terça-feira, 22 de abril de 2008

Salgadeira, "Portão do Inferno" e Véu de Noiva devem ser fechados


O secretário Estadual de Turismo, Yuri Bastos, confirmou que irá pedir junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - responsável pela administração do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães - a interdição imediata dos principais pontos turísticos do local. Nesta segunda-feira, feriado de Tiradentes, parte do "paredão" do Véu da Noiva, um dos pontos de maior atração turística da região, desabou e deixou 19 pessoas feridas, cinco em estado grave.

O secretário disse que pedirá interdição de todo o Complexo Turístico do Véu de Noivas, da Salgadeira e do Portão do Inferno. "Vamos intensificar ainda a fiscalização para que não ocorra o tráfego de caminhões pesados, que é proibido nesta rodovia", disse, completando que irá propor também que seja contratada uma empresa para fazer uma análise de segurança em todos os principais pontos turísticos da região. Assim que soube do acidente o secretário se deslocou até o local para prestar toda a assistência necessária.

"Sabemos que o Véu de Noivas é um dos locais mais visitados de Chapada e que as pessoas apreciam fazer trilhas no lugar. Pensando em oferecer uma melhor infra-estrutura para o parque esta semana nós nos reunimos com uma equipe da prefeitura de Chapada para discutirmos melhorias. Uma delas é a construção de uma passarela para que as pessoas possam descer com maior segurança até o Véu de Noivas", ressaltou.

Um grupo de 25 pessoas da Igreja Assembléia de Deus fazia trilha no local quando um barranco cedeu, ferindo cinco pessoas da equipe de excursão. Assim que o acidente ocorreu as equipes de resgate de Cuiabá e Chapada foram acionadas. Cinco ambulâncias do SAMU, além de equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local. O resgate já foi concluído.


Site 24 Horas News


Fotos de Flávio Vasconcelos

"Estava a passeio quando ouvi um forte barulho, semelhante a um trovão, e percebi que parte do paredão ao lado da cachoeira desabou". (Flávio Vasconcelos)





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