quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Motorista sem habilitação não responde sozinho por acidente se houve culpa concorrente

A menoridade e conseqüente falta de habilitação por si só não pressupõem culpa exclusiva do condutor do veículo pelo acidente. Com esse entendimento, a 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença que responsabilizou as duas partes envolvidas em um acidente ocorrido em Varginha, sul de Minas, apesar de uma delas ser menor e inabilitado, pelo fato de ter havido culpa concorrente.

A batida ocorreu no dia 16 de março de 2007, entre um automóvel modelo Corsa e uma motocicleta, num cruzamento, com culpa dos dois envolvidos. O marceneiro que conduzia a moto desrespeitou placa de parada obrigatória e cruzou a rua em curva aberta, enquanto o menor, que dirigia o carro de sua mãe, tentou fazer uma conversão proibida à esquerda. O marceneiro sofreu fratura no fêmur além de sua moto ter sido danificada. O carro também teve estragos.

Fracassadas as tentativas de acordo, o marceneiro ajuizou ação pleiteando danos morais e materiais, enquanto a mãe do garoto, na ação, pleiteou indenização pelos danos materiais sofridos.

A juíza Tereza Cristina Cota, da comarca de Varginha, levou em consideração o fato de ambas as partes terem cometido infrações. Além de desrespeitar placa de parada obrigatória, o motoqueiro confessou ter bebido duas garrafas de cerveja, quantidade não autorizada pelo Código de Trânsito Brasileiro, e estava a 60 km/h em um lugar que tinha como velocidade máxima 40 km/h. O garoto, além de menor e inabilitado, não respeitou uma placa que proibia conversão à esquerda.

Como houve culpa concorrente, a juíza acatou parcialmente os pedidos de ambas as partes.

Considerando que o motoqueiro contribuiu em maior proporção para a ocorrência do acidente, ele foi condenado a pagar 2/3 dos R$ 4.834,61 referentes ao conserto do carro. Por sua vez, a mãe do garoto deverá pagar 1/3 dos R$ 2.893 referentes aos danos da motocicleta, além de indenização de R$ 3 mil por danos morais, pela gravidade das lesões que o marceneiro sofreu.

O marceneiro recorreu ao TJMG, argumentando que não deveria dividir o ônus do acidente, pois o garoto era menor e inabilitado para direção. A turma julgadora, formada pelos desembargadores Marcelo Rodrigues (relator), Duarte de Paula e Fernando Caldeira Brant, manteve a sentença da juíza, sob o fundamento de que a falta de habilitação do garoto se trata de infração na esfera penal e administrativa, não implicando na culpa exclusiva pelo acidente.

O relator, em seu voto, destacou que “há casos em que aquele que não possui habilitação respeita as regras de circulação do local, sendo o responsável pelo acidente apenas o outro condutor, que é habilitado e não observou as mesmas regras. Com isso, pelo simples fato de ser menor e, por conseqüência, sem habilitação, não é possível atribuir culpa exclusiva a ele”.


Processo: 1.0707.07.152123-1/001

Brasil Telecom indenizará por acidente causado por fio telefônico rompido.

As empresas Engenharia de Telecomunicações e Eletricidade S/A (ETE) e Brasil Telecom S.A. deverão indenizar em R$ 20 mil, a título de dano moral, uma motociclista que sofreu lesões corporais ao ter seu pescoço enrolado em cabo telefônico que se encontrava rompido do poste e pendurado no meio da rua. Ela trafegava por uma rua de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá). O valor deverá ser corrigido monetariamente a partir do momento em que foi fixado o valor da indenização. A decisão é da Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que entendeu que a concessionária de serviço público tem o dever de indenizar os danos sofridos em acidente causado por fio telefônico pendurado em via pública.


Em suas contestações tanto a empresa ETE como a Brasil Telecom pleitearam, em síntese, a reforma da decisão de Primeiro Grau. Porém, no entendimento do relator do recurso, desembargador Juracy Persiani, as declarações da vítima se encontraram corroboradas com as provas apresentadas nos autos, como o boletim de ocorrência confeccionado junto a Polícia Militar e os documentos do atendimento médico junto a Santa Casa de Misericórdia do município. Além disso, para o relator, as fotografias do local do acidente que foram anexadas no processo, com o rompimento do fio telefônico, fortificaram as alegações da vítima.

O relator ponderou que não se pode perder de vista que a Brasil Telecom é concessionária de serviço público de telefonia e, por força da Lei nº 8987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos. Conforme prevê o artigo 175 da Constituição Federal, a empresa tem obrigação de prestar serviço adequado e responde por todos os prejuízos causados aos usuários ou a terceiros. A empresa ETE também deverá custear a indenização porque o contrato firmado com a Brasil Telecom prevê essa obrigação.

Quanto ao valor arbitrado para indenização por dano moral, o magistrado ponderou que não mereceu reparo, pois se mostrou razoável e proporcional ao dano causado e confere caráter punitivo e pedagógico à condenação. A unanimidade da decisão foi conferida pelo desembargador José Ferreira Leite (revisor) e pelo juiz substituto de Segundo Grau Marcelo Souza de Barros (vogal convocado).


Processo nº Apelação nº 75882/2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Precisamos de radares?

Ao darmos partida em nossos automóveis, dificilmente nos preocupamos sobre o risco de sofrer acidente. A sensação de liberdade surge ao acelerarmos. A emoção é crescente a cada quilômetro por hora. Contudo, vem a freada brusca porque o veículo à frente parou. Trocamos, então, o nosso bem-estar pelo temor de um acidente. Parece que acordamos de uma ação impensada e juvenil, esmorecemos do transe a que fomos acometidos desde o início de nossa jornada e passamos a raciocinar sobre as conseqüências de nossos atos. A sensação de culpa desvanece ao aceleramos novamente, não raro mais forte, para provar inconscientemente de que não estávamos errados.

Sabemos dos riscos de um acidente quando trafegamos acima da velocidade permitida, além da desnecessária força gerada pelo motor e maior gasto de combustível. Mas a inexorável física, que tivemos de estudar algum dia em nossas vidas escolares, estava certa, maior a velocidade, maior o dano gerado por uma colisão, porque a elevada quantidade de energia acumulada deve ser de alguma forma dissipada. Porém, as piores reações da colisão são traumatismos ou morte dos ocupantes, fatos jamais esquecidos por aqueles que presenciaram o acidente.

Acidentes rodoviários têm gerado perda mundial de 1,2 milhão de vidas e 1,5% do PIB a cada ano. Portanto, o poder público tem obrigação de promover políticas específicas para minimizar estes impactos, com desenvolvimento e aplicação de amplos programas de redução de acidentes. Os campos de atuação destes programas devem abordar o fomento à educação de forma ampla e a melhoria da instrução e reavaliação das habilitações e a fiscalização ostensiva. A política de qualificação do trânsito rodoviário será eficaz se houver punição para infratores, particularmente para os casos mais graves, como beber e dirigir e o excesso de velocidade.

Os radares têm sido fundamentais para a fiscalização contínua da velocidade veicular, efetivando redução da velocidade onde são instalados e minimizando a concentração de acidentes. O seu uso e implantação devem seguir diretrizes que visem gerar aceitação pública. Muitos motoristas brasileiros apenas reduzem a velocidade defronte a radares apenas para não serem multados, não acreditam na importância destes equipamentos nem nos elevados riscos que correm quando seus veículos estão em alta velocidade, principalmente em vias urbanas. Nestas vias há cruzamento freqüente com pedestres, cujo risco de atropelamento aumenta com a velocidade, em fato geralmente seguido por morte. Ações que tornem o motorista parceiro de programas de redução de velocidade e não inimigo são fundamentais para a eficácia da fiscalização e reduzem custos.

Creso de Franco Peixoto é professor de Sistemas de Transportes do curso Engenharia Civil da Fundação Educacional Inaciana e mestre em Transportes

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Quem tem medo da fiscalização?

Sílvio Furtado

Infelizmente temos que reconhecer, Cuiabá tornou-se uma cidade muito violenta. E grande parte dessa violência não é gerada por assassinos e estupradores e também não portam armas de fogo, nem facas... Essas pessoas estão atrás de volantes de automóveis.

O trânsito mata tanto quanto os bandidos profissionais. E isso já há um bom tempo. E os que as autoridades estão fazendo para mudar esse quadro? O que nós, munícipes ordeiros, estamos fazendo? Cruzar os braços e dizer que o problema não é meu resolve? Não, não podemos ser omissos.

Há muito tempo defendo a volta da fiscalização eletrônica no trânsito de Cuiabá. Defendo a volta dos radares de velocidade, das lombadas eletrônicas e principalmente das câmeras nos semáforos. Digo isso com convicção, pois como cidadão cuiabano não agüento ver o desrespeito reinando em nossas ruas e avenidas. Desrespeito que leva à morte...

A fiscalização eletrônica propicia o controle de velocidade e isso é um elemento essencial no combate aos acidentes de trânsito. O radar de velocidade reduz o número de acidentes e consequentemente o número de vítimas fatais. Já as lombadas eletrônicas, sendo instaladas próximas a escolas e hospitais, garantem a segurança na medida em que obrigam os veículos a reduzir a velocidade e transitar com velocidade compatível ao local.

Outro equipamento que considero primordial é o semáforo com câmera. Nos cruzamentos onde há o equipamento, raramente se vê algum veículo avançando o sinal vermelho. Também não se vêem veículos sobre a faixa de pedestres. Assim, o fluxo contrário sempre fluirá, pois ninguém fecha o cruzamento. E os pedestres podem atravessar com tranqüilidade a faixa destinada a eles. O número de atropelamentos reduz significantemente.

Essa é a cidade que queremos. Mas por que Cuiabá não é assim? O que está faltando? Por que não temos a fiscalização eletrônica? As autoridades têm medo de assumir responsabilidades na área do trânsito? O lobby dos infratores é forte?

Então eu pergunto: Quem tem medo da fiscalização eletrônica? Quem são essas pessoas que não querem a fiscalização eletrônica? Pessoas que têm medo de ser multadas? Vale aqui aquele velho ditado, quem não deve não teme. Só é multado quem desobedece as leis de trânsito. Ao motorista infrator, o rigor da lei. Assim tem que ser. Todos nós motoristas habilitados, ao fazer os exames para a primeira habilitação, aprendemos legislação de trânsito, direção defensiva, primeiros socorros, enfim aprendemos a ser um motorista consciente. Então, se somos motoristas habilitados, conhecedores das leis de trânsito, por que temer a fiscalização eletrônica?

A Cuiabá do futuro tem que ser muito diferente de hoje. O Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico da Capital o Pró-Cuiabá 300 Anos tem que incluir a fiscalização eletrônica no nosso cotidiano imediatamente. Senão continuaremos a nossa triste realidade de uma das cidades mais violentas no trânsito do Brasil. Acorda Cuiabá!

Silvio Furtado de Mendonça Filho

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Blitz, eu quero blitz

O trânsito entre Cuiabá e Várzea Grande está cada vez mais infernal. Como se não bastassem às altas temperaturas dos termômetros há meses, os motoristas e passageiros cada vez mais acumulam ‘milhas’ dentro dos seus meios de transportes. O caos, pelo menos em minha opinião, não é gerado somente pelo crescimento do número de veículos de passeio que se apertam nas estreitas ruas das duas cidades e sim, pelo comportamento ‘kamikaze’ – não há outra expressão – dos motoqueiros, que a cada dia se estiram no chão e diariamente a lição é ignorada.

Quando paramos num semáforo é só olhar pra frente e ver aquele mar de motoqueiros: de bicicletas motorizadas, cem cilindradas até as mais possantes, daquelas mais caras que um carro popular. Estão sempre ávidos por brechas e morrem de preguiça de colocar o pé chão para aguardar a vez de avançar sobre o cruzamento e sinaleiro e, por isso, estão sempre forçando a passagem.

É por este cenário que convoco os órgãos competentes, em especial a polícia Militar, para fazer das blitzen, uma ação diária, tirar de circulação motoqueiros sem habilitação, menores de idade e motos sem condição de circulação (sem lanternas, farol, retrovisores) e não apenas focar veículos com o recolhimento do imposto atrasado. O que as pessoas sobre duas rodas vêm fazendo no trânsito parece inacreditável. Não há um dia em que eu não me defronte com uma situação de risco, envolvendo motoqueiros. Falo motoqueiros, porque a expressão motociclistas – pelo menos pra mim – se aplicaria às pessoas habilitadas e prudentes no trânsito, para as quais este artigo não interessa.

As blitzen devem apreender as motos, motonetas e mobiletes que circulam de forma irregular. Uma ação dessas em frente a uma escola, por exemplo, é suficiente para tirar pelo menos dez unidades de circulação, unidades essas conduzidas por menores de idade. E isso não é privilégio apenas de estudantes da rede privada.

Também parados nos sinaleiros, é possível ver o volume de carros com amassados típicos de colisões com motos. Principalmente, no meio da lataria traseira e nas portas laterais. Simplesmente os motoqueiros, ou não conhecem, ou ignoram às leis. Na preguiça de apoiar o pé no chão, eles primeiro entram esquina afora, para depois olharem. Muitas vezes é tarde para o motorista que vinha seguindo na preferencial. Aliás, as sinalizações de trânsito mais ignoradas por elas são a de pare e dê a preferência.

Gostaria muito que a polícia Militar, Guarda Municipal de Várzea Grande e os Agentes de Trânsito de Cuiabá firmassem parceria no sentindo de emplacar uma verdadeira ofensiva e evitar mortes, pois esses kamikazes perdem as suas vidas e as tiram de terceiros.


MARIANNA PERES é editora de Economia do Diário de Cuiabá

domingo, 23 de novembro de 2008

Avenidas serão transformadas em binário

Com grande fluxo de veículos, a ‘Dante de Oliveira’, antiga dos Trabalhadores, será mão de ida do Centro ao bairro. Já Jurumirim fará trajeto contrário


Projeto da prefeitura de Cuiabá pretende transformar em binário, ou seja, mão-única, as avenidas Dante de Oliveira, antiga dos Trabalhadores, e Jurumirim. O estudo em andamento na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) visa trazer maior segurança, fluidez e acabar com o caos que ocorre diariamente, especialmente nos horários de pico, e é provocado pelo intenso tráfego de carros de passeio, caminhões e ônibus.

Em Cuiabá, o número de carros que transita pelas ruas aumenta a cada dia. Só na Capital, a frota é de 270 mil veículos. O número sobe para 350 mil se somado a do vizinho município, Várzea Grande. Em contrapartida, a busca por soluções para o conturbado trânsito não ocorre na mesma proporção. Em determinados pontos, a situação beira ao colapso.

De acordo com o diretor de Planejamento da SMTU, Rafael Detoni, em princípio, a idéia é que o tráfego na “Dante de Oliveira” seja feito no sentido Miguel Sutil-avenida das Torres. E, a Jurumirim, em sentido contrário. Entretanto, a definição só será tomada após a conclusão dos estudos de contagem do volume de carros que sobe e desce pelas duas vias e que passam pelos trevos localizados na Miguel Sutil.

Levantamento feito pela SMTU mostra que o horário mais carregado na Dante de Oliveira, no período da tarde, é das 18h às 19 horas. Neste período, no sentido bairro/centro passam 723 carros e, no inverso, outros 1.003. “Isso equivale a 1.726 veículos por hora e 28,8 por minuto”, observa Detoni.

Na manhã, o horário de estrangulamento é das 7h às 8 horas. São 814 veículos no sentido centro/bairro e, 914, na direção contrária, somando um total de 1.728 carros. “O volume é semelhante ao da tarde”, diz. Na Jurumirim, a situação é um pouco mais tranqüila. Das 18h às 19 horas, por exemplo, no sentido centro/bairro, passam 484 veículos.

Contraditoriamente, Detoni explica que quando há um volume maior por minuto em uma via pode significar que os carros estão passando e, quando é pequeno, pode ser porque não há trânsito ou a quantidade não flui. “A fila é grande e o trânsito lento”, observa.

Além de transformar em pista única, o projeto também contempla o alargamento da Dante de Oliveira, desde a Miguel Sutil até a avenida das Torres. Detoni diz que uma medição feita ao longo da pista mostra que os postes de energia elétrica estão afastados do meio-fio, o que permite aumentá-la.

Portanto, a avenida, que hoje tem sete metros de largura, passará para 9,40. “Isso permitirá criar a faixa de acostamento, acomodação de ônibus, além das duas faixas de rolamento em mão-única”, comenta Detoni acrescentado que a obra está sendo viabilizada junto com a Secretaria de Infra-Estrutura. A Jurumirim já tem 9 metros e o investimento na pista seria em relação à melhoria da sinalização.

Com a implantação do binário, a SMTU deve reinstalar o semáforo no trevo próximo à Gráfica Atalaia. Vale lembrar que as linhas de ônibus também devem sofrer mudanças. “O projeto é para o ano que vem”, afirma o diretor, informando que os custos estão sendo levantados.

Fonte: Diário de Cuiabá

terça-feira, 28 de outubro de 2008

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Peugeot: 207 conversível e sedã


A Peugeot centra fogo na gama 207 em seu estande no Salão de São Paulo. São três as atrações: a versão Escapade do 207 SW, o sedã 207 Passion e o 207 CC (Coupé Cabriolet). Com roupa aventureira, a SW da gama ficou muito interessante: traz faróis com máscara negra (ótima para disfarçar a carinha de sapo da dianteira do modelo), lanternas traseiras brancas e uma agressiva grade frontal, que pode vir em preto ou prata. O carro deve começar a ser vendido em dezembro.

O sedã Passion, que marca a entrada da Peugeot no segmento dos três-volumes compactos, já havia sido apresentado à imprensa na ocasião do lançamento do 207 hatch. É um carro totalmente novo -- não tem como ser acusado de "reciclar" o 206, que nem tinha sedã -- e que chega com preço muito agressivo: parte de R$ 40.990, já com ar-condicionado, direção hidráulica e trio. Bem mais barato, por exemplo, que o Volkswagen Polo Sedan, referência de qualidade no segmento.

Já o 207 CC está no salão para testar a reação do público brasileiro, visando a uma possível importação no futuro. Sua capota se retrai em 25 segundos e revela um interior caprichado, bem europeu e com pegada esportiva. O motor é 1.6, que pode desenvolver entre 120 cv e 175 cv. A Peugeot quer verificar se a aceitação local do carro tem potencial para repetir a do 206 CC, um sucesso de vendas no Brasil. Pela beleza do carro, a resposta é: sim.

Outras atrações do estande da Peugeot são alguns 207 e 307 de competição. E o 307 está para ganhar o mesmo motor flex 2.0 de 150 cv do Citroën C4 Pallas.

Logo mais, as novidades da Nissan.

Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Fiat: Punto T-Jet chega em 2009


Primeira montadora a mostrar suas novidades na 25ª edição do Salão do Automóvel de SP, a Fiat focou sua apresentação nos conceito de tecnologia, utilitarismo e preocupação com o meio-ambiente e com a atual situação econômica mundial. Assim, mostrou no Anhembi seu segundo protótipo concebido no Brasil, o FCC 2, ou Bugster (mistura de buggy e roadster), construído com materiais alternativos e reutilizáveis e que emprega propulsão elétrica. As atenções, no entanto, foram para a "pequena grande estrela" da montadora italiana, o Fiat 500, versão moderna do modelo criado há mais de 50 anos na Europa e que, em sua versão para o século 21, deve desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2009, com motorização ainda indefinida. E houve também espaço para versões de modelos já conhecidos do brasileiro, que devem chegar até o primeiro trimestre de 2009, segundo a montadora -- como o Punto T-Jet (ou Punto turbo, que o internauta pode ver na imagem acima) e o Stilo Blackmotion.

O Fiat 500 é carísmático e por si só já vale a visita ao estande da montadora. Mas UOL Carros acredita que, por serem mais acessíveis (provavelmente, uma vez que preços não foram divulgados) e terem uma data de lançamento praticamente definida (resumindo, por serem modelos mais palpáveis), o Punto T-Jet e o Stilo Blackmotion podem fazer sucesso junto aos visitantes e consumidores.

O Punto T-Jet tem visual invocado: utiliza o mesmo propulsor lançado com o sedã Linea T-Jet, 1.4 turbo 16V, possui molduras que lembram as da linha Adventure, mas sem os parafusos aparentes, máscaras que ressaltam os faróis alongados e adesivagem própria da versão. Rodas de liga-leve, bancos que mesclam couro e material sintético e o teto solar dão um ar esportivo ao compacto.

Já o Stilo Blackmotion promete agregar um pacote tecnológico de ponta ao conhecido hatch, garantindo sobrevida ao modelo.

Em instantes, a cobertura do estande da Citroën.


Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Citroën: C4 hatch 1.6 chega em março


A Citroën traz para o Salão de São Paulo três carros que devem chegar ao Brasil no prazo máximo de um ano: o C4 hatchback, o C5 em duas carrocerias, sedã e station (ambas para o segundo semestre de 2009), e o C4 Picasso de cinco lugares (para janeiro de 2009). Após o discurso do novo presidente da marca no Brasil, o francês Jean Louis Orphelin, que mostrou o otimismo de praxe nesse tipo de ocasião (apesar da crise econômica global), os modelos foram exibidos aos jornalistas. Algumas (poucas) informações adicionais são preciosas: o C4 hatch, por exemplo, chegará até março de 2009 com duas opções de motor, o 1.6 16V de 110 e 113 cavalos, flexível, que equipa a gama C3, e um 2.0 também flexível, este com opção de transmissão automática. Pelo menos o 1.6 exibido aqui no Anhembi está equipado com ar-condicionado digital, seis airbags e, claro, o perfumador de ar já conhecido na linha C4. Não se fala em preço -- a crise econômica global é uma boa desculpa para isso... Mas o C4 hatch (na foto acima) certamente terá valor começando, no mínimo, com "5".

Um carro que deve chamar a atenção do público é um Xsara Picasso Sport, na verdade uma versão tunada e invocada do modelo, aqui numa unidade vermelha bem escandalosa. O carro tem motor 2.0 de 138 cavalos e já rodou no evento Quatro Rodas Experience, este ano, em Interlagos. Para contemplar a questão do meio ambiente, tão presente nos salões internacionais, a Citroën mostra um Picasso dotado do sistema Stop & Start, que corta o motor quando o carro está parado.

O estande da Citroën também tem atrações não-automotivas, como um estúdio de rádio da BandNews montado numa Jumper, personagens do Cartoon Network e o Café 2CV, homenagem ao carro clássico da marca.

E, se você pretende vir ao salão após o dia 30, prepare-se: o calor aqui no Anhembi é simplesmente inacreditável! Logo mais, as novidades da Renault.


Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Renault mostra conceito nacional


Enquanto na França a matriz da Renault anuncia redução da produção e corte de empregos, a filial brasileira tratou de espantar -- ao menos verbalmente -- a crise econômica mundial. A apresentação da montadora no Salão de SP ressaltou números positivos como o crescimento de 82% desde o início da estratégia de reestruturação de sua gama de veículos, tomando como base o gosto (e o poder aquisitivo) do público brasileiro. Quanto aos carros, a novidade, por assim dizer, ficou a cargo do primeiro conceito da marca, o Sand'Up Concept.

O conceito tem o porte visualmente avantajado da versão aventureira Stepway, mas inova ao trazer rodas de perfil baixo, portas transparentes com abertura do tipo "tesoura" -- como em modelos da Lamborghini -- e interior com o tom vermelho preponderante, seja nos bancos de couro, seja na iluminação do painel. O Sand'Up tem ainda o teto aberto a partir do que seria a coluna B, permitindo uma configuração conversível ou mesmo como picape.

No plano mais real, a Renault apresentou versões limitadas e esportivas do "sedãzinho" (pelo tamanho, não pela importância) Logan e do sedã Mégane. Falemos um pouco deste último, que é mais viável comercialmente: na cor preto nacre, tem aerofólios e saias laterais, pneus aro 16, parachoques e paralamas mais robustos e saltados, formando um perfil mais aerodinâmico. A motorização, porém, não é tão excepcional -- um propulsor 2.0 a gasolina que gera 138 cv de potência e promete fazer o 0-100 km em 11,3 s e chegar à máxima de 199 km/h

Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Nissan foca produção no país


A Nissan mostrou no Salão de SP dois exemplares de carros de passeio que serão produzidos na fábrica de São José dos Pinhais (PR) em 2009: o monovolume Livina (visto na foto acima), para 5 pessoas, e seu irmão maior, o Grand Livina, para até sete passageiros com a utilização de uma terceira fileira de assentos escamoteáveis. Os preços da nova família, no entanto, não foram divulgados.

O Livina deve ganhar as ruas em março de 2009 com duas motorizações flex (bicombustível), 1.6 e 1.8, e opção de câmbio mecânico ou automático. Segundo a montadora, sua missão será disputar mercado com a segunda geração do Honda Fit, referência em um segmento que tem ainda Fiat Idea e Chevrolet Meriva.

Já o Grand Livina deve chegar em meados do próximo ano e contará com uma segunda fileira de bancos que deslizam sobre trilhos para melhorar o acesso à última linha de assentos. A motorização será 1.8 flex, com opção de transmissão mecânica ou automática. O conceito deste carro, porém, difere do que se costuma ver por aí quando se ouve o termo "sete lugares". Para a Nissan, o Grand Livina é "mais um Volkswagen Spacefox e menos uma Zafira ou uma Grand Scénic", o que explica o perfil mais alongado e centro de gravidade mais baixo do modelo.

Outra atração do estande é o superesportivo GTR, com motor V6 de 3.8 litros e 473 cavalos. A máquina, que faz o 0-100 km/h em 3,5 segundos, segundo a fabricante, pode ser observada por todos os ângulos apenas no salão, uma vez que não deverá ser produzida no país e sequer tem a importação dada como certa.


Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Robô desvenda o Honda Fit


A Honda trouxe de volta o robozinho Asimo para apresentar sua principal atração no Salão de São Paulo: o New Fit. Com uma voz infantil dublada, passinhos rápidos e gestos até que bem expressivos, o andróide "dialogou" com executivos da marca ao mostrar o carro. Nos dias abertos ao público, será uma atração à parte para quem vier ao Anhembi: a Honda promete algumas aparições esporádicas do Asimo, para deleite da criançada (e dos adultos também, claro).

Infelizmente, a Honda não divulgou os preços da nova gama do Fit, como havia prometido fazer -- é um provável reflexo da incerteza financeira global que ora vivemos. De resto, além da segunda geração do monovolume, a marca japonesa tem com maior atração a van Odyssey, de sete lugares, com um oitavo assento capaz de levar uma criança. São 5 metros de comprimento, 1,78 de altura, e um motorzão 3.5 V6 i-VTEC de 255 cavalos. Por ora, está aqui no Anhembi apenas para ser conhecida pelos brasileiros. Outros carros expostos são o crossover CR-V, o recentemente renovado Accord e o Civic -- deste, nem sombra da linha 2009, que deve trazer um face-lift na dianteira.


Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Smart rouba a cena na Mercedes


O estande era da Mercedes-Benz, houve a apresentação de sete lançamentos da marca da estrela, mas quem roubou a cena foi o nanico smart fortwo, ultracompacto para apenas duas pessoas, que deve chegar ao país (primeiramente apenas no Estado de São Paulo) no primeiro trimestre de 2009, com preço entre R$ 55 mil e R$ 60 mil, caso o dólar fique na faixa dos R$ 2,20 quando o momento do lançamento chegar.

Nesta segunda-feira, no Anhembi, o pequeno cupê -- a versão cabriolet (conversível) também será importada -- foi "conduzido" ao palco pelo nadador medalhista de ouro nas Olimpíadas de Pequim César Cielo (1,95 m de altura), chamado para exaltar a versatilidade do modelo: menos de 2,70 m de comprimento e 700 kg de peso puxados por um motor de 84 cv de potência capaz de rodar por até 24 km com um litro de gasolina.

Quantos aos lançamentos da Mercedes, os de maior impacto foram: o reestilizado compacto esportivo CLC 200, que será montado em Juiz de Fora (MG), mas segue com status de importado (seus componentes vêm todos do exterior) e terá preço aproximado de R$ 130 mil (sempre a depender da cotação do dólar); o utilitário esportivo GLK 280, com sistema de tração integral all-terrain 4matic e motor V6 de 3.0 litros, por R$ 225 mil; e a série especial do roadster SL 63 AMG desenvolvida em parceria com a grife de relógios suíços IWC, limitada a 200 unidades no mundo, que custará US$ 390 mil.


Portal Uol

O esportivo SLK, as novas gerações das classes CLS e M e a versão 170 da série B também fazem parte do rol de novidades da Mercedes-Benz no Salão do Automóvel de SP, que UOL Carros mostra em primeira mão aqui no blog.

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Chevrolet 'liga' Volt e esquenta Malibu


A General Motors conta com cinco trunfos em seu estande no Salão de São Paulo, todos já esmiuçados pela imprensa automotiva, inclusive por UOL Carros. São eles: o elétrico Volt, o sedã médio-grande Malibu (na foto acima), o crossover Captiva (já à venda no Brasil, mas ainda raro e disputado a tapa nas concessionárias), a versão de produção do novo Camaro conversível e o conceito GPiX, que deve dar origem a três carros nos próximos anos.

A entrada em linha do novo Camaro foi anunciada pelo vice-presidente mundial de design da GM, Ed Welburn. Ele lembrou que o modelo, releitura de um clássico do passado, é o mais encontrado em forma de miniatura nas mesas de trabalho dos designers da empresa, mesmo aqueles que nem trabalharam com o projeto... Quem vier ao salão, verá o porquê. O Camaro começa a ser vendido nos Estados Unidos "em poucos meses", segundo Welburn.

O Volt, que roda até 64 quilômetros com uma carga da bateria (na tomada mesmo, de 110 ou 240 volts) e depois disso conta com um motor a combustão para recarregar a unidade de força, surge no Anhembi também em sua versão definitiva, que deve começar a sair da fábrica nos EUA em 2010.

O Malibu, eleito o carro de 2008 nos EUA, poderá ser trazido ao Brasil por meio de importação, para ocupar o espaço entre o Vectra e o Omega. É um belo carro, e, como lembrou Welburn, de certa forma foi o pioneiro na introdução do "novo DNA" da Chevrolet, cuja identidade visual é marcada pela grade dianteira em forma de escudo, dividida por uma barra horizontal ostentando a gravatinha dourada da marca em tamanho grande. É o que marca o recente face-lift da Meriva, e que está também no Captiva (que tem uma unidade híbrida no estande). Curiosamente, o novo Camaro é o único modelo da Chevrolet que foge à regra.

Uma observação: o presidente da GM no Brasil, Jaime Ardilla, alfinetou a organização do Salão de São Paulo, sugerindo que não apenas o evento deveria ser anual, como também num pavilhão "mais adequado". Referia-se, certamente, ao brutal calor que faz aqui. Foi aplaudido pelos jornalistas ao dizê-lo.


Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Hyundai i30 só no 2º semestre de 2009


Com um atraso de quase 15 minutos em sua apresentação (cada montadora tem meia hora para mostrar seus lançamentos à imprensa no Salão de SP), a Hyundai concentrou suas luzes sobre dois modelos de categorias e divulgação distintas: o compacto i30 (e sua versão perua i30 CW) estava à vista de todos desde o começo, enquanto o sedã de alto luxo Genesis só teve a capa que o escondia removida após discursos, vídeos e música apoteótica.

Sucesso na Europa, o i30 (foto acima) deve chegar ao país apenas no segundo semestre de 2009, por preço ainda não definido. A versão station wagon i30 CW "chega depois", mas sem uma data especificada pela montadora.

Antes disso, em janeiro, deve aportar aqui o sedã Genesis, apenas na motorização V6 (a V8 está fora dos planos da marca para o país) por um preço que pode variar entre R$ 180 mil e R$ 220 mil.

No estande, o visitante vai encontrar ainda os medalhões da marca: Tucson (que também conta com sua versão híbrida -- elétrico/hidrogênio -- desmembrada, facilitando a visualização dos componentes), Santa Fe e Azera.


Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Mitsubishi compensa falta da Audi.


Sem muita coisa para mostrar ao público do Salão de São Paulo além de sua conhecida gama de veículos off-road, a Mitsubishi aposta num carro-conceito chamado ZT, esse da foto aí em cima. É um sedã grande (para nossos padrões; ele mede 4,95 metros) com motor diesel 2.2 de quatro cilindros e tração 4x4 com controle eletrônico. Se viesse a ser produzido, o carro teria uma série de equipamentos de última geração, como câmbio automático de embreagem dupla e sistema pré-colisão, além de pintura especial com tinta luminescente. No entanto, o ZT foi bolado apenas para mostrar os avanços da Mitsubishi em termos de tecnologia. Além disso, parece demais com o futuro Audi A1 quando visto de frente (e de lado lembra um pouco o Toyota Camry). Se você ficar chateado pelo fato de a montadora alemã dos quatro aros ter esnobado o salão, pode matar a vontade olhando o ZT...

Outra atração do estande da marca japonesa é uma escultura da picape L200 montada com 35 mil miniaturas de carros, colocando em prática o que se vê na propaganda de TV do modelo. As crianças vão gostar.


Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - RAV4 é novidade da Toyota


A Toyota montou um estande eclético no Salão do Automóvel de SP, combinando lançamentos recentes -- caso da nova linha da picape Hilux e do utilitário SW4, que UOL Carros mostrou há cerca de uma semana direto da Argentina --, atualizações da linha que já competem no mercado e estão entre os responsáveis pelas 82 mil unidades vendidas pela montadora em 2008 -- como o sedã Corolla -- e conceitos que apontam os novos rumos da fábrica japonesa e da indústria automobilística como um todo -- RiN e 1/X. Para fechar o pacote, um show de música pop embalando bailarinos no palco e carros da marca nos telões.

De inédito, a marca trouxe a terceira geração do utilitário esportivo de pequeno porte RAV4, com a frente ligeiramente modificada (novos pára-choque e conjunto óptico) e equipado com rodas aro 17, ao custo de R$ 115 mil. O modelo que conta com motor de 2.4 litros, câmbio automático de quatro marchas e tração 4x4 eletrônica chega à rede como linha 2009 em novembro, um mês antes da nova Hilux a gasolina.

Ainda no estande da Toyota, o visitante poderá ver os veículos da marca utilizados em competições esportivas -- como uma versão ralizeira da antiga Hilux, que participou da expedição Across de Amazon, o Toyota Corolla com adesivagem especial que será utilizado no próximo fim de semana pela organização do GP do Brasil de Fórmula 1 e, também, uma réplica do modelo T108 pilotado pelo italiano Jarno Trulli e pelo alemão Timo Glock da equipe Toyota F-1.
Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Ford 'não vê' crise, visitante vê Focus


O clima relativamente sombrio gerado pela crise internacional deu o tom na entrevista coletiva da Ford, com o presidente Marcos Oliveira tentando mostrar algum otimismo com a situação da própria empresa no Brasil, a qual, segundo ele, tem gordura para queimar caso a situação se agrave (fábricas com turnos de hora extra, estoques em níveis "saudáveis"). Oliveira também demonstrou confiar na disponibilidade de crédito ao consumidor -- o grande motor das vendas recordes de carros nos últimos dois anos. E descartou um corte nos investimentos da Ford no país.

Em termos de produtos, a Ford aposta numa forte exposição da gama do novo Focus, que conta com oito unidades espalhadas pelo estande, uma delas a ST (na foto acima), configuração esportiva com motor 2.0 de 225 cavalos ainda indisponível no Brasil, mas que pode, eventualmente, inspirar um futuro carro a ser vendido por aqui. A marca também superexpõe o crossover Edge, com três unidades.

As novidades são a chegada do propulsor Duratec 2.0 flexível para equipar o jipinho EcoSport, que estará disponível nas lojas com esse trem de força ainda este ano. No entanto, isso não significa que o novo Focus 2.0 tambpem esteja prestes a beber álcool também. Não há previsão para isso, diz a Ford. Já uma versão esportivada do Ka 1.6, denominada Trail (como a do Fiesta), pode se tornar realidade em 2009. Por fim, vale a pena contemplar -- de longe, porque ele está numa área cercada -- o Mustang Shelby GT500 KR (de King of the Road, "rei da estrada"), série limitada de mil unidades do cupê esportivo com motor 5.4 V8 de 548 cavalos. Mas o fã de muscle cars não deve se animar: a Ford disse que importar oficialmente qualquer Mustang continua fora de seus planos.
Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Volkswagen Eos está chegando


A Volkswagen tem algumas novidades interessantes em seu estande no Salão do Automóvel de São Paulo, o primeiro a ser apresentado nesta terça-feira (28). Com chegada prevista às lojas já para novembro (ou seja, daqui a poucos dias), o conversível Eos (na foto acima), dotado de motor 2.0, promete ser um dos carros mais comentados do evento. Também vindo da Europa, o SUV Tiguan chega no primeiro trimestre do ano que vem, para disputar mercado com outros utilitários esportivos compactos-médios. Os preços de ambos provavelmente estarão acima da centena de milhar, já que não haverá benefícios tarifários para a importação.

Outra atração importante é o Passat CC, o luxuoso cupê de quatro portas apresentado em janeiro no Salão de Detroit. Ele também chega ao país no primeiro trimestre de 2009. Entre os conceitos, vale uma olhada no space up!, estudo para carro subcompacto (3,68 metros de comprimento) para quatro pessoas com motor traseiro -- seria uma espécie de "Fusca do futuro"; e na picape Concept, que se transformará muito em breve na primera picape média da Volkswagen, a ser denominada Robust e com fabricação na Argentina (e, claro, vendas aqui).

Por fim, atenção à inauguração da linha Bluemotion no Brasil, começando pelo Polo hatch agora e seguindo com Gol e Fox em 2009. Na Europa, o motor a diesel de boa qualidade ajuda nos resultados mais aceitáveis em termos de emissões poluentes e consumo de combustível. Aqui, a Volks fará a adaptação da proposta ao motor VHT 1.6 bicombustível. Para gastar menos (a marca não diz quanto) e, em suma, ser mais "verde", os carros ganharam, entre outras coisas, uma nova grade frontal (para melhorar a aerodinâmica) e pneus mais altos, de baixa resistência, calçando rodas menores (de 14 polegadas). No trem de força, mudam a relação de marchas e o gerenciamento eletrônico.

Como atração extra, a Volks promete aos visitantes do salão um pocket-show a cada 90 minutos, num teatro de cerca de 400 lugares montado ao lado do estande.
Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Trazo é Nissan vestido de Dodge


A foto acima mostra a traseira do sedã médio Dodge Trazo C 1.8 (lê-se "traço") , principal lançamento anunciado pela Chrysler durante o Salão de São Paulo para o mercado brasileiro. Para saber como é a frente, basta lembrar do hatch Nissan Tiida, do qual o Trazo é derivado.

Fabricado no México pela Nissan, o Trazo recicla o Versa (que nada mais é que o Tiida sedã) e será vendido no Brasil com a ressalva "by Dodge" exclusivamente nos concessionários da Chrysler, começando entre maio e junho de 2009. O preço ainda não está definido, mas o diretor geral da empresa no país, Philip Derderian, adianta que a intenção é que fique abaixo dos R$ 70 mil.

Como atrativos, o Trazo terá motor 1.8 bicombustível (flex) de quatro cilindros e 16 válvulas, opções de câmbio manual de seis marchas (igual ao do Tiida) e automático de quatro e porta-malas com capacidade de 390 litros.

Outro lançamento do grupo é o 4x4 Jeep Grand Cherokee Limited equipado com motor turbodiesel 3.0 e fortes 51,8 kgfm de torque, que começa a ser vendido no final de novembro, com garantia de três anos.


Portal Uol

ESPECIAL SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO - Troller exibe o novo T4


O primeiro "grande momento" da Troller sob o domínio da Ford foi o recolhimento do mercado de todas (cerca de 70) unidades da picape Pantanal, devido a um defeito estrutural incorrigível. O segundo é bem mais positivo: o lançamento da linha 2009 do jipe T4, fabricado no Ceará e única atração do estande da marca aqui no Anhembi.

Para além das mudanças estéticas externas (nova grade, novos faróis, repetidores de seta nos pára-lamas, logotipo da marca mais destacado) e internas (o T4 ganhou um jeitão de Ford, como mostram as saídas de ar redondas), o que interessa no jipinho (de 3,94 metros de comprimento) são suas credenciais off-road: tração 4x4 com reduzida, ângulo de ataque de 50 graus e de saída e 37 graus, capacidade de transpor até 80 cm de água (segundo o fabricante) etc. O motor é um 3.0 turbo intercooler de 163 cavalos e um belo torque de 38,8 kgfm, que aparece a meras 1.600 rotações. O novo T4 deve ser apresentado à imprensa para testes em novembro, quando seu preço oficial será divulgado.

Portal Uol

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A Cuiabá que eu quero

A Cuiabá que eu quero não é utópica, é real e vem sendo construída a muitas mãos há 289 anos. Há quatro, tenho a honra de administrá-la, retribuindo com trabalho tudo que recebi desta terra generosa que me acolheu com carinho aos quatro anos de idade.

Ao longo de 20 anos de vida pública, coloquei alguns tijolos nesta obra coletiva como professor, vereador, secretário, deputado estadual e depois federal.

A Cuiabá que eu quero é uma cidade com valores seculares e ideais altivos, que faz do passado e das tradições a base sólida para um futuro promissor. Uma cidade com perspectivas reais de crescimento sustentável e justiça social, geradora de oportunidades e incentivos para todos.

Nestes quatro anos, procurei sinceramente honrar a confiança da população. Respeito pelo cidadão e pelo contribuinte, honestidade, resgate da dignidade dos servidores, da eficiência da máquina pública, avanços na infra-estrutura e melhorias em todos os setores.

A maior obra, talvez, seja a consolidação da forma ideal de governar: em articulação honesta e produtiva com todos os segmentos sociais. Os resultados podem ser observados claramente na melhoria da qualidade de vida da população.

Eficiência, transparência e participação popular são fundamentais. Mais de 2 mil cidadãos foram protagonistas do novo Plano Diretor da Capital. Foram meses de reuniões, seminários e audiências públicas com os movimentos populares, organizações do Terceiro Setor, entidades e instituições, numa grande e inédita comunhão social.

A cidade que eu quero tem uma população cada vez mais organizada na defesa de seus interesses, fiscalizando e aperfeiçoando o trabalho dos gestores. O Orçamento Participativo está sendo concretizado na prática. Pela vontade do cidadão, nascem praças, creches, unidades de saúde, escolas, áreas de lazer.

A “vida” da cidade está nas pessoas que nela habitam. Todos ajudam a construir a cidade dos nossos sonhos: próspera, ambientalmente equilibrada, honesta, feliz e empreendedora. Sou apaixonado por Cuiabá e renovo o compromisso de trabalhar, trabalhar e trabalhar cada vez mais pelo bem-estar coletivo. Eu conheço o coração e a alma do povo e me orgulho desta terra, como todo cuiabano.

Do Prefeito reeleito Wilson Santos

domingo, 26 de outubro de 2008

Estacionamento sobre o canteiro central - Infração grave


O flagrante foi registrado na Av. Tenente Coronel Duarte em frente a um comitê político de um dos candidatos á prefeitura de Cuiabá. Que feio heim?

sábado, 25 de outubro de 2008

Tentativa de conscientização


A Prefeitura de Cuiabá através da SMTU espalhou pela cidade faixas com dicas de trânsito, pedindo aos condutores e pedestres que conheçam e respeitem o Código de Trânsito Brasileiro. Mas, será que essa tentativa de conscientizar atinge seu objetivo?

Garoto de 6 anos morre atropelado

Uma criança de apenas seis anos morreu atropelada ontem à tarde no Jardim Umuarama, em Cuiabá. A Polícia Civil ainda tenta identificar o motorista da F 4000 amarela envolvida na tragédia.

Michael Pereira Gonçalves morreu quando andava de bicicleta junto da irmã. Segundo testemunhas, o veículo seguia na mesma direção e o motorista não teria visto a criança. Ao ver o que aconteceu, o motorista teria fugido. Ele havia ido ao bairro para fazer entrega de bebidas.

Vizinhos tiveram dificuldades para conter a emoção do pai do garoto, que se desesperou ao ver o corpo caído no chão. A mãe ficou em estado de choque quando chegou do trabalho.

A bicicleta de Michael ficou totalmente danificada pelo acidente. A morte do garoto chocou os moradores do Jardim Umuarama, que pediram mais segurança no bairro. A reivindicação principal é a instalação de um quebra-molas no local, já que há uma escola nas proximidades.

O Corpo de Bombeiros e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram até o local para tentar socorrer Michael, mas ele já estava morto.

O caso será investigado pela Polícia Civil, que agora tentará identificar o motorista. Não será difícil, uma vez que ele abandonou o carro no local do acidente.


Fonte: Diário de Cuiabá

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Saiba como fazer em casos de acidentes de trânsito, sem vítimas


Pela lei, o registro de ocorrência nestes casos não é obrigatório, mas muitas vezes os acordos feitos no local não são cumpridos.

Na hora, o motorista não liga, mas depois dá um trabalho. Acidentes de trânsito, mesmo sem vítimas, podem acabar na Justiça. Pela lei, o registro de ocorrência nestes casos não é obrigatório, mas muitas vezes os acordos feitos no local não são cumpridos.

As pessoas devem tomar algumas precauções mínimas nestes casos, que podem evitar uma dor de cabeça muito maior no futuro. O básico é: anotar placas e telefones de todos os envolvidos no acidente.

Mesmo assim, segundo especialistas, está aumentando o número de motoristas que provocam acidentes, prometem pagar os prejuízos, mas depois desaparecem do mapa. O carro do jornalista Rogério Porto está encostado na garagem há dois meses.

Eu virei a esquina e fiz uma curva aberta. Tinha um carro estacionado, o motorista que vinha no outro carro achou que dava certo também e a gente acabou batendo. A quina da lateral esquerda do meu carro pegou na lateral dele”, conta o jornalista.

Rogério Porto ainda não arrumou o dinheiro para o conserto. No acidente, ninguém ficou ferido. Ele e o outro motorista entraram em acordo.

Já que ninguém queria assumir a culpa, então ficou cada um para consertar seu próprio carro”, disse o jornalista Rogério Porto.

Ambos optaram por não registrar boletim de ocorrência.

Era um dia que eu estava muito atrasado, tinha milhões de coisas para fazer e já tinha o nervoso de estar ali com carro batido”, contou o jornalista Rogério Porto.

O Código Brasileiro de Trânsito só obriga o registro de um boletim de ocorrência quando há vítima. Se na hora da batida os motoristas não se acertarem, cabe a Polícia Militar preencher um talão de ocorrência. Deve-se pedir uma cópia do registro feito pela Polícia Militar no local.

Em um acidente quando não há vítimas, buscar um acordo é sempre a saída mais simples. Mas quando ele não é cumprido? Especialistas em direito no trânsito dizem que casos assim aumentaram muito no país e, quando isso acontece, a dívida deve ser cobrada na Justiça.

Existem vários casos ingressando em juízo. Aquele que acertou fazer o conserto posteriormente faltou com a verdade e não procurou o interessado, fugiu o interessado e não pagou aquele conserto que tinha sido acertado anteriormente”, disse o advogado Cyro Vidal, presidente da Comissão de Direito do Trânsito da OAB-SP.

No escritório do advogado, chegam reclamações todas as semanas. Cyro Vidal orienta que a pessoa sempre deve anotar a placa do carro do outro motorista envolvido no acidente, pegar o telefone de contato dele e da seguradora.

Para se precaver em caso de a outra parte voltar atrás no acordo, pode-se ainda fotografar o veículo e pegar uma declaração do mecânico. Esses cuidados são essenciais porque, em batidas um pouco mais graves, a lesão pode não aparecer na hora e a vítima pode recorrer depois.

Ela receberá depois a intimação de comparecer à delegacia e prestar um depoimento ou, pelo menos, tomar conhecimento daquilo que aconteceu. Será encaminhado depois ao juiz ou um termo circunstancial, se for uma lesão leve; ou então se tiver uma lesão com outros riscos, haverá um inquérito policial para apurar o fato”, explica o advogado Cyro Vidal.

Fonte: Bom Dia Brasil

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Trânsito de VG ‘equipado’ com semáforos inteligentes

Conjuntos semafóricos temporizados, os chamados ‘inteligentes’, já estão sendo instalados nas principais vias, propiciando maior fluidez no trânsito.

Motoristas de Várzea Grande já começam a se beneficiar da instalação de novos conjuntos semafóricos eletrônicos, os chamados “semáforos inteligentes”, nas principais avenidas da cidade. Os equipamentos propiciam aquilo que foi popularmente definido como “onda verde”, que combina o tempo de passagem entre um semáforo e outro favorecendo a fluidez do trânsito.

Segundo a Superintendência de Trânsito e Transportes Urbanos (STU) de Várzea Grande, serão gastos aproximadamente R$ 143 mil na implantação dos novos aparelhos.

De acordo com o engenheiro da STU, Rogério Barbosa, as primeiras instalações acontecem nas avenidas centrais da cidade. As primeiras vias contempladas são as avenidas da FEB, Couto Magalhães, Filinto Müller, Alzira Santana e Júlio Campos.

“Mas as avenidas principais dos maiores bairros também terão sinaleiros temporizados, assim como as avenidas que cortam a região do grande Cristo Rei. O objetivo é ordenar melhor o trânsito e prevenir acidentes”, acrescentou Barbosa.

A principal diferença dos novos equipamentos é a sincronização entre as unidades semafóricas que ficam numa mesma avenida, por exemplo, facilitando e ajudando a descongestionar o trânsito principalmente nos horários de pico.

Para o comerciante da avenida Couto Magalhães, Alair Brandão, além de melhorar o fluxo de veículo, o pedestre também será beneficiado. “Com o relógio, eles podem ver se o sinal vai abrir ou fechar e calcular para atravessar”, disse. “Além de carros, aqui também têm muitos pedestres”, destacou.

O secretário-comandante da Guarda Municipal de Várzea Grande, Rodrigo Alonso, responsável pela ordenação do trânsito na cidade, garantiu que esse tipo de sinalizador possui vantagens principalmente porque oferece ao condutor a marcação do tempo em relação à distância a ser percorrida no cruzamento.

“Além de um melhor ordenamento, o condutor sabe quanto tempo terá antes do sinal realmente fechar ou abrir. Muitos motoristas deixam de arriscar”, sustentou Rodrigo Alonso.

A instalação dos novos semáforos inteligentes iniciou há uma semana e a previsão é que até novembro todos os conjuntos de Várzea Grande estejam aptos para o funcionamento. Durante a manhã de hoje, os técnicos da STU estarão colocando os novos equipamentos na Couto Magalhães, principal avenida do comércio várzea-grandense.


Fonte: Diário de Cuiabá

sábado, 18 de outubro de 2008

Calçadas são invadidas por veículos

Infração é cometida constantemente, inclusive no Centro, onde passagem costuma ser estreita. Alguns comerciantes ainda exploram como estacionamento.

Condutores de veículos desrespeitam sistematicamente o espaço reservado aos pedestres em Cuiabá. Na área central da cidade, a situação fica ainda mais complicada para aqueles que são obrigados a passar pela rua, devido à falta de espaço nas calçadas, invadidas pelos carros.

Conforme dados da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTU), estacionamento sobre o passeio – nas calçadas – é a sexta principal infração cometida na cidade, representando 6,48% de aproximadamente 3,5 mil infrações notificadas pelo órgão. Em primeiro lugar está a falta do uso do cinto de segurança, com 29,43%, seguida do uso do celular ao volante (20,36%), de parada em estacionamento regulamentado – pontos de táxi, vagas para idosos, farmácia, deficientes – (12,03%), locais onde é proibido estacionar (11,36%) e avanço de semáforos (9,08%).

De acordo com o coordenador de Operações e Fiscalizações de Trânsito da SMTU, Érico César de Arruda e Silva, falta uma legislação mais rígida que delimite o espaçamento obrigatório para as calçadas. “A falta de uma legislação prejudica o cumprimento da fiscalização”, disse o coordenador, se referindo às autuações cometidas em locais que comerciantes, empresários e lojistas garantem a exclusividade para seus clientes. Esses acabam invadindo a calçada.

Para a proprietária de um salão de beleza do centro da cidade que explora a área em frente ao estabelecimento para estacionamento, Fátima Maria Vieira, o governo deve criar mecanismos para regulamentar a questão dos espaçamentos das calçadas. “Eu pedi orientação para um amarelinho que me disse que não havia lei quanto a isso e me sugeriu que deixasse cerca de um metro e meio para calçada”, explicou sobre a frase “estacionamento exclusivo para clientes” escrita na fachada do salão. A propriedade está na rua Campo Grande, onde calçadas são estreitas. Seus clientes constantemente invadem o espaço dos pedestres.

Estimada pela SMTU em 300 mil carros, a crescente frota de veículos, segundo Érico, é um dos fatores que contribui para as ocorrências de infrações de trânsito, inclusive o estacionamento sobre o passeio. Segundo a SMTU, o espaço da calçada é variável e segue conforme a linha do terreno. “A partir do final da área privada, sentido à rua, o que sobrar é calçamento público”, explicou o coordenador.


Fonte: Diário de Cuiabá


Quebra-molas irregular rende indenização de R$ 135 mil a militar e família



O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou o município de São Gonçalo a indenizar em R$ 155 mil, por danos morais, ao militar da Aeronáutica Fábio Bahia, que receberá R$ 85 mil, e a sua família, cujos pais receberão R$ 35 mil cada um. A decisão é da 8ª Câmara Cível.Em 2003, Bahia dirigia sua moto na rodovia Amaral Peixoto quando perdeu o controle do veículo após passar por um quebra-molas irregular e sem sinalização instalado pela prefeitura.


De acordo com testemunhas, o obstáculo era pontiagudo e teria ocasionado vários outros acidentes.“Não se pode atribuir à própria vítima qualquer responsabilidade pela sua queda, sendo infundada a afirmação do município de que o autor não obrou com o cuidado necessário, até porque nem sequer havia sinalização no local”, afirmou a desembargadora Norma Suely Quintes, relatora do processo.


De acordo com o tribunal, Bahia sofreu traumatismo craniano grave, tornando-o totalmente incapaz para o trabalho. “Restou devidamente comprovado pela prova testemunhal que no local em que ocorreu o acidente havia quebra-molas instalado de forma irregular, sendo este o causador do acidente que vitimou o autor”, disse a magistrada.


Sábado, 18 de outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Veículo da SET tomba após "atropelar" roda na BA

Uma viatura da Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET) ficou suspensa após passar por cima da roda de um caminhão em Salvador.

O veículo da SET acompanhava o caminhão que estava sendo rebocado na avenida Paralela sentido centro. O eixo traseiro do caminhão quebrou e a roda correu pela pista. O carro da SET que seguia o reboque não conseguiu desviar e parou em cima da roda.

Segundo a Superintendência de Engenharia de Tráfego, o acidente aconteceu por volta das 9h e ninguém ficou ferido.


Fonte: Terra

Gaeco diz que cartel está de volta



A prática de cartel está de volta nos postos de combustíveis de Cuiabá. A afirmação é do promotor Célio Wilson, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), responsável pelas investigações da Operação Madona, deflagrada em abril deste ano para combater a prática criminosa. Na avaliação dele, a súbita alta no preço dos combustíveis da Capital mato-grossense verificada ontem em alguns postos da cidade é sinal de uma retomada no processo de cartelização.

De acordo com o promotor, providências estão sendo tomadas e novas provas estão sendo juntadas às investigações, podendo haver novidades nos próximos dias. Mas ele não adianta nenhuma ação do MPE sobre o caso. Já o promotor da Cidadania e do Consumidor do MPE, Ezequiel Borges, afirma que a restauração da cartelização no setor é evidente e que era uma "ilusão" pensar que a operação resultaria em uma queda nos preços e manutenção deles por muito tempo. Ele destaca que a situação é agravada pelo fato de oito postos que ainda estão sob efeito de liminar que limita a margem de lucro do álcool em 20% estejam descumprindo a determinação e vendendo o produto com uma margem bem superior à permitida.

"Estes postos "pensam" que a Justiça não está acompanhando o comportamento deles. Estamos observando e há casos de postos que estão sob o efeito da liminar e que em julho estavam com uma margem de 15% e agora está em 41%. Houve até flagrantes dias atrás de estabelecimentos vendendo com percentual de até 50%", diz ao adiantar que um levantamento feito recentemente vai resultar, em breve, em novos processos judiciais que serão ajuizados por ele.

Borges deixa claro que não participa das investigações da Operação Madona, mas explica que, não é porque alguns postos conseguiram derrubar a liminar que estes oito não têm de cumprir a decisão judicial. "O objetivo da liminar foi de fazer com que o preço fosse mais razoável e nos mesmos patamares praticados no país. Cuiabá é a Capital que tem os combustíveis mais caros. Não é possível que operações e liminares sejam insuficientes para manter os preços baixos".

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Derivados do Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT), Fernando Chaparro, afirmou via assessoria de imprensa, que a entidade não tem envolvimento com a suposta prática de cartel. Ele disse que o sindicato está de portas abertas para que a Justiça solicite os documentos que julgar necessário.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Fiscalização notifica mais de mil terrenos baldios irregulares em Cuiabá



A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades) notificou e multou 1237 donos de terrenos baldios em situação irregular, em Cuiabá, até o dia 15 de outubro. 1085 propriedades foram autuadas por terreno sujo e 152 multadas por não cumprirem com a determinação de limpeza.

O trabalho, que está sendo realizado em parceria com o Ministério Público, visa à segurança pública e à prevenção de queimadas urbanas. A Secretaria verifica os cuidados que são de responsabilidade de dono, como limpeza, construção de muro e calçada. A multa é repassada ao proprietário que, após dez dias da notificação, não atendeu as solicitações.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Osmário Forte Daltro, a atual gestão trabalha pela vigilância. "A ação da prefeitura busca evitar que terrenos sujos e com mato estimulem a violência e se transformem em focos de incêndio", esclarece.

Os grandes terrenos pela área central da cidade e os bairros com mais lotes vazios foram os primeiros a serem fiscalizados. Somente no bairro Santa Rosa, 400 terrenos foram notificados e 140 multados. Os valores dependem da irregularidade e a multa pode variar de R$ 300,00 a mais de R$ 2 mil.

Os fiscais circulam pelos bairros e levantam o número de terrenos e a localização exata dos que estão irregulares. Em um segundo momento, identificam os proprietários. Segundo a Coordenação de Fiscalização, todo o procedimento é demorado porque alguns bairros possuem áreas invadidas, dificultando a identificação do proprietário.

Queimadas- Os donos de terrenos que sofreram queimadas também são multados. 817 autos de infração foram registrados pela Diretoria de Gerenciamento Urbano da Smades e estão sendo acompanhados pelo Ministério Público e Juizado Volante Ambiental. Como provocar queimadas é crime, as notificações estão sendo processadas como crime ambiental. As multas podem variar de R$ 2 mil a R$ 6 mil.

O secretário afirma que a fiscalização trabalha o ano todo e não somente no período de funcionamento do Quadrante-programa da prefeitura que combate queimadas urbanas.

"Estamos nos empenhando para conscientizar as pessoas a manterem os terrenos limpos, pois além dos malefícios à saúde, o terreno sujo é foco propício a queimadas. E queimada é crime. Todos precisam fazer a sua parte”, conclui.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Motorista que atropela pedestre deve comprovar excludente de culpa




Motorista que atropela pedestre deve comprovar excludente de culpa

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso não aceitou o argumento de que vítima teria sido a principal responsável por um acidente de trânsito ocorrido em 2001 e rejeitou recurso de apelação criminal interposto em favor do motorista envolvido no acidente. No entendimento dos integrantes de Segundo Grau, há prova testemunhal harmônica e segura no sentido de que o motorista trafegava com imprudência na via, vindo a atropelar a vítima. Além disso, na avaliação dos magistrados, não houve comprovação da causa excludente da culpabilidade (Recurso de Apelação Criminal nº 42359/2008).

O acidente ocorreu em março de 2001, por volta das 7h15, em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá). O apelante conduzia um ônibus quando ao virar numa rua, subiu na calçada e atropelou a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu. Em Primeira Instância, foi condenado a dois anos e cinco meses de detenção em regime aberto por homicídio culposo na direção de veículo automotor, conforme art. 302 da Lei nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro). A pena foi substituída por duas restritivas de direitos: prestação de serviço à comunidade ou entidade pública e limitação de fim de semana e teve também a habilitação suspensa por quatro meses.

Nas alegações recursais, a defesa, pediu a absolvição sob argumento de que o acidente se deu por culpa exclusiva da vítima. Aduziu, ainda, que o laudo pericial de reconstituição do acidente foi falho e omisso, que teria primado muito mais pelas dúvidas do que pelos esclarecimentos que trouxe aos autos. No final, pleiteou, alternativamente, pela desclassificação da imputação para o delito tipificado no art. 303 do Código Penal: lesão corporal culposa.

Para o relator do recurso, desembargador Paulo da Cunha, os elementos constantes dos autos autorizam a condenação do apelante porque a prova pericial revelou a conduta imprudente dele e as testemunhas apontar que trafegava com imprudência. Salientou que a lei define homicídio culposo como sendo a conduta voluntária que produz um resultado não querido, mas previsível, de tal modo que podia ser evitado.

Além disso, o magistrado registrou que mesmo que a vítima tenha concorrido para o acidente, não excluiria a responsabilidade do apelante, porque no direito penal pátrio não se admite a compensação de culpas.

Participaram da votação o desembargador Manoel Ornellas de Almeida (1º vogal) e o juiz substituto de Segundo Grau Carlos Roberto Correia Pinheiro (2º vogal convocado). A decisão foi unânime.


Coordenadoria de Comunicação Social do TJMTimprensa@tj.mt.gov.br(65) 3617-3394/3393

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Governo do Rio Grande do Sul gasta R$ 210 mil na compra de dez motos Harley-Davidson

Dez motos Harley-Davidson, avaliadas em R$ 21 mil cada uma, foram entregues hoje (13) pela governadora Yeda Crusius (PSDB) ao Comando Rodoviário da Brigada Militar para patrulhamento nas estradas gaúchas.

As motos são do modelo FLHTP Police, de uso exclusivo das polícias. Os veículos, os mesmos comprados para o Pan do Rio de Janeiro em 2007, têm 1.687 cilindradas, autonomia de 300 quilômetros e pesam quase meia tonelada. Segundo o comando rodoviário da Brigada Militar, 18 soldados do pelotão de motos ficaram uma semana realizando curso de atualização para conduzir as motos.

Os veículos, entretanto, não serão utilizados em operações ostensivas de combate ao crime. A preferência de uso, nesse caso, será para escolta e controle de tráfego em grandes eventos.


No caso de patrulhamento rodoviário, a Brigada Militar utiliza motos de 500 a mil cilindradas em função da agilidade e do custo de manutenção. Um veículo de patrulhamento com essas características chega a custar um terço de uma Harley, cerca de R$ 7 mil. Vale ressaltar que estes preços não são os praticados pelo mercado, pois se referem a licitações públicas.


A governadora salientou, na solenidade de entrega do novo aparato de segurança, que desde 1995 o Estado não adquiria motos potentes que garantam a qualificação das operações policiais. Além das motos, quatro viaturas Ford Focus, discretas (sem pintura), foram entregues ao Comando Rodoviário. As unidades custaram R$ 60 mil cada.


O governo do Estado investiu R$ 450 mil na aquisição dos veículos através de convênio entre a Brigada Militar e o Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem). As motos se juntam ao contingente de oito veículos utilizados pelo Comando Militar em operações rodoviárias. A governadora disse que o investimento foi possível porque houve um crescimento de 23% na receita do ICMS em 2008.


As viaturas discretas atuarão nas estradas e também darão suporte às ações de inteligência. De acordo com o comandante-geral da BM, coronel Paulo Mendes, os veículos são estratégicos para combater o tráfico de drogas e o contrabando - grande parte desses crimes, segundo ele, é praticada por estradas estaduais. O coronel disse que o investimento é "fonte de energia" para os policiais. "Nossa retribuição será dada com trabalho e dedicação", afirmou.


Adquiridas por pregão eletrônico, as motos seguiram direto do Palácio Piratini, sede do governo estadual, para a Oktoberfest da cidade de Igrejinha, distante 82 quilômetros de Porto Alegre.


UOL Notícias

Agente de trânsito é perseguido e acumula R$ 1.700 em multas



Segundo polícia, motorista apresentava sinais de embriaguez.
Para ele, detenção foi 'abuso de autoridade'.

Um agente de trânsito de 33 anos foi detido em Porto Alegre, no domingo (12), depois de cometer diversas infrações. Ele foi perseguido por policiais rodoviários federais entre a BR-290 e o centro da capital gaúcha. Em um trecho de 15 quilômetros, o motorista foi autuado nove vezes, com infrações que acumularam mais de R$ 1.700 em multas e 43 pontos na carteira de habilitação.

O agente chamou a atenção dos policiais depois que passou em um ponto próximo à Avenida Assis Brasil. Segundo a polícia, ele dirigia em alta velocidade e, após a abordagem, se negou a fazer o teste do bafômetro. Os policiais registraram um termo de constatação de embriaguez, alegando fala arrastada, hálito alcoólico, exaltação, agressividade e roupas desalinhadas.

Em entrevista ao "Zero Hora", o motorista disse que não estava embriagado e não se negou a fazer o teste do bafômetro. "Eu não estava bêbado. Eu tomei uma garrafa de energético para ficar mais alerta na estrada, não é tu encher a cara e beber", disse. Para ele, a detenção foi "um abuso de autoridade".

O caso surpreendeu diretores da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O diretor de Trânsito e Circulação, Sérgio Marinho, disse que o agente não estava em serviço e que, por isso, não tinha nada a comentar. A partir desta segunda-feira (13), a situação do agente deverá ser analisada pela empresa.

*(Com informações da RBS TV e do Zero Hora)

sábado, 4 de outubro de 2008

Justiça nega HC a condutores sobre teste

Desembargadores decidiram, esta semana, que motoristas flagrados dirigindo alcoolizados têm que passar pelo bafômetro, o que não é constrangimento


Para quem se recusar a se submeter ao teste do “bafômetro”, a desculpa de que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo vai deixar de funcionar. Nesta quinta-feira, a Turma de Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça recusou três pedidos de habeas corpus de motoristas de Cuiabá. Para os magistrados, o teste do bafômetro, previsto na chamada “Lei Seca”, não configura constrangimento ilegal e o motorista deve fazê-lo quando abordado por autoridades policiais.

A Lei 11.705/2008, popularizada como Lei Seca, impede qualquer motorista de dirigir alcoolizado e prevê o teste do bafômetro para detectar vestígios do consumo de álcool, como medida administrativa. Os três motoristas que impetraram pedido de salvo conduto alegaram que correriam o risco de sofrer constrangimento ilegal por parte das autoridades que os obrigassem, durante as blitze na Capital, a produzir provas contra si.

Os motoristas pretendiam que, diante de suas recusas em realizar o teste do bafômetro, as autoridades policiais fossem impedidas de aplicar-lhes multas, apreender as carteiras de habilitação e os veículos ou conduzir-los à delegacia e ao Instituto Médico Legal. As penalidades estão previstas no Código Brasileiro de Trânsito e sua aplicação foi sustentada como inconstitucional pelos motoristas.

A suposta inconstitucionalidade é descartada pela desembargadora Shelma Lombardi Kato. Ela diz que não há, na aplicação das penas, qualquer medida de constrição à liberdade de ir e vir. A infração gravíssima de dirigir sob efeito de álcool ou de substâncias psicoativas implica em penalidade administrativa, prevista no Código Brasileiro de Trânsito, e não há previsão legal de prisão do infrator. Assim, não existe o risco de constrangimento ilegal apontado pelos motoristas e os pedidos impetrados de habeas corpus não são os modos apropriados de se questionar a lei.

Em relação à produção de provas contra si, a desembargadora esclarece que a garantia de se permanecer calado não impede a ação das autoridades, após o fato ou antecipadamente, para evitar que se concretize uma situação de perigo. Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo considera que a concessão dos habeas corpus significaria uma “alforria” para se dirigir alcoolizado.


Fonte: Diário de Cuiabá (edição: 12233)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Mercedes-Benz importará o minúsculo Smart para o Brasil em 2009

Versão Fortwo vem para concorrer com o Mini nos compactos de luxo. Com motor 1.0 de três cilindros e 71 cv, o modelo alcança 145 km/h.

No mundo dos compactos de luxo, em breve, os veículos Mini ganharão um concorrente de peso no Brasil, o Smart Fortwo. O chefe de projeto de produtos da Smart, Peter Moose, revelou ao G1 durante o Salão de Paris que a Mercedes-Benz (dona da marca) tem projeto para levar o carrinho ao mercado brasileiro de forma oficial em 2009 (alguns exemplares já foram importados de forma independente). "Lançaremos os modelos da Smart na China e no Brasil no ano que vem", afirmou Mosse.

Smart chega para concorrer com o Mini, outro compacto de luxo

SALÃO DE PARIS


Compacto e ecônomico, o Smart faz parte da nova gama de carros que traça a futura tendência da indústria automobilística, assim como o Mini e outros "pequenininhos". De acordo com o executivo, os próximos anos serão muito favoráveis à venda dos modelos, devido ao perfil do carro – além de compactos, são mais econômicos e menos poluentes.

Os primeiros carros começaram a ser vendidos em 1998. Agora, dez anos depois e presente em 37 países, somente o Smart Fortwo possui um milhão de unidades comercializadas. "Na Itália vendemos mais de 30 mil unidades por ano." Mas até os mercados mais conservadores começam a abrir as portas para o carrinho. Nas ruas de Paris, a notória presença do Smart já começa a fazer parte da paisagem das ruas da cidade.

Mas a aceitação francesa não foi fácil, devido à resistência a marcas estrangeiras. "Se no lugar do símbolo da Smart estivesse o da Renault, as vendas seriam bem maiores", avaliou. De acordo com Moose, por ano são vendidas 2 mil unidades dos modelos Smart na França.

Smart elétrico (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)

Na tomada

Com o aumento do sucesso em solo francês, nada melhor que o Salão de Paris para apresentar pela primeira vez ao público o Smart Fortwo elétrico, equipado com baterias de íons de lítio. O carro deverá ser comercializado a partir de 2012. Porém, uma pequena série especial será produzida em 2009 e vendida para clientes selecionados. "O Smart elétrico é uma realidade", observou o chefe do projeto. Segundo ele, o desafio ainda está na autonomia da bateria. Quando for lançado em grande escala, o foco de vendas será nos Estados Unidos, Canadá e Europa.

Fiscalização eletrônica já!

Silvio Furtado

Sabemos que o excesso de velocidade nas vias urbanas e rodovias brasileiras é uma das principais causas de acidentes de trânsito no país. Nas cidades, além do excesso de velocidade, o que mais causa acidentes é o desrespeito ao sinal vermelho do semáforo.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em vigor, estabelece em seu art.1.º, § 2.º que o trânsito seguro é direito de todos e DEVER dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito (aqui se encaixa a Prefeitura de Cuiabá como órgão executivo municipal), a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

Assim, a autoridade responsável pelo trânsito, dentro de sua circunscrição e suas competências, deve criar condições para o trânsito seguro. Para isso o ideal seria que a Prefeitura de Cuiabá implantasse equipamentos de fiscalização eletrônica de veículos nos locais de risco, protegendo a vida de todos.

A fiscalização eletrônica é indicada, pois inibe a circulação de veículos em velocidades incompatíveis com a segurança de motoristas e pedestres, inibe o avanço do sinal vermelho do semáforo, melhora a mobilidade e a qualidade de vida do cidadão nas cidades, buscando a eliminação do número de vítimas graves e fatais e reduzindo os danos e perdas dos acidentes que não puderam ser evitados.

São indicados diversos tipos de equipamentos na fiscalização eletrônica.

Os Fotossensores são equipamentos eletrônicos instalados em locais definidos e em caráter permanente, que detectam o avanço ao sinal vermelho e a parada do veículo sobre a faixa de pedestre na mudança de sinal luminoso. Esse equipamento seria muito útil nos conjuntos semafóricos de Cuiabá, haja vista, termos semáforos eletrônicos modernos, mas geralmente sendo desrespeitado pelos condutores, principalmente de motocicletas. Em Cuiabá poderiam ser instalados nos conjuntos semafóricos da área central, bem como nas avenidas de grande fluxo como Rubens de Mendonça, Miguel Sutil, Fernando Correa da Costa, Carmindo de Campos, Beira Rio e outras.

A Lombada Eletrônica é adequada para vias que necessitem de fiscalização permanente para assegurar a circulação de veículos dentro do limite máximo de velocidade regulamentado. A estrutura ostensiva da Lombada Eletrônica contribui para condicionar os condutores a respeitar a velocidade, sendo indicada para áreas com restrição de visibilidade e de conflito pedestres x veículos. Poderia ser instalados em frente às escolas, shoppings, hospitais, universidades, entre outros.

Os Radares Fixos – conhecidos como Pardais – são medidores de velocidade instalados em locais definidos e em caráter permanente. A infração é registrada por uma máquina fotográfica, acoplada a um microcomputador, onde é gravada a imagem digitalizada do veículo detectado acima da velocidade permitida. Seria ideal em Cuiabá nas Avenidas Fernando Correa da Costa, Miguel Sutil, Edna Affi, República do Líbano e outras que a equipe técnica detectar através de estudo e projeto.

Aliados á fiscalização eletrônica, os fiscais municipais de trânsito poderiam focar seu trabalho em atividades operacionais, atendimentos a munícipes condutores e pedestres, acompanhamento de eventos públicos, projetos educacionais para o trânsito, interdições e operações emergenciais, como colisões, atropelamentos e outros sinistros. E na fiscalização, poderiam atuar mais efetivamente na repressão ao estacionamento irregular, coisa muito comum na capital.

Em Cuiabá temos ferrenhos defensores da não implantação da fiscalização eletrônica. Porém é prerrogativa do município instalar os equipamentos. Se houver decisão nesse sentido, se os equipamentos forem instalados respeitando a Lei, com contrato e licitação legítimos, ninguém poderá fazer nada contra, a não ser respeitar. E é isso que a população ordeira de Cuiabá espera do próximo prefeito.

Trânsito seguro é direito de todos e DEVER do órgão executivo de trânsito, por isso eu como cidadão cuiabano defendo a instalação da fiscalização eletrônica e acredito que não estou sozinho nessa luta.

Silvio Furtado de Mendonça Filho