Um verdadeiro descaso está ocorrendo neste momento na administração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, popularmente conhecido como SAMU, criado pelo governo federal, no início da gestão Lula, pelo ex-ministro Humberto Costa (Saúde), com objetivo de atender os casos de urgência e emergência para a população carente.
Em Mato Grosso, especialmente em Cuiabá e Várzea Grande, o que pode se constatar é uma verdadeira negligência, porque o SAMU está deixando os casos graves quando solicitados.
Quando o serviço é solicitado, a Central do SAMU alega, através de seus responsáveis e do médico-regulador, que um determinado caso não merece atenção, sem haver o deslocamento da unidade móvel para o atendimento. Ora por não haver médico, ora por não haver unidades suficientes para os atendimentos.
Enquanto isso, a reportagem do Olhar Direto já flagrou unidades do SAMU paradas em frente a supermercados com a equipe fazendo compras. E até mesmo parando em porta de restaurante para almoçar e enquanto isso a população que necessita desse atendimento fica a deriva.
Em outra ponta, segundo fontes da Secretaria de Segurança Pública, existe a clara intenção dos responsáveis pelo SAMU em denegrir imagem do Corpo de Bombeiros, instituição que é altamente respeitável e que sempre prezou pela agilidade nos atendimentos quando os serviços estavam sob comando da instituição.
"Hoje, o SAMU nem coordenador tem e quem faz o papel é um funcionário da Central de Regulação da Secretaria de Saúde, que, em reuniões naquela pasta, tem deixado muito claro que o Corpo de Bombeiro não tem preparo e nem condições para manter a parceria com o SAMU, o que uma afirmação absurda, pois a corporação é altamente qualificada", disse a fonte ouvida pelo Olhar.
Outra falha grave pode ser observada no serviço de atendimento e a triagem. Enquanto o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), que funciona no prédio da Sejusp, tem um alto nível tecnológico, inclusive com controle estatísticos dos atendimentos e sistema anti-trote, a Central de Regulação do SAMU tem falhas e a incompetência grassa.
"Sem contar que eles (os responsáveis pelo SAMU) não detêm o conhecimento científico e nem a experiência que o CB tem", disparou a mesma fonte.
Já em Rondonópolis, a simbiose entre o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura daquele município e o Ministério da Saúde é mais do que perfeita. Lá, os bombeiros atuam junto com médicos e enfermeiros sem qualquer problema e a central de regulação fica dentro do quartel do Corpo de Bombeiros.
Em Cuiabá e em Várzea Grande, reina a indisciplina e o SAMU prefere caminhar sozinho e de forma sofrível, enfrentando graves problemas, porque prevalece interesses políticos mesquinhos de grupelhos.
Olhar Direto
Um comentário:
intiresno muito, obrigado
Postar um comentário