram mais aplicados nas locomotivas. Como alternativa, alguns cientistas começaram a desenvolver projetos de motores de combustão interna. Nesses motores, o combustível queimava no interior de um cilindro fechado com bases móveis, os êmbolos ou pistões. Nessa época já havia novos combustíveis líquidos e gasosos a partir do carvão. Outra tentativa foram os veículos elétricos, alimentados por baterias, mais rápidos e silenciosos que os de motor a vapor. Porém, tinham o inconveniente de não poder percorrer longas distâncias porque, logicamente, dependiam da carga das baterias.

Em 1860, o francês Étienne Lenoir construiu o primeiro motor de combustão interna. Esse motor já possuía um só cilindro, no qual era injetado gás, primeiro numa extremidade, depois na outra. O êmbolo era jogado de uma extremidade a outra, pelas explosões provocadas por corrente elétrica. Esse princípio é semelhante ao utilizado nos motores atuais. Dois anos depois, outro francês, Alphonse Beau de Rochas, publicou a análise de termodinâmica do novo motor, estabelecendo o princípio do ciclo de quatro tempos. Em 1876, os alemães N.A. Ott e Eugen Langen já tinha vendido cerca de 35 mil motores com ciclo de quatro tempos para pequenas fábricas locais.

Em 1885 o alemão Karl Benz constrói o que seria considerado o primeiro automóvel da história. Era um triciclo que carregava o motor na traseira, atrás do único banco do carro. Possuía um cilindro, a quatro tempos, que queimava benzina como combustível, chegando a velocidade de 10 km/h. Já apresentava as principais características dos automóveis modernos: sistema de ignição elétrica, sistema de arrefecimento do motor por radiador e circulação de água, e sistema de transmissão ao eixo por engrenagens diferenciais. No ano seguinte, o também alemão Gottlieb Daimler, patenteou um motor de combustão interna de alta-rotação, que queimava vapor de petróleo como combustível. Ele construiu um veículo de quatro rodas, com o eixo dianteiro articulado a um pino no centro, para dar a direção. Benz e Daimler nunca se conheceram, apesar de estarem a uma distância de apenas a 100 km. Seus nomes só se juntaram após as suas mortes, o que originou a empresa Mercedez Benz.

A descoberta da gasolina como combustível levou à substituição dos demais combustíveis utilizados nos motores dos veículos, que passaram a ter uma alimentação de carburante independente. Essa inovação viabilizou inúmeros projetos e, a partir daí, começaram a surgir diferentes modelos, não só na Europa como também nos Estados Unidos. Um exemplo é o modelo dos irmãos americanos Charles e Frank Duryea, do ano de 1893.

Em 1894, os franceses Émile Levassor e René Panhard inovaram o modelo de Daimler e deram a forma dos veículos que conhecemos hoje: o motor foi montado na frente do veículo, protegido por um capuz, sobre um quadro de chassi; com a substituição da transmissão por correias de embreagem, que eram operadas por uma alavanca na mão direita; pedais que acionavam o acelerador, freio e embreagem; e utilização do radiador tubular, localizado na frente do automóvel.Apesar dos automóveis estarem tornando-se comuns, ele era considerado um acessório caro demais, que ainda não tinha comprovado finalidade ou utilidade prática. Os próprios fabricantes tinham essa visão. Porém, nos Estados Unidos, a popularização do automóvel começou a se concretizar graças ao pioneirismo de Henry Ford.

Ford fabricou seu primeiro automóvel em 1896. Em seguida começou a construir modelos de corrida, os quais usava para propagar o automóvel e testar detalhes de seus carros. Cinco anos depois, bateu o recorde mundial de velocidade, com seu modelo 999. Em 1903 fundou a sua empresa, a Ford Motors Company. Nessa época ele já defendia a idéia de que, ao produzir automóveis em grande quantidade, de baixo preço e pouco luxo, tornaria o produto acessível, e obteria grande lucro. Para isso, ele lançou em 1908 o modelo T, um automóvel rústico e barato, que durante os 25 anos em que foi produzido atingiu a marca de 16 milhões de unidades vendidas. Esse fato transformou Henry Ford proprietário de um dos maiores impérios industriais e econômicos de sua época.

A sua idéia de produção em série logo se estendeu para outros segmentos industriais, surgindo então as linhas de montagem. Esse conceito inovador revolucionou a industrialização no mundo inteiro, trazendo inigualáveis progressos. Com o passar dos anos, o modelo ?T? foi desvalorizando e perdendo espaços para modelos mais luxuosos. Mas, por insistir na produção do mesmo carro, Henry Ford conseguiu levar sua empresa a uma grande crise financeira e, somente em 1927, reaparelhou a fábrica, lançando o modelo A.

A Primeira Guerra Mundial ajudou a familiarizar o automóvel como meio de transporte utilitário. Há relatos de que o governo francês teria encomendado veículos do modelo Renault AG para transportar seus soldados para o front de batalha. Esses táxis ficaram conhecidos como os Taxistas de Mame.

Com a popularização do automóvel, a sua fabricação intensificou-se fortemente. Os melhoramentos foram surgindo e sendo incorporados progressivamente aos carros. Dentre esses, o pára-brisa, os freios nas quatro rodas, o amortecedor e, talvez o mais importante, o motor de partida autônomo, elétrico, acionado pela própria bateria, o que pôs fim a perigosa alavanca manual.

O esporte automobilístico ganhou espaço entre as duas guerras. Em 1939, a maior parte dos países europeus já tinha seu Grand Prix. Os carros de corrida serviram de inspiração para os novos modelos que surgiam, cada vez mais extravagantes, principalmente nos Estados Unidos.

O foco da produção mundial começou a se alterar com a entrada do Japão no mercado, em meados de 1960. Vinte anos depois, os japoneses já haviam ultrapassado os americanos.

A crise do petróleo, na década de 70, trouxe à tona preocupações antes inexistentes, entre elas o desperdício de combustível. Mais tarde, surgiu a preocupação com a segurança e a preservação do Meio Ambiente. Assim, os fabricantes passaram a apresentar cada vez mais opções, visando oferecer conforto e segurança para os usuários. Por exemplo o air-bag, bolsa de ar inflável, acionada instantaneamente em caso de acidente, o que evita que o motorista se choque contra o pára-brisa.


O Automóvel na História do Brasil

Desde a chegada do primeiro automóvel no Brasil, esse meio de transporte passou a fazer parte da história do país. A princípio, os poucos veículos existentes causavam curiosidade e espanto. Mas, com o tempo, o brasileiro começou a gostar cada vez mais dessa tecnologia e, com a chegada das indústrias, os automóveis passaram a fazer parte da economia do país.

Antes mesmo da chegada do primeiro automóvel no Brasil, no dia 23 de julho de 1861, é inaugurada a primeira estrada pavimentada do continente. Era a rodovia União Indústria, e ligava os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 144 km de extensão.

Em 1891 assumia a presidência o marechal Floriano Peixoto, o segundo governante do Brasil República. Nessa época, a cidade de São Paulo já contava com 200.000 habitantes. No ano de 1893, no centro da cidade, o povo pára para ver a novidade: um veículo aberto, com grandes rodas de borracha, movido a vapor, com caldeira, fornalha e chaminé, que levava dois passageiros. Era o primeiro automóvel a chegar no Brasil. O carro, um Daimler inglês com patente alemã, pertencia a Henrique Santos Dumont, irmão do Pai da Aviação.

No ano seguinte, assume o primeiro presidente civil do País. Abandonando as idéias inovadoras do governo antecessor, Prudente de Moraes iniciou a segunda fase da República Velha, período de domínio das oligarquias. No ano de 1897, enquanto o sertão da Bahia assistia ao massacre de sertanejos com o fim da Guerra de Canudos, José do Patrocínio resolve ensinar o amigo poeta Olavo Bilac a dirigir seu carro. Bilac, porém, consegue arremessá-lo de encontro a uma árvore, na Estrada Velha da Tijuca, protagonizando o primeiro acidente automobilístico do país.

Em 1900, já no governo Campos Sales, Fernando Guerra Durval trazia para as ruas de Petrópolis o primeiro carro de motor a explosão do país: um Decauville de 6 cavalos, movido a ?benzina?. Neste mesmo ano, o então prefeito de São Paulo, Antonio Prado, institui algumas leis que regulamentavam o uso do automóvel na cidade.

Dentre as medidas, o prefeito impõe uma taxa para os carros, assim como era feito com os tíliburis e demais meios de transportes. Henrique Santos Dumont, o motorista pioneiro no país, solicita ao prefeito isenção dessa taxa, alegando o mau estado das ruas da cidade. Depois de muito bate boca, a prefeitura acaba cassando a licença de Henrique, retirando do seu automóvel a cobiçada placa ?P-1?, a qual foi parar no carro de Francisco Matarazzo.

Em 1903, circulam pela cidade de São Paulo 6 automóveis. A prefeitura resolve tornar obrigatória a inspeção dos veículos, fornecendo uma placa de identificação a cada um, obrigatoriamente afixada na parte traseira do carro. É imposta também uma regulamentação para a velocidade dos veículos: ?...Nos lugares estreitos ou onde haja acúmulo de pessoas, a velocidade será de um homem a passo. Em nenhum caso a velocidade poderá ultrapassar a 30 Km por hora.?

Em 1904, ainda em São Paulo, é criado o exame para motoristas, sendo a primeira carta de habilitação entregue a Menotti Falchi, dono da Fábrica de Chocolates Falchi. Nesse ano, o número de veículos na cidade salta para 83. Porém, os automóveis eram privilégio de uma pequena elite, na grande maioria estrangeiros. Isso acaba gerando uma nova profissão: o chauffer?, palavra importada, usada para denotar motorista particular.

Dois anos depois, sobe à presidência do País o mineiro Afonso Pena. Apesar da intensa valorização da agricultura cafeeira, a paixão pelos carros logo trouxe a vontade de se fabricar automóveis. Então, em 1907, uma pequena empresa de reparos em carruagens de tração animal, a Luiz Grassi & Irmão, monta e coloca em funcionamento em São Paulo o primeiro carro brasileiro: um Fiat.

No dia 26 de julho de 1908 ocorre a primeira corrida automobilística, não só do País como de toda América do Sul. Uma multidão paga cerca de 2.000 réis para ir ao Parque Antártica, ter a oportunidade de assistir ao ?Circuito de Itapecirica?. O grande vencedor é o paulista Sylvio Penteado, com seu Fiat de 40 cavalos. Com uma média de 50 km por hora, ele cumpriu o trajeto de 70 km em 1 hora, 30 minutos e 5 segundos. Nesse mesmo ano, o conde francês Lesdain realiza a primeira travessia Rio-São Paulo. O conde venceu os 700 km de estradas tortuosas em 33 dias, num carro Brasier de 16 cavalos. Antonio Prado Júnior, no mesmo ano, organiza uma caravana chamada ?Bandeirantes sobre Rodas de Borracha?, com destino a Santos (SP), pelo perigoso e abandonado Caminho do Mar. A aventura teve a duração de 36 horas.Ainda em 1908, inaugura o Automóvel Clube de São Paulo, estimulando ainda mais o automobilismo na cidade. Na mesma época, no Rio de Janeiro, é criado o Automóvel Clube do Brasil. Dados os primeiros passos, começava a verdadeira paixão dos brasileiros pelos automóveis.

Em 1910 sobe ao poder o militar Hermes da Fonseca. Nesse mesmo ano ele decreta a Lei n.º 8.324, de 27 de outubro, que cuidava do serviço subvencionado de transporte por automóveis. Essas foram as primeiras leis do país totalmente voltadas ao trânsito.

O governo de Venceslau Brás, eleito em 1914, coincide com a Primeira Guerra Mundial, período que afetou intensamente a economia do País. Porém, essa situação traz a oportunidade para os produtores nacionais produzirem aqui o que antes era importado. O Brasil conhece seu surto industrial.

Assim, em 1919, com apenas 111 contos de réis, o equivalente a US$ 25 mil, desembarca no Brasil a primeira fábrica de automóveis: a Ford Motors. Instalando-se inicialmente num armazém alugado em São Paulo e contando com apenas 12 funcionários, o primeiro projeto era a montagem do famoso modelo T, carinhosamente apelidado pelos brasileiros de ?Ford Bigode?. Já no ano seguinte eram montados os primeiros caminhões, o que obriga a empresa a procurar uma sede maior. Em 1922, transfere-se para o Bom Retiro , ficando até 1953, quando instala-se no Ipiranga.

Com o declínio das oligarquias, as transformações sociais vão se tornando evidentes. A população passa de 14 milhões, em 1889, a 37 milhões em 1930. Acompanhando esse crescimento, os transportes e comunicações ampliam-se também. A rede ferroviária passa de 8 mil km para 22 mil km e as fábricas aumentam de 900 para 18.800 em 1930.

Em 1925 chega ao Brasil a General Motors, instalando-se primeiramente num armazém arrendado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A fábrica chega com um capital social de 2 mil contos de réis, equivalente a US$ 450 mil e, logo de início, tinha capacidade para montar 25 carros por dia. Com grande sucesso nas vendas, ao término desse mesmo ano a empresa contabilizava 5.597 veículos vendidos, fato que obriga a fábrica a aumentar a produção diária para 40 veículos.

A entrada de Getúlio Vargas no governo impulsiona a industrialização do país, um grande passo para a Nacionalização e Formação de uma Indústria Automobilística no Brasil?. Isso acontece principalmente a partir do documento da Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, no qual o presidente estabelece que os veículos só poderiam entrar no Brasil totalmente desmontados e sem componentes que já fossem fabricados por aqui.

Em 1937 Vargas aplica um golpe de estado, implantando uma ditadura que duraria até 1945. Em 25 de setembro de 1941, através do Decreto de Lei n.º 3.671, é criado o Código de Trânsito Brasileiro. Devido a pressões políticas, Getúlio Vargas acaba suicidando-se e em 1956 assume a presidência Juscelino Kubitschek, com o lema 50 anos em 5. Através do Plano de Metas, investe nos setores básicos, como siderurgia, hidrelétricas e estradas de rodagem, e deixa a indústria de bens duráveis, inclusive a de automóveis, para o capital estrangeiro.

Kubitschek delega ao almirante Lucio Martins Meira (nomeado Ministro da Viação e Obras Públicas) a missão de comandar o Grupo Executivo da Indústria Automobilística ? GEIA, que estabelece metas e regras para a definitiva ?instalação? de uma indústria automobilística no Brasil. Através do GEIA eram oferecidos estímulos fiscais e cambiais às empresas interessadas, que tinham o comprometimento de nacionalizar os veículos aqui fabricados. Os caminhões, por exemplo, deveriam ter 90% de seu peso total em componentes nacionais, e os automóveis em 95%. Com esse enfoque, em 1956 inaugura a Volkswagen no Brasil e, três anos depois, começa a ser fabricado o Fusca, então com o nome de Sedan 1.200.

Em 1964, o governo de João Goulart é derrubado por um golpe militar. Nesse período, o Brasil conhece um grande desenvolvimento urbano-industrial e, por outro lado, uma forte e repressiva ditadura. Com o fim do ?milagre? econômico, uma forte recessão instala-se no País, atingindo principalmente a indústria automobilística. Mesmo reduzindo a produção, as indústrias não conseguem vender, acumulando estoques.No governo Figueiredo, houve uma grande redução da dependência de petróleo do exterior, o que serve de incentivo para a busca de combustíveis alternativos, como o álcool, carvão, hidrelétricas, entre outros. É lançado o Programa Pró-álcool, objetivando difundir a utilização desse combustível. Porém, devido à divergência de interesses; o programa acaba fracassando.

Com a derrocada do governo militar, instaura-se no País uma mentalidade de renovação. Com a presidência de Fernando Collor de Mello caem as barreiras alfandegárias e o Brasil é literalmente tomado pelos produtos importados, com destaque para os veículos.

Após o impeachment, assume o vice Itamar Franco. Em 1993, num ato polêmico, Itamar pede ao então presidente da Volkswagen, Pierre-Alain de Smedt, para retomar a produção do Fusca. Para isso oferece um investimento de US$ 30 milhões. Porém, as vendas foram bem abaixo das expectativas.

Em 1994, assume a presidência o ex-ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Seu governo destaca-se pela estabilização do Plano Real e pela intensa política de privatizações. Nesse ano o imposto de importação despenca de 70% para 20%. Ocorre então uma invasão de veículos japoneses, coreanos, alemães, entre outros.

No dia 22 de janeiro de 1998 entra em vigor, 120 dias após sua publicação, o Novo Código de Trânsito Brasileiro. As mudanças trazidas pelo novo código trouxe à tona questões fundamentais, que já não faziam mais parte do cotidiano do País.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Ser for andar de bike, não beba!

O rapaz guia a bicicleta ou a bicicleta guia o rapaz? Este video triste e engraçado mostra o que acontece com quem bebe. O efeito da cachaça é devastador no cérebro humano...



É a água que passarinho não bebe!

Lembre-se, se for dirigir não beba. Mesmo se for uma bike...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Motociclista morre e duas pessoas ficam feridas em acidente na estrada do Moinho

Redação TVCA

Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas em um acidente na estrada Arquimedes Pereira Lima, conhecida como Estrada do Moinho, em Cuiabá. Segundo a polícia, dois motociclistas que vinham em sentido contrário bateram. Com o impacto, Márcia da Costa Andrade (37) que conduzia uma das motos ficou gravemente ferida e morreu a caminho do Pronto Socorro da capital.

Já na outra moto estavam Enderson Santana Mancilha (17) e o passageiro Alan Fernando Cavalcante (17). Eles tiveram ferimentos leves e estão internados no Pronto Socorro, em estado de observação. A polícia ainda não informações sobre as causas do acidente.

Fonte: http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?em=2&n=374942&p=2

Frase do dia

Meu filho me disse assim: Papai o senhor pode disputar a reeleição desde que fique mais em casa.

Wilson Santos (PSDB), prefeito da Capital, ao contar que sua família fez certas imposições