domingo, 24 de fevereiro de 2008

Atividades podem até modificar as atitudes de muitos estudantes

A professora de matemática Isis Dias de Oliveira, que acompanha diariamente os alunos nas salas de aula, percebe que muitos são negligentes e poderão ter um novo pensamento, se realmente chegarem a receber os seminários sobre o trânsito.

Estudante do ensino médio, Harlly Tales Pinto Pereira, 18, não sabe se terá acesso ao projeto do Contran, pois além de achar que a escola onde freqüenta, a Presidente Médici, não tem recursos, não conseguirá arrumar um horário para poder assistir as palestras. "Vai ser bom para quem participar, pois não irá precisar fazer as aulas de teoria na auto escola".

A resolução determina que os alunos que freqüentarem 75% das atividades extracurriculares, nas quais serão ministradas aulas de legislação de trânsito, receberão os certificados das instituições de ensino. A escola interessada no desenvolvimento destas atividades deverá solicitar autorização aos departamentos estaduais de trânsito, que serão responsáveis pela fiscalização.

A carga horária das atividades deverá ser de no mínimo 90 horas-aula. Os profissionais que ministrarem os trabalhos devem apresentar certificado do curso de formação de instrutor de trânsito. Os alunos participantes poderão dar início ao processo de obtenção da permissão para dirigir sem a necessidade de freqüentar o curso de formação teórico de condutores.

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Mato Grosso (Detran- MT) já possui um trabalho de conscientização entre os jovens, é o Programa de Educação para o Trânsito nas Escolas (PETE).

Ainda em fase experimental, o projeto está implantado em 11 escolas públicas e particulares da Grande Cuiabá.

A Gazeta

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