Hélio Silva propaga o marketing de "papa-corrupto". Nunca tinha ocupado cargo comissionado antes. Na SMTU acabou entrando em conflito com seu colega de partido, o secretário Elismar Bezerra, por este centralizar as ações e não dar abertura de trabalho para o adjunto. Mesmo fora da gestão Santos, pré-candidato à reeleição, Hélio Silva disse que vai insistir na tese de que o PPS deve emplacar candidatura a vice da chapa do tucana. Entre as opções, ele cita a ex-secretária de Estado de Saúde, médica Luzia Leão, e o vereador Ivan Evangelista. "Se não tivermos a chance de compor na majoritária, vamos procurar outras alternativas", avisa Hélio, secretário-geral do PPS da Capital.
O sociólogo sempre atuou na oposição. Anda "armado" politicamente para o ataque, até mesmo a velhos companheiros do PPS. Não admite desvio de conduta e diz primar pela probidade administrativa. Em 1996 concorreu a vereador, pelo PT. Não se elegeu. Em 2006, uma década depois, tentou alçar vôo com sua candidatura a deputado federal, explorando o slogan de "papa-corrupto". Improvisou uma grade sobre a corroceria do seu veículo Pampa e, dentro, bonecos simbolizando políticos corruptos e símbolos que lembram os escândalos do "caixa 2 do PT", "mensalão" e "sanguessuga".
Em sua campanha para deputado, percorreu algumas regiões. O resultado das urnas foi decepcionante. Teve apenas 1.557 votos. Agora, Hélio se mostra animado como pré-candidato a vereador, mas enfrenta um outro obstáculo: a resistência da família. Sua esposa Liege Silva, funcionária do Judiciário federal, entende que uma campanha eleitoral é um tanto desgastante e que, por isso, discorda da candidatura do marido.
Autor: RDNews
Nenhum comentário:
Postar um comentário